BRANCO
Alvo da investigação
miro o corpo
e atravesso as cores
onde se esconde.
Branco: o susto invade
o dia sem segredos.
Observo o olho semicerrado
com que a arma mira
o condenado.
Branco: a memória cede espaço
ao presente. O tiro parte.
Olho o alvo investigado
na constância do pecado.
Branco: intercalada cor
sem novidade.
(Pedro Du Bois, inédito)
Um comentário:
Caríssima Jânia,
Agradeço pela sua leitura e divulgação. Gostei muito do Blog, parabéns.
abraço,
Pedro
ps: em Natal, por acaso, você conhece uma artista plástica de nome Josi?
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