quinta-feira, 28 de maio de 2020

AO APAGAR DAS LUZES POR JANIA SOUZA

Um poema sem vergonha
cabido
chega ao apagar das luzes

Não aceita despedida

quer percorrer
meus dedos, poros, boca

Arranca a camisola da fantasia

debruça-se sobre a página da melancolia
desbotada
pela preguiça dessa criatividade
escondida na própria teimosia

Escancara meus verbos

só para sentir a força
desse verso tão desconexo
roto em significado
saído das entranhas do mundo

Não explica a razão da invasão

mas senta-se a luz de vela
e vela minha preocupação

Ambiguidade

há na cara desavergonhada
da empáfia e da descabida conexão

Meia noite

apagam-se as luzes
o verso tira o sono
o papel clama ressurreição



sábado, 23 de maio de 2020

ABRAÇO DA AUTORIA DE DIULINDA GARCIA - fonte: Facebook

ABRAÇO
Dentro de um abraço
Tudo que se pensa
Sofre e teme
Aquieta-se
O futuro não assusta
A dor se esquece
A alma se acalma
O frio se aquece
Dentro de um abraço
A palavra cala
O tempo espera
O silêncio fala.
Diulinda
Garcia

quinta-feira, 14 de maio de 2020

TEXTO DA SEGUNDA, EDIÇÃO DO JORNALISTA, ESCRITOR CEFAS CARVALHO



Cara(o) amiga(o),

Bom dia! Segue abaixo o tradicional Texto da Segunda. Hoje, envio o seguinte:

1 - Envio conto de minha autoria, "Lana", já postado neste espaço, mas que repito por ter sido selecionado para a coletânea "Entrelinhas", publicado pela editora paulista Andross. Para adquirir o livro (com 80 autores e 280 páginas) basta entrar em contato comigo. Para ler mais textos, meus, cliquem www.cefascarvalho.blogspot.com

2 - "Fícus-benjamins", conto do ótimo Clauder Arcanjo, autor de "Licânia".

3 - A crônica "Picolé de Coco", do jornalista e escritor Leonardo Sodré (www.becopress.blogspot.com)

4 - Enviado pela amiga Clotildde Tavares, crônica do mestre Bráulio Tavares: "A monocultura sexual".

5 - Conto "Meia-noite", da escritora, dramaturga e atriz Cláudia Magalhães. Mais textos dela no www.teatroclaudiamagalhaes.blogspot.com

É isso. Boa leitura e fique em contato.





Lana

Cefas Carvalho



Chamava-se Lana, como na canção de Roy Orbison. Ela era bela e triste, como todas as canções do Roy. Conheci-a em um bar, lugar sagrado onde geralmente conhecemos as pessoas importantes que marcam a nossa vida. É tolice tentar descrevê-la. Bem sei que não tinha uma beleza convencional, tampouco era dona de imensos olhos azuis, como nos clichês românticos. Era bela e normal. Estava sozinha na mesa, iluminando o local com seus olhos melancólicos e oblíquos, como diria Machado de Assis de sua Capitu. Ganhei coragem para abordá-la e me convidei para sentar à sua mesa. Ela concordou, disse como se chamava – Lana... – e conversamos sobre tudo e sobre nada... Compartilhamos nossas tristezas, rimos das nossas parcas alegrias nesta vida, descobrimos que ambos estávamos sozinhos e à deriva, tanto naquela noite como na própria vida, e por fim convidei-a para passar a noite no meu apartamento. Compramos uma garrafa de vinho tinto barato, pegamos um táxi e nos trancamos em nosso pequeno universo. Foi uma noite inesquecível, com Lana em meus braços...daquelas noites que não deveriam terminar nunca. Terminados os jogos amorosos, cogitei pedir seu número de telefone e perguntar onde ela morava, e talvez jurar aos seus pés que queria vê-la mais mil vezes, mas considerei que quando acordássemos, pela manhã, eu faria tudo isso e muito mais. Dormi o sono dos justos e dos exaustos de tanto amar. Acordei com uma leve ressaca por volta das onze e quando dei por mim, percebi que Lana não estava mais no quarto. Não estava mais no apartamento, havia ido embora. Dando uma geral pela casa, percebi que tudo estava em ordem, ela não levara nada, mas também não deixara nada. Talvez só ainda mais tristeza dentro de mim. Recordei, mais melancólico do que nunca da canção de Roy Orbison: Oh beautiful Lana...







Fícus-benjamins

Clauder Arcanjo



Antes de entrar, era um domingo, avistei-a serena. Ao canto da calçada,
sem atrapalhar a passagem dos pedestres, e ofertando a sua sombra
encorpada (bendita, neste nosso mundo tão tomado pelo calor e pela pressa)
e o seu verde escuro. Sempre quando a olhava, vinha-me à lembrança os
benjamins de Licânia. É claro que os da minha terra são quase seculares,
mas não é porque alguém é novo que não é digno de nota, nem de crônica.
Ela detinha um porte mais fechado; sempre mais buliçosa, rumo aos céus, do
que a sua irmã plantada na minha calçada. Não sei se a mão de quem a
plantou (dizem que, com plantas, a mão do jardineiro tem mais peso sobre a
saúde dos vegetais do que mesmo o solo, a água e o ar) era mais sadia do
que a minha. O que sei, e disso não posso fugir, é que você demonstrava
mais saúde, um modo de viver mais radiante.
Ao chegar, de pronto, lembro-me bem, ainda dentro do pequeno vaso, havia
em seus primeiros brotos a seiva viva da força da terra. Nunca a encontrei
murcha, registre-se. Até constatava que você era menos aguada do que o meu
fícus (diversas vezes, levando água para a minha plantinha que lutava
contra a morte na frente de casa, despejava os canecos restantes nas suas
raízes e folhas, e você agradecia com um farfalhar trigueiro).
Comprei adubos, contratei podadores conceituados, procedi a mudanças no
horário de regar a minha... nada, nada. Ela continuava borocoxô, e você
divina. Ninguém rivalizava com a sua pujança, concluí. O que é da árvore,
o vento não come; improvisei uma paráfrase a um conhecido dito popular.
Certo dia até cheguei a pensar que vocês eram de espécies diferentes. Não
se justificava, tecnicamente falando, tanta disparidade. Em estatura, em
copa, em brilho, e em ramaria. No entanto, um agrônomo amigo evidenciou,
cientificamente, com fotos e nome em latim, a irmandade incontestável de
vocês. Capitulei, a questão devia ser de foro íntimo.
Não nego que, numa tarde longínqua, parti para um diálogo às claras com a
ingrata que, apesar de todo o meu zelo, bem como dos auxiliares — Edílson,
Ângela, Eva, e, eventualmente, seu Ciro —, permanecia esquálida, com uma
copa chinfrim, numa folhagem mais afeita à vítima de uma seca inclemente.
Não obtive sucesso, até acho que o tiro saiu pela culatra. No dia
seguinte, notei, na outra, um riso verde-esperança, e, na minha, sinais de
uma árvore deprimida.
“Como deprimida?”; você há de me indagar, caro leitor. Sim, deprimida.
Você nunca viu um vegetal em crise de depressão? Pois existem, sim. São
tristonhas, seus galhos não balouçam ufanos, e sim se deixam ser
balançados, de uma forma desidiosa; as raízes mostram claros sinais de
rugas, apesar da pouca idade, o verde descamba para o desbotado, as folhas
caem a olhos vistos, e o alto da copa apresenta sintomas evidentes de quem
quer ir ao chão e não aos céus.
Pois bem, a minha, depois do referido monólogo, via-se em
‘papos-de-depressão’, de funda depressão. E você, árvore vizinha, com
inequívocos indícios de quem, cada vez mais, estava de bem com a vida. Se
não me engano, encontrei-a mais esbelta e maior, com uma cabeleira digna
de registro. Nesse exato instante, ao invés de um carro sob os seus
galhos, dois. Eu sei que eram dois fuscas, mas eram dois. A minha,
desolada, não ofertava sombra suficiente sequer para um velocípede.
É hora de voltar ao domingo, foi lá que iniciei esta crônica, chega de
tanta digressão. Pois bem, entrei, meti-me na leitura de Guimarães Rosa, e
perdi a noção do tempo. Altas horas, recolhi-me. Ao fechar portas e
janelas, relâmpagos singravam o horizonte. “Vai cair um pau d’água!...”;
pensei.
Mal fechei a boca, um trovão reboou próximo. Benzi-me, redobrei a reza, e
enfiei-me na cama. Em minutos, a cidade estava sob forte aguaceiro. Como
há tempo não assistia. Uma seqüência de relâmpagos e trovões de
amedrontar. Meu Mateus acordou-me, e pediu-me licença para dormir com a
gente. “Estou com medo, pai!”; proferiu, de olhos arregalados. “Eu também,
filho!”; respondi, de olhos mais arregalados ainda. Dois medrosos sobre o
mesmo leito. A hereditariedade do medo. Não incluo a Biscuí nessa
contabilidade de aflitos, visto que ela respondia às trovejadas com o
ronco dos inocentes. Em minutos, pai e filho, irmanados no pânico. Não sei
quem tremia mais, isso pouco importa. O assunto desta crônica é uma
árvore, não o medo do cronista, e do filho do cronista.
Graças a Deus que, alta madrugada, a chuvarada aquietou-se.
Como depois da tempestade vem a bonança, o dia nasceu, e o sol surgiu.
Levantei, abri janelas e portas para saudar a manhã, e recebi a terrível
notícia. “Seu Clauder, a árvore da vizinha foi ao chão!”
Confesso que, de início, não acreditei. Abri o portão e... Sobre a calçada
e o asfalto da rua, jazia o corpo da outrora rainha da calçada.
Aproximei-me e levei as mãos às suas folhas, já um tanto murchas. As
raízes, expostas, pareciam os dedos de um esqueleto ainda com os sinais da
dor.
Um sentimento de pesar me assomou ao peito. Tanta energia posta ao chão!
Tanta vitalidade posta abaixo! Uma hora depois, uma serra elétrica roncava
sobre o seu tronco, esgarçando os seus membros, a triturar a ramaria... Ao
cortá-la, uma seiva abundante banhou a lâmina assassina. “Eutanásia
vegetal!...”; concluí. Presenciei a dor de uma árvore no seu último
suspiro. O mundo pedia passagem, um simples benjamim não poderia obstar os
compromissos da vida.
Dei as costas, medo de deixar escapar uma lágrima, e voltei para casa. Com
pouco, seus restos mortais eram removidos para o lixão. Viraria adubo,
quem sabe. Antes de entrar, pus os olhos na minha pequena árvore. Notei
que seus galhos estavam mais ativos, um incomum brilho de contentamento em
seu raquítico tronco. Existirá inveja, e vingança, até mesmo entre os
vegetais?











Picolé de coco



Leonardo Sodré



Houve um tempo em que eu, menino gordinho e sem nenhuma maldade, era uma espécie de referência na minha casa. Filho primeiro de um casal que havia vindo do interior da Paraíba nos anos 1950 era tratado como um troféu. Recebia todas das benesses da idade, o que incluía copos de alumínio com picolés de coco que minha mãe me servia ao entardecer daqueles tempos da rua Manoel Dantas, em Petrópolis.



A gente se sentava no muro alto da casa da esquina da rua Ana Néri, onde morávamos, para esperar o meu pai ao entardecer. Era difícil vislumbra-lo nos finais de tarde, vindo da direção da avenida Deodoro, a pé. Ele era boêmio. Não costumava chegar cedo da noite, mas sim, cedo do dia. Entretanto, vez por outra, digamos, lotericamente, ele vinha. Era uma alegria! Foram poucas vezes naquele tempo, confesso. Mas, quando ele surgia com aquele paletó de linho branco, todo amassado, era como um presente. Eu torcia para que aquele milagre fosse diário. Nunca foi, mas o que foi, foi bom.



O picolé abundante de coco era o mote para irmos esperar papai. Eu devia ter uns cinco anos de idade. Mamãe, 24. Tão solitária como as noites que avizinhavam os seus dias. Linda e resignada; conhecia a boemia pela mão de Omega Sodré, meu avô. Sabia que a espera nunca poderia ser concretizada totalmente. Talvez por isso gostasse tanto, como até agora de um saguão de aeroporto: pode atrasar, mas alguém, vai chegar. Quanto a mim, estava na minha inocência saciado pelo picolé de coco. Tão gostoso, que duvido que alguém fizesse um melhor do que a minha mãe. Hoje, sei que aquele capricho não era para mim: era para o meu pai.



Era um paraíso desejado. Uma vontade danada de que ele estivesse ao seu lado todas as noites. Mas, ele nunca estava.



Hoje, passado quase cinco décadas, vejo-a ainda esperando. Minha mãe nunca deixou de esperar. Às vezes espera por mim, outras vezes pelos netos. Às vezes mostra um semblante triste que revela aquela mesma solidão que viveu quando era uma jovem senhora, numa cidade desconhecida. Mamãe nunca deixou de esperar. Ela conhece a solidão como ninguém, talvez até academicamente, se houvesse academicismo para mensurar a solidão. Mas ela é poética e dribla a morte com a suavidade da música, com alegria e uma vontade tão grande viver, que inimaginável vê-la um dia morrer.



E, continua a fazer deliciosos picolés de coco.















A monocultura sexual



Braúlio Tavares



As letras do forró eletrônico não me escandalizam. Posso fazer (e já fiz) poemas que deixariam essa rapaziada com o rosto enrubescido. São uns amadores. A crítica que faço à música deles, portanto, não é uma crítica moralista de quem se escandaliza com versos de safadeza. Pelo contrário! O verso e o romance de safadeza são uma nobre arte. Olhem aqui na minha estante, e verão de Henry Miller a Aretino, do Marquês de Sade a Carlos Zéfiro, e de Bocage aos romances em versos que Ariano Suassuna, em seu estudo dos ciclos do cordel, classifica como “folhetos de safadeza e putaria”.


Essas coisas fazem parte da cultura, companheiros. Sempre fizeram e sempre o farão. O problema da pornografia é quando ela passa a ser usada sistematicamente, como uma monocultura arrasadora. A pornografia pode virar algo como a cana-de-açúcar ou a soja, que precisam viabilizar lucros cada vez mais rápidos, mesmo que o preço seja a destruição de todas as outras culturas em volta. A pornografia tem seu lugar e sua função. Ela se transforma num problema quando vira uma indústria tão lucrativa que extingue tudo que há em redor. Uma coisa é o forró malicioso, feito por um cara que teve uma boa idéia, uma idéia que admite uma dupla leitura com sentido erótico, e faz uma música com ela. Uma música que, no CD, vem ladeada por outra que fala em sertão, outra de sátira política, outra de amor, outra de descrição da vida urbana, e assim por diante. É o que vemos nos discos dos grandes forrozeiros. Escutem o Trio Nordestino, Elino Julião, Maciel Melo, Biliu de Campina, Flávio José. Todos fazem, no meio de um repertório variado, que cobre todas as facetas da vida humana, músicas cujo tema é o sexo, a sedução, o corpo feminino, o xamego entre homem e mulher. É uma das coisas boas da vida, porque não falar dela – com humor, com graça, com uma piscada de olho para as meninas? Todo mundo gosta.

O que sou contra é esse samba-de-uma-nota só mórbido, doentio: safadeza, safadeza, safadeza... Também seria contra um movimento musical que falasse unicamente de futebol, futebol, futebol. Ou uma escola literária que quisesse impor como único tema a filosofia, filosofia, filosofia. Ou um cinema que se limitasse a repisar histórias sobre o sertão, sertão, sertão. Tudo demais é veneno. Nada tenho contra a pornografia como gênero, mas sou contra a pornografia (ou qualquer outra coisa) como tema único, repisado de forma incessante. Sou contra a canção pornografia como monocultura, repetição obsessiva, com o único objetivo de esgotar o mais depressa possível um mercado cheio de gente ingênua. Depois de exaurido esse mercado, os espertalhões (que não são do ramo, não são do forró) passarão adiante. Irão fazer música evangélica ou jingles de campanhas políticas. E deixarão atrás de si uma geração de jovens abobalhados, incapazes de entender uma música se ela não falar da única coisa que eles aprenderam a ouvir.









Meia-noite



Cláudia Magalhães




Meia-noite. Desde que você partiu levando o Sol, é sempre meia-noite. Todos os dias, na beira do abismo, entre a carne e a sombra, como os poetas, os bêbados, os loucos, eu te procuro, amor. Você nunca saiu do meu pensamento...

Quantas lágrimas... Quanta dor...

Quando você foi embora, amaldiçoei a vida e a Deus. Em desespero, ele arrancou a minha língua, mas não calou os meus gritos. Sem suportar o peso da saudade, essa maldita ferida do amor, o meu coração parou de bater. Parado em minhas veias, o meu sangue, louco, fazendo-se de tinta, escorre pelos meus dedos e reinventa a vida sobre o papel. Nessa batalha contra a morte, busco nas palavras alguma idéia que acalme o meu medo, quase insuportável, de morrer. E escrevendo eu te reencontro, amor. Brincando de ser Deus, crio um mundo onde você não é capaz de me dar adeus, de ir embora...

Nesse mundo de milagres, não existe o certo, nem o errado. Encharcado de sangue, suor, saliva e vida, eu te faço meu herói. Queimo o teu corpo. Em seguida, mergulho as tuas carnes em minhas águas profundas, até você morrer de amor...

Morrer, ressuscitar e, novamente, me ver chorar... Chorar pelo sexo como faz toda mulher diante do amor...

Entre o mundo definido e o indefinido, eu te perco e te encontro, sob o comando da voz louca do meu cérebro que, sem juízo, entrega-se com violência ao que me resta: escrever, escrever, escrever...



CONVITE DA ESCRITORA, POETA, CONTADORA DE HISTÓRIAS EVA POTIGUAR PARA LIVE INFANTIL DO LIVRO "O DIA EM QUE O BOI FALOU" NA ADAPTAÇÃO DE JANIA SOUZA


O DIA EM QUE O BOI FALOU DA AUTORIA DE JANIA SOUZA SERÁ CONTADA POR EVA POTIGUAR EM LIVE


quarta-feira, 13 de maio de 2020

Quinta Cultural do Sindicato dos Bancários RN, edição março 2018 - Poesia com Jania Souza e música com a cantora Aline Gurgel e o cantor Samir

13 DE MAIO - DOIS GRANDES ACONTECIMENTOS: ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL E APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA ÀS TRÊS CRIANÇAS




 No livro "Pingos de Momento" à página 94, há o poema intitulado "Centenário de Fátima".

Sua primeira estrofe:

Em Fátima as flores materializam lágrimas
Gotas peroladas no nácar da dor
Debulham-se na esperança da defesa
Fluida do peito da Virgem Maria
Zelosa Mãe de toda criatura
(...)

Tive a oportunidade de visitar esse belo lugar repleto de histórias e fé. Conhecer as casas das crianças agraciadas com a missão da divulgação da mensagem. Não foi fácil para elas, tão jovens, sem recursos e sem conhecer as artimanhas da existência terrena. Contudo, uma força maior as guiou na concretude do propósito de anunciar as visões das visitas em datas programadas. Essas aparições levaram a uma peregrinação de fiéis de todas as partes do mundo a Fátima em Portugal. Fui na peregrinação de Monsenhor Lucas à Terra Santa com mamãe e minha filha, o encerramento das visitações ocorreu no Santuário. Antes, estivemos em Israel e em um pedaço da Palestina, na Itália no Vaticano, Roma, Assis, Lanciane, nas obras de Pio e Santuário de São Miguel Arcanjo. Uma viagem emocionante e inesquecível que recomendo após quarentena. Por isso, unamos nossas preces para pedir a mediação da Mãe de Jesus junto ao seu Filho para interceder ao Pai para o término desse flagelo do covid 19.

O livro "Pingos de Momento" encontra-se a venda nos sites:

www.editorab3s.com

www:editoradelicatta.com.br

www.morebooks.shop



Para uma reflexão sobre a crueldade da escravatura, da discriminação racial e da violência do machismo, encontra-se no site www.amazon.com o e-book "A Sinhazinha e o Escravo" da autoria de Jania Souza.

Brevemente o livro físico estará a venda no site www.editorab3s.com onde encontra-se o whatsapp do editor-livreiro Bruno Obos

Um trecho do livro para degustação:

"Seus olhos se cruzaram e um fogo percorreu o corpo de forma eletrizante, de cada um deles. Sorriram instintivamente, encantados um com o outro. Ele de lá, ela cá em cima. Separados por um grande espaço vazio, símbolo invisível da distância que os afastava por causa dos preconceitos erguidos em torno das relações entre os seres humanos naquela época." 

terça-feira, 12 de maio de 2020

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA DE JANIA SOUZA





Excelente trabalho da poeta Maria Melo.



Pode ser encontrada no youtube



Minha gratidão.

ANTOLOGIA PANDEMIA ORGANIZADA PELO ESCRITOR E EDITOR GUILLERMO ALFONSO BAZÁN BECERRA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO CAJAMARCA, IDENTIDADE E CULTURA NO PERU

Por fin, hago llegar la Antología PANDEMIA: lección a lo positivo!
      Disculpen, por favor, la demora. Esta situación que vivimos me hizo caer en eso, pero siendo las 3 de la mañana, cuando el servicio de Internet está menos congestionado aprovecho para enviar la obra.
      Muchísimas gracias a cada participante. 
      Pronto les haré llegar los reconocimientos.
Un abrazo y les deseo lo mejor para superar esta pandemia... y que aprendamos la lección para ser mejores cada vez, sirviendo a los demás.
Guillermo



--

GENILDO POETA - OLHOS DE MÃE

Olhos de mãe

Quando estava chegando
Ouvi teus fritos,
Teu choro de dor,
De alegria,
Quando levei as palmadas
Acolhece-me em teus braços
E amamentace-me
Não para matar a fome
Mas, para selar nosso amor...
E quando te chamei de mãe
Pela primeira vez... chorasse.
Com a mesma alegria,
Ti, console com um abraço
Você! Sabia o motivo do choro
Eu não, por ser criança...
Cresci ao teu lado,
Com a tua compreensão
Entre sorrisos, choros,
Contigo aprendi o que é amar
Protejeste-me das maldades
Oraste todas as noites quando eu saia
Livrando-me das intempres da vida
Entre brincadeiras,
Mostrava-me as rugas de preocupações
Me deixava sem ação,
Mas a felicidade que irradiava
Contagiava a todos
Com o olhar sereno e certeiro
Cansados já se foram...
E! Eu, fiquei... só.
Imaginando... os olhos de mãe...

segunda-feira, 11 de maio de 2020

VAMOS TRIUNFAR, ANTOLOGIA ORGANIZADA PELA EDITORA SANDRA VERONESE DA PRAGMATHA

Recebendo a primeira coletânea com tema sobre as dificuldades enfrentadas durante a quarentena. Esse instante atípico de sobrevivência. Uma visão poética de 71 talentos, distribuídos em 100 páginas de bons fluídos nesse caos em que se tornou o mundo presente.
Minha participação encontra-se à página de número 44 com o poema "Tudo passa".
A obra pode ser adquirida com a Editora no site www.pragmatha.com.br onde se pode conhecer melhor os autores participantes de vários estados da federação.

Lembro o contato para aquisição da obra ou participação nas publicações e cursos da Editora Pragmatha

www.pragmatha.com.br

domingo, 10 de maio de 2020

FELIZ DIA DAS MÃES HOJE E TODOS OS DIAS. O SOL CONTINUA A BRILHAR APESAR DE QUALQUER ADVERSIDADE. BOA NOITE ABENÇOADA!

Encerro este dia
Com um beijo virtual
Em minha mãe querida
Estendido às Mães
Pelos 4 e infinitos
Cantos do mundo. 

POETA, ESCRITOR E EDITOR EMECÊ GARCIA PRESTA HOMENAGEM A SUA MÃE EM BELO POEMA NO ESTILO LITERATURA DE CORDEL

HOMENAGEM A MINHA MÃE IRACI CARDOSO GARCIA Senhora Iraci Cardoso Garcia, filha de Zé Cardoso e dona Amélia Nasceu dotada de fé No bairro de Igapó Família grande que só A maioria, mulher! Por ser a filha mais velha Das irmãs que eram sete Porém, só com um irmão Era o mais novo pivete Que o fez seu afilhado Para ser abençoado E mal nenhum acarrete. Senhor Otávio Garcia Foi então o seu marido Com quem teve nove filhos Num jardim belo e florido Que é chamado família Numa eterna virgília... Todo o mal era banido! É mulher de muita fibra Sempre trabalhou no lar Cuidando sempre dos filhos Na fé e no educar Costurava e passava Cozinhava e lavava Num eterno labutar. Presidiu Clube de Mães Viveu nos apostolados Sempre rezando pros filhos Para serem abençoados Nunca negou uma esmola Sempre tem uma sacola De pães a serem doados. Sexta-feira da Paixão É um dia bem legal Para ruma de afilhados Mais de duzentos, afinal Que vivem da velha crença E todos lhe dão a “bênça” Por esmola especial! A mulher, dona Iraci É pessoa virtuosa Acredita muito em Deus Mas, é pouco vaidosa Usa pulseira, corrente Seu perfume todos sentem Cheira igualmente uma rosa! É mãe, vó e bisavó Dona Iraci C. Garcia Rainha do nosso lar É devota de Maria A nossa Mãe de Jesus Com fé por ela conduz Muita festa e harmonia. Trabalhou incansavelmente Foi exímia costureira Zela bem pela saúde Sempre foi muito festeira Com responsabilidade Nunca foi de falsidade Pela sua vida inteira. Nossa mãe é mola mestra De toda sustentação Da nossa grande família Pela sua oração Tudo vive equilibrado Porque Deus é do seu lado Geração por geração. Minha mãe me deste a vida Parte de ti é em mim E em todos os teu filhos Desde o princípio ao fim Porque és abençoada Abençoas a nossa estrada E sempre será assim... Minha mãe, hoje é o seu dia Eis aqui o meu presente Deste filho tão distinto Porque meu coração sente O quanto amo a senhora Todo dia toda hora Mesmo quando estou ausente. Que Deus lhe conserve sempre Tal como um sinal de luz Na vida de todos nós Por Cristo Senhor Jesus Semeando sempre o amor Com todo seu esplendor Onde a fé e paz produz. Sendo o seu aniversário Só um presente do céu Pode alegrar a sua alma De quão transparente véu Porque Deus me deu a verve Com o dom de quem escreve Sem receio de ser réu... Homanageio a senhora Nas linhas deste papel Eu te dou este presente Com meu coração fiel Por tudo que for sagrado E por Deus abençoado Eis meu folheto em cordel!!! 03/02/2010

POETA NAIR DAMASCENO

Pedi-lhe para ficar,
Ela respondeu suavemente a sorrir:
-Quero ir...

POETA E ESCRITORA CLÉCIA SANTOS COM SEU POEMA "ANJO DA SAUDADE"

ANJO DA SAUDADE

Procuro dia após dia
Nesse mar de solidão
Entre ondas e lágrimas
Lampejo de teu olhar.

Mãe tua lembrança
Faz-me velejar...
Para tentar sentir
Teu perfume além-mar.

Onde me encontro,
O silêncio grita teu nome
Mais que gentil
Minha mãe, meu anjo.

Entre todas as lembranças...
É claro que uma me acalma,
Abraçar em memória teu calor
Do amor sublime de mãe.

Clécia Santos

POETA E ESCRITORA SONINHA PORTO, FUNDADORA DA ASSOCIAÇÃO POEMAS À FLOR DA PELE E DIRETORA DA EDITORA SOMAR PARABENIZA ÀS MÃES

Parabéns a todas as Mamães Poemas!.

Deixo um Poema para festejar nosso dia.

Ela.

Enfrenta o mundo
o desconhecido
sempre mãos estendidas

olho atento
coração aberto
força e coragem
muita imaginação

lança sementes
fertiliza vales
colhe a lavra
farta ou não

carrega a rosa única
rasgos de amor e dor
no ventre-imensidão.

Sofre
chora
vive
​​​​​​​sorri

dá pra ouvir seus ecos
é preciso prosseguir
mesmo em vão.

Inspiradora.

O que mais se quer
para tudo ficar perfeito
é o sorriso desta mulher
Soninha Porto
(11/05/2007)

POETA E ESCRITORA ANCHELLA MONTE - HOMENAGEM ÀS MÃES

Escritos há um tempo, meus haicais que beijam as mães...
Vem o vento e a chuva.
Mãe embala o tempo
com o filho dentro.

Mãe chora vida
desvirada. Mas há estrada
em seus olhos.


Cai colorida a chuva
de primavera. Mãe
põe luz dentro dela.

Todas as pontes
cruzam as mães, posto
que os filhos navegam.

Olhar da mãe
é um livro alado. Leva
palavra e cuidado.

Mãe protege até
filho idoso. Para ele
o chá mais gostoso.

Sim, sim, não, não,
Talvez. Coração de mãe
sabe sempre a vez.

Anchella Monte

FELIZ DIA DAS MÃES!

A quarentena
Não é desculpa
Para olvidar
Um dia especial
Dedicado à gratidão
A todas as Mães

Quer estejam na
China, Reino Unido
Estados Unidos
Chile, Peru, Brasil

Turcomenistão
Itália, Hong Kong
Indonésia, Portugal
França, Islândia
Canadá, Equador
Alemanha, México
Nova Zelândia
Moçambique
Arábia Saudita
Angola, Suíça
Qualquer
Recanto do mundo

Mãe é flor da Terra
Desabrocha em solo árido
Seco, na caatinga, no serrado
Em solo úmido, fértil
Na Amazônia e nos pampas
Semeia o chão duro indômito
Com a seiva do seu leite
Resiste nas grandes tempestades
Conduz o leme rumo ao cais
Senta-se de peito aberto na areia
Da mais alta de todas as montanhas
Onde abraça a árvore da esperança

Atravessa rios, escala penhascos
Derrota a fome e as injustiças
Mesmo sentindo-se um trapo
Mas jamais desiste do filho
Esse ser que lhe foi confiado

PARABÉNS ÀS MAMÃES, MAINHAS, MADRASTAS, AVÓS 2X MÃES, TIAS-MÃES POR FAZEREM A DIFERENÇA NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR PARA SEUS FILHOS E PARA TODOS QUE SE RELACIONAM OU DEPENDEM DELES!

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Mulher Sem Rosto - Poema de Jânia Souza, declamado por Weid Sousa.





Um lindo e precioso presente recebido do poeta Weid Sousa.



Gratidão, poeta amigo!

1a. SEMANA DA LITERATURA BRASILEIRA PROMOVIDA POR LILIAN CARDOSO VAI ENCERRAR HOJE À NOITE - AGUARDEM A 2a.

Foi uma interessante inciativa e imperdível para todos da área do livro.

Durante 4 dias, já efetivos 3, conversaram sobre os escritores brasileiros com ênfase no primeiro módulo ressaltando a importância de José de Alencar (primeiro romancista brasileiro) como autor independente em seus primórdios, auto publicando seu romance em folhetim de jornal, numa prova da necessidade de todo escritor encontrar os meios apropriados para inserir sua obra no mercado. No presente, contando com a excelente ferramenta do marketing editorial.

Abordaram Machado de Assis e o seu potencial e qualidade, lapidados através de muito estudo e pesquisa, os quais lhe conferiram reconhecimento no topo da intelectualidade universal. Não esqueceram outros nomes importantes como Olavo Bilac, Castro Alves, Gonçalves Dias e outros importantes do período inicial de publicação. Lamentei a falta de referência à primeira feminista da América Latina, também educadora, escritora, poeta e fundadora do "Colégio Augusto" para mulheres, ainda na época do Imperador Pedro II, Nísia Floresta Brasileira Augusta. Ela foi também precursora na literatura feminina brasileira, contudo por ser mulher e por causa da cultura machista governar a mentalidade da sociedade à época, não conseguiu grande repercussão nacional. Realmente, tempos muito difíceis para a divulgação do autor, como ainda continua a ser na atualidade.

Uma questão importante abordada foi a situação do autor em seu contexto sócio-econômico, religioso e político em que produziu sua obra com suas verdades naquele instante. Muitos desses escritores trazidos para os dias de hoje ficam sujeitos às leituras e interpretações em uma nova realidade, embasada em novos conceitos humanos, sociais e políticos. Contudo não perdem o valor da sua qualidade criativa e, por isso mesmo, devem ser lidos levando-se em consideração o ambiente da época com suas características, fatores influenciadores da sua escrita. Sem esses registros, a contemporaneidade não teria como criticar o comportamento nas relações humanas naqueles períodos de transição ideológica e filosófica da humanidade no Brasil.  Lembro que durante a Caravana da Helvetia em março de 2020 em Fortaleza no Ceará, no dia 13, quando proferi a palestra "A Literatura Infantil Brasileira" ao citar Monteiro Lobato como o introdutor desse gênero de cunho totalmente nacional, o professor universitário, pesquisador e doutor Evaldo Balbino levantou essa abordagem em virtude de haver uma linha crítica sobre o referido autor em referência ao preconceito, racismo e machismo . Balbino frisou a necessidade da leitura de Lobato situando-se o leitor no contexto de sua escrita e trazendo para uma abordagem de temas vivenciados no presente. Pensamento com o qual concordo. Para encerar esse comentário, cito as palavras do escritor e pesquisador João Luís Ceccantini contidas em entrevista à Veja de 17/12/2010, Educação, matéria - "Censurar Monteiro Lobato é analfabetismo histórico" por Nathalia Goulart. Sob essa ótica do respeito à obra de Lobato e a de José de Alencar, a 1a. Semana de Literatura Brasileira merece nossos elogios também.

Ao final do primeiro vídeo, ressaltaram a necessidade do autor contemporâneo divulgar pequenos trechos de sua obra em jornais, fanzines, blogs, sites, inclusive com antecedência de uns 6 meses, para atiçar a curiosidade do leitor pelo lançamento da obra. Uma dica muito legal.

São 5 encontros através de link (vídeo), liberados a cada dia (04; 05; 06; 07/05/2020) a partir das 19h.

Gostei imensamente.


Mais detalhes e futuros projetos com:

LILIAN CARDOSO

idealizadora e gestora da 1a. Semana de Literatura Brasileira.

Contato: www.liliancardoso.com.br 

EDITAL CONCURSO MONÓLOGO PEN CLUBE 2020

EDITAL CONCURSO MONÓLOGO PEN CLUBE 2020


EDITAL Nº 01 – 2020
Rio, 24 de abril de 2020.
   
REGULAMENTO DO PROJETO
“MONÓLOGOS HISTÓRICOS PARA O PEN CLUBE EM TEMPOS
DE CONFINAMENTO E RECLUSÃO - 2020”
 
1.O PEN Clube do Brasil – filiado ao PEN Clube Internacional, sediado em Londres - convoca por este edital nº 01-2020 seus sócios efetivos e amigos para conhecerem e, se possível, participarem do projeto cujo título definidor está expresso no cabeçalho.

2.Trata-se de promover no Brasil um raro desafio de originalidade literária, que pretende juntar um caderno-livro contendo quatro monólogos.

3.Esses monólogos expressarão tempos extraordinários de confinamento e solidão a que a pandemia coronavírus nos impôs em nossas residências. Exclusivamente pela determinação mundial da OMS para se evitar que o vírus infecte mais pessoas.

4.O PEN Clube definiu quatro monólogos que independem de gênero teatral, comédia, drama, tragédia etc. Cada monólogo deverá ter entre 15 a 25 minutos no máximo, já que é nosso pensamento apresentar os quatro em um único espetáculo, que não deverá ultrapassar duas horas de duração.

5.O prazo para entrega dos monólogos medeia entre 25 de Abril a 30 de Maio. O envio dos textos deverá ser feito pelo tradicional e-mail do PEN Clube - pen@penclubedobrasil.org.br aos cuidados da secretária Dona Núbia.

6.Os quatro autores selecionados poderão escolher livremente os diretores e atores de seus monólogos.

7.A renda total de bilheteria se compartilhará entre os quatro autores, que se responsabilizarão por gastos técnicos (direção, cenário, atores).

8.O PEN Clube elegeu um júri de três de seus sócios efetivos, a dramaturga Miriam Halfim e os escritores Eduardo Coutinho e Tania Zagury, que deverão apresentar os vencedores-selecionados até o dia 16 de junho.

9.Os quatro monólogos serão apresentados um a um no auditório oficial do PEN Clube, com palestras de seus respectivos autores. O que ocorrerá antes ou depois de serem montados cenicamente em Teatro, a ser viabilizado por nossa diretoria, havendo forte possibilidade de conquistarmos patrocínio para cessão de Teatro (e sua tantas récitas), bem como para a montagem de cada monólogo.

10.            Serão admitidos pseudônimos para as autorias de cada monólogo, mantidos secretos caso haja a indicação do autor.

11.            Os quatro textos deverão ser traduzidos para o inglês e enviado por e-mail para todos os filiados do PEN Clube Internacional. Os direitos autorais de encenação no Brasil ou no exterior serão negociados diretamente com os autores das peças.

12.            O PEN Clube fará obrigatória a citação de que cada texto participou e foi selecionado dentro do projeto único “MONÓLOGOS HISTÓRICOS PARA O PEN CLUBE EM TEMPOS DE CONFINAMENTO E RECLUSÃO - 2020”.

13.            O PEN entregará a cada um dos quatro autores selecionados a Medalha PEN Clube, da Ordem Dramaturgo- Cláudio de Sousa em grau de Desembargador (ordem recém-criada). Também lhe será entregue na mesma solenidade pública diploma em pergaminho formal que atesta a honraria merece.
 Ricardo Cravo Albin Presidente

segunda-feira, 4 de maio de 2020

LIVE DA A.C.I.M.A ITÁLIA COM JANIA SOUZA, BRASIL - 06/05/2020 ÀS 18H DE BRASÍLIA - AOS LEITORES DE OUTROS PAÍSES, PEDE -SE A GENTILEZA DA CONVERSÃO DO FUSO HORÁRIO



CARINHO DA POETA NINITA LUCENA

GRANDE ESCRITORA

Parabéns, grande escritora,
Que brinca com as palavras,
Transcende em emoções,
Sou sua admiradora,
Curtindo as suas lavras
Atingindo os corações.

Agradeço por este dia
E aqui desejo a você
Um feliz aniversário
Com a minha poesia
Neste dia possa ter
Luz no seu calendário.

Saúde, paz e alegria,
Brotado do coração
Quero a você ofertar,
Gosto da sua euforia
Da grande animação
Vivendo a contagiar.

Ninita Lucena

FEMININA POESIA DE AUTORIA DE ALUÍZIO MATIAS DEDICADO À JANIA SOUZA

FEMININA POESIA

(Dedicado à poeta Jânia Souza)

O verso cristalino
Aflora em páginas vicinais
E seu ritmo passeia
Olhando jardins matinais

A poesia sem dor, sem desatino
Abraça o dom
De um canto feminino
Palavras, um som
Traços na areia
Lirismo, sem amores fatais

As letras postas
Em métricas geniais
Música, embalo
De coros outonais
Essa cantoria é tudo
Nesse acontecer sisudo

E a poeta encontra
A harmonia simples
Na aspereza
Dos fonemas finais...


ALUÍZIO MATHIAS é articulador cultural, poeta, escritor, editor e gestor do Poesia Circular; sócio na Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte - SPVA/RN e Vice-presidente na União Brasileira de Escritores, seccional RN - UBE/RN

NESSA QUARENTENA, AGRADEÇO A DEUS PELO DOM DA VIDA E A POSSIBILIDADE DE ENCONTRAR-ME COM MEUS AMIGOS ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS. APROVEITO PARA EXTERNAR MINHA GRATIDÃO AOS MEUS AMIGOS QUE FIZERAM MEU ANIVERSÁRIO SER TÃO ESPECIAL, COM: MUITA POESIA E UM ANIMADO SARAU VIRTUAL DA SPVARN CONDUZIDO POR NOSSA PRESIDENTE, POETA OZANY GOMES E MUITAS PARTICIPAÇÕES. ENFIM ACERTEI A CONEXÃO PARA VISUALIZAR E PARTICIPAR DAS LIVE. MUITOS PRESENTES COM MENSAGENS ABENÇOADAS DE LUZ, MAIOR DE TODAS AS DÁDIVAS. A TODOS, OFERTO MEU CORAÇÃO


domingo, 3 de maio de 2020

PARABÉNS À ESCRITORA PATRÍCIA TERESA - PUBLICOU PELA EDITORA B3S O LIVRO "PARA DESCONTRAIR"



Princesa anjo

por Jania Souza

Hoje é o aniversário
Da minha princesa
Joia rara
Fragrância ímpar
Ser sensível, inigualável
Solidária, altruísta
Compreensiva
Companheira de todas as horas
Alegria, seu maior atributo
Honesta, inteligente, mente aberta
Prima pela espiritualidade
Responsável ao extremo
Um presente divino

Além de tudo isso
E algo mais que não foi possível
Enumerar
É escritora
Ama esportes radicais
E viagens desbravadoras
Para mim
Meu eterno bebê

Minha amada filha
Agradeço a Deus pela tua vinda
Compartilhar conosco tua vida
E teus dias
Cheia de sol e alegria
Contagiando nossos corações
E os dos teus amigos

Obrigada por seres luz
Em nossas vidas

Que o Senhor te abençoe abundantemente
Nessa Quarentena e em todos os dias
Da tua existência!
Muito bom caminhar nesse chão
Lado a lado com você
Adiamos o bolo festivo
Para os próximos anos.
Vida longa com saúde, paz
E muitas felicidades!

Todo meu amor para
Minha princesa anjo
Patrícia Teresa!




SARAU VIRTUAL SPVARN CONVIDA PARA LOGO MAIS ÀS 17H - VEJA CONVITE

Desculpem.

A imagem do convite não é foto.

Vou transcrever:

No Instagram, às 17h de Brasília-DF, Sarau Virtual da SPVARN

Todos são convidados.

Até lá!

sábado, 2 de maio de 2020

BOA NOITE! INFORMO SOBRE O LANÇAMENTO DE E-BOOK'S DE JANIA SOUZA


A Sinhazinha e o Escravo foi lançado em comemoração ao dia 13 de maio, ocasião em que se comemora a libertação dos escravos no Brasil.

É uma lenda potiguar adaptada pela autora.

Revisita a dor da escravidão e do amor proibido.

Pode ser adquirido no site da amazon.com

Teve lançamento no dia 01/05/2020




Pode uma abelhinha ficar irada?

Você e seus filhos, sobrinhos, enteados e amigos poderão conferir essa interessante fábula da autoria de Jania Souza com ilustrações de Bruno Obos e da escritora, também, artista plástica no site da amazon.com

Foi lançado em 30/04/2020



O Menino e o Cavalo também encontra-se a disposição do leitor na forma de e-book no site da amazon.com

É uma empolgante aventura do menino e seu cavalo descobrindo a vida. Será que você não se identifica com ele? Vale a pena conferir.


A leitura é uma forma lúdica e agradável de reunião em família e ajuda a enfrentar esses dias prolongados de quarentena.

Que essa viagem preencha o coração com esperança no retorno da rotina saudável.

Aguardem novos lançamentos, a Editora B3S encontra-se em franca produção de livros físicos com agradáveis surpresas.