domingo, 16 de agosto de 2009

A ESMARN - ESCOLA DE MAGISTRATURA DO RN CONVIDA SPVARN PARA EVENTO CULTUAL

POETA ACACI CONVIDA PARA I SEMANA DA CULTURA DE PARNAMIRIM/RN COM PARTICIPAÇÃO SPVARN



I SEMANA DE CULTURA DE PARNAMIRIM/RN

Amigos,

Aqui vai a programação da I Semana de Cultura de Parnamirim

Espero encontrar todos vocês na Praça da Paz de Deus.

O cortejo sai no dia 18, às 15 horas, da sede da Fundação Parnamirim de Cultura que fica na Av. Brigadeiro Souto, próximo a Escola Estadual Professor Eliah Maia do Rego. Participar do cortejo será um momento ímpar e prazeroso. Todos estão convidados.

Acaci

POETA MACEDO EM HOMENAGEM AO DIA DO SONETO

Um Bom dia emocional...

Receba, neste dia, meu Bom dia!
Em um arroubo, assim, feito um lampejo,
eu não apenas digo, mas, desejo,
e espero que ele encontre sintonia.

Até concordo que a tecnologia,
faz máquina dizer e com gracejo,
no impessoal e sem nenhum traquejo,
um bom dia, qualquer, sem energia...

Bom dia!... Não apenas cumprimento,
mas que traduza todo um sentimento,
e o dia será bom, se for assim...

Meu “Bom dia” tem forma de oração...
É um desejo que vem do coração,
Com a fé neste Deus que habita em mim!...

MACEDO, Francisco Neves
Natal, 15 / 08 / 2009

EM HOMENAGEM AO DIA DO SONETO - 15/08

OLÁ, HOJE É O DIA DOS SOLTEIROS ! - Para comemorar, envio-lhes um soneto de um magnânimo soletista que conheci em São Leopoldo, RS, em maio de 1984, quando me autografou um livro de sonetos DIANTE DO ESPELHO, que me ofertou, naquela ocasião. Em 27/8/97, ele partiu para o mundo espiritual, onde deve estar compondo seus magníficos sonetos. Ei-lo, o soneto, um dos melhores que li até agora:

Á MINHA PORTA

CLÓVIS SOARES SIEDLER

Um dia alguém bateu de leve à minha porta:
"Deixa-me entrar (pediu), tristonho ser que chora !
"Que eu quero despertar tua alma quase morta..."
- Era a Esperança vã... E eu a mandei embora.

Um dia alguém bateu de novo à minha porta:
"Eu trago o linimento ao mal que te devora !
"Inda que seja imensa a tua dor, que importa?"
- Era a Ilusão (tão bela !) e eu a mandei embora.

Depois... O Amor, a Glória, o Sonho, a Ambição,
Todos bateram, e eu a todos despedindo
Os fui, e me quedei com minha solidão...

Um dia alguém chegou, mas não bateu. Abriu
A porta e, docemente, me abraçou sorrindo:
- Era a Saudade... Entrou, e nunca mais partiu...

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THÊMIS -
Aquarela de
Ângela Ponsi

Agradeço-lhe o envio.

Visite meu blog -
CLIQUE EM

http://ialmarpioschneider.blogspot.com/

POETA LÚCIA HELENA CONVIDADA PARA O CAFÉ COM LEITURA E POESIA DA ESMARN

Cara Lúcia Helena,

Por solicitação da Dra.MARIA ZENEIDE BEZERRA - JUÍZA E DIRETORA DO FORO DA COMARCA DE CEARÁ-MIRIM, estamos encaminhando o convite anexo, para a participação de V.Sa. no Sarau Poético com o tema "Cultura Potiguar", como parte integrante do Projeto Café com Leitura & Poesia.

A presença de V.sa. muito enaltecerá o momento.

Atenciosamente,

Cristina Leandro
(ESMARN)
ESCOLA DE MAGISTRATURA DO RN

NINA REIS CONVIDA PARA JOGOS FLORAIS




CONCURSO LITERÁRIO



2º JOGOS FLORAIS DO SÉCULO XXI



Em momentos de reativação dos caminhos de integração socioeconômica dos povos, empreendemos o nobre objetivo de revalorizar a palavra poética como forma de delinear ideias e construir realidades.

Propomos que o conceito seja uma resposta à impessoalidade da globalização, cimentado nas diferenças próprias de cada cultura, valorizando e fortalecendo identidades a partir do laço fundamental da linguagem, que é tronco e raiz pela qual floresce a humanidade.

Por esse motivo, a aBrace Editora e o Movimento Cultural aBrace convocam a um CONCURSO INTERNACIONAL LITERÁRIO DE POESIA em português com tema livre, sustentado no seguinte fundamento: Trânsito poético para a liberação definitiva.





OBJETIVO:



Este concurso terá por objetivo promover a atividade literária e o idioma português, bem como valorizar a criatividade e integrar poetas dos países de língua portuguesa.



PARTICIPAÇÃO:



1.-Poderão participar todas as pessoas de qualquer lugar de residência com um único trabalho de poesia ou prosa poética, em língua portuguesa, de caráter inédito, tema livre, com no máximo 25 linhas.



2.- Por razões de organização e confiança na solidariedade entre criadores, lema do Movimento Cultural aBrace, quando o verdadeiro valor desta convocação é a difusão da palavra poética. Considerando a internacionalização do concurso, os custos de realização e as técnicas atuais em material de comunicação, somente receberemos inscrições via e-mail: abracept@abracecultura.com, até 31 de agosto de 2009, com as seguintes características:



a) No campo assunto: 2º JOGOS FLORAIS DO SÉCULO XXI;



b) Os participantes deverão anexar 2 arquivos de Word 9

2003. O primeiro deve incluir arquivo em Word (anexo) com o poema digitado (fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 — entre linhas 1,5), título e pseudônimo.



c) O segundo deve incluir arquivo em Word (anexo) com o título do trabalho com o mesmo pseudônimo, nome completo do participante, fotografia, pequeno curriculum (até 10 linhas), endereço residencial e e-mail.



d) A aBrace editora se compromete a enviar aos pré-selecionados e jurados somente os arquivos com poemas e pseudônimos, reservando os de documentação somente para identificar os selecionados e premiados. Não acusaremos recibo de e-mail. Sugerimos que cada participante solicite recibo de leitura automática.



O não cumprimento das orientações implicará na desclassificação do trabalho.



SELEÇÂO:



1- Trinta trabalhos serão pré-selecionados por uma comissão integrada por um representante da editora e dois representantes do Movimento Cultural aBrace. Serão critérios para o julgamento: criatividade, correção linguística, originalidade e relação direta com o fundamento do concurso.



2- Posteriormente os trabalhos serão entregues a uma comissão julgadora internacional composta por três destacados membros do meio literário, que procederá à seleção dos melhores trabalhos entre os pré-selecionados. Não caberá recurso às decisões da comissão julgadora. Os nomes dos integrantes do Corpo de Jurados serão divulgados juntamente com o resultado do concurso. É vetada a participação de membros das comissões organizadora e julgadora, de profissionais a serviço das entidades que dão apoio ao concurso ou nelas empregados, bem como de familiares até o terceiro grau de parentesco de todos os incluídos no veto à participação.



3- A comissão julgadora escolherá o 1º, o 2º e o 3º prêmios e as menções honrosas.



4- Os autores publicados na coletânea, produto final do concurso, cedem os respectivos direitos autorais, quanto à exposição e publicação, nos prazos e condições legais que passam a pertencer à aBrace Editora e concordam em permitir a utilização de seus nomes, fotografias ou filmagem, para a divulgação do prêmio, sem qualquer ônus para os promotores, exceto com declaração assinada.



5- Cada concorrente somente poderá participar com um trabalho e não haverá devolução do material inscrito.



6- Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão julgadora e/ou pelos organizadores do concurso. A inscrição implicará, por parte do concorrente, a aceitação dos termos deste regulamento.



PRÊMIOS:



Caberá aos contemplados a seguinte premiação:



a) 1º, 2º e 3º colocados receberão: troféus, coleção de livros da aBrace Editora e certificado;



b) Menções : coleção de livros e certificado;



c) Restante dos selecionados: certificado.



d) Publicação a cargo da aBrace editora, sem ônus para os autores de todos os textos selecionados, encabeçados com os ganhadores e menções, de um poemário intitulado: 2º JOGOS FLORAIS DO SECULO XXI. Paralelamente a esta convocação se realiza a mesma em língua espanhola. O livro, motivo deste concurso, publicará também, de forma intercalada, os textos premiados e selecionados em espanhol, para efeito de uma maior integração.



e) O poemário 2º JOGOS FLORAIS DO SECULO XXI, será apresentado em ato a programar e exibido em todas as oportunidades em que aBrace em MOVIMENTO seja convidado a participar como expositor da cultura.



Informações:

Nina Reis

e-mail: abracept@abracecultura.com

CONVITE DO DR. RUBENS BARROS AZEVEDO - SARAU NO CRO/RN

CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RN
CONVIDA PARA O PROGRAMA “QUARTA CULTURAL”
Auditório - Rua Cônego Leão Fernandes, 619. Petrópolis
(Rua paralela à Av. Afonso Pena – liga a Av. Rodrigues Alves à Rua Mossoró)
DIA 19.08.2009: SARAU LÍTERO-MUSICAL - 18 às 21 horas
Faça “SARAUTERAPIA” : Declame, cante, conte causos,
assista à apresentação dos Poetas, Poetisas, Músicos, Cantores etc.

Coordenação: Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores - SBDE
Apoio: Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA/RN

CALENDÁRIO ANUAL DOS SARAUS
MÊS DIAS
08 05 e 19
09 02 e 16
10 07 e 21
11 04 e 18
12 02 e 16

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PARTICIPE TAMBÉM DA SEGUINTE PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL
* SARAUS DA SPVA/RN - LOCAL: Capitania das Artes (Ribeira)
- SARAU “ESTAÇÃO DA LIRA” - Última 5ª feira do mês - das 19 às 21 horas
Homenageados: Sempre um Poeta vivo e um já falecido.
- “CIRANDA POÉTICA” - Todos os sábados - das 17 às 19 horas
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CULTURA NO TREM: ÚLTIMO SÁBADO DO MÊS - PRÓXIMO - 29.08
INÍCIO: 8hs - Estação da Ribeira - Várias apresentações: Poesia, Música etc.
Saída do trem: 9h40min - Continuação das apresentações - Passagem: R$0,50


* ESPAÇO CULTURAL CANTO DO MANGUE: TODO 2º SÁBADO DO MÊS
Local: Praça “Pôr do Sol” / Rocas - Defronte ao Mercado do Peixe – Início: 19 horas
Poesia, Música com o Conjunto “Táio da Gata” - Coordenação: Poeta JAÉCIO CARLOS
PRÓXIMO: DIA 12.09 - HOMENAGEADO: POETA PAULO VARELA
==============================================================================* SEXTA DO REPENTE - Local: Palácio da Cultura - 1º andar - Cidade Alta
Toda 1ª sexta-feira do mês, das 20 às 22 horas. A assistência é convidada a interagir, criando motes, temas, pedindo canções etc., abrilhantando mais o evento.
Coordenação: AEPP - Associação Estadual dos Poetas Populares do RN
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A ENTRADA É LIVRE PARA TODOS QUE GOSTAM DE POESIA E MÚSICA!
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VEJA O MELHOR DA PROGRAMAÇÃO CULTURAL EM:
www.vivieventos.blogspot.com / www.spvarn-culturageral.blogspot.com

VEJA COMO OCORREU O SARAU DO DIA 05/08/09

SARAUTERAPIA COM PALESTRA MAGISTAL
Dando continuidade ao seu Programa “Quarta Cultural”, o Conselho Regional de Odontologia (CRO) promoveu mais um Sarau, cognominado de “Sarauterapia”. Desta vez, tivemos a magistral palestra do Prof. Luís Eduardo Suassuna, mais conhecido como “Prof. Coquinho”, Membro do Conselho Estadual de Educação, do Instituto Histórico e Geográfico do RN, do Corpo Docente da UFRN - Departamento de História, matéria que leciona há mais de 30 anos. Ele abordou os aspectos históricos da fundação da cidade do Natal no contexto político da época, mostrando também algumas características urbanas da cidade, como as primeiras ruas, as primeiras igrejas e outros aspectos. Do alto da sua larguíssima experiência, o Professor encantou a todos com a sua maneira simples e direta de abordagem do tema, suscitando uma série de perguntas que confirmaram o interesse despertado pela sua brilhante explanação, de tal forma que foi convidado a retornar para dar continuidade ao amplo assunto. Antes, das 18 às 20 horas, houve o sarau que transcorreu, como de costume, com a participação talentosa dos Poetas e Poetisas da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA), coordenados pela Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores (SBDE), na pessoa do seu Presidente, Rubens Barros de Azevedo. Por ordem de chegada ao confortável auditório do CRO, houve as seguintes apresentações autorais ou de outrem: ZÉ MARTINS - Recitou “Eu, pai, mãe e os mininos”; “A seca do sertão”, cantou e dançou um coco; AGSLENE MARTINS (Suplente do Conselho Fiscal da SPVA) - Recitou “Arvorada matuta” e “Reboliço”, de Renato Caldas; JAIME GALVÃO (Suplente de Conselho Fiscal da SPVA) - Cantou “Felicidade foi embora”, de Lupicínio Rodrigues; Cantou “Meu porto seguro” (autoral) e “Paz do meu amor” (Luís Vieira); EMANOEL IOHANAN (Diretor de Eventos da SPVA) - “Minha nega”; “4 letrinhas mágicas”; CARLOS MORAIS SANTOS (Poeta lisboeta) - “Os nós e os laços” e cantou “O xote das meninas” (Luís Gonzaga e Zé Dantas); DETH HAAK (Poetisa dos Ventos - Consulesa de “Poetas Del Mundo”) - “Alma do Cosmo” (Gislaine Canales, glosando Augusto dos Anjos); “Poeta força-tarefa” (Rossyr Berny), do livro antológico: “Poetas pela paz e justiça social”; SEBASTIÃO BEZERRA (2º Tesoureiro da SPVA)- Interpretou a performance “O Ébrio” e recitou “Pôr-do-sol do Potengi”; AUZEH FREITAS (1ª Secretária da SPVA) - “O Desatino do sem destino”; “Tributo ao Prof. Coquinho”, elaborado durante a Palestra; “MAZÉ” - “Carta”, do livro “No coração das palavras”, de Alexandre Abrantes; IVETE RAMALHO - Cantou “Noite cheia de estrelas” (Cândido das Neves); Recitou “Meus 8 anos” (Casimiro de Abreu); AMÉRICO PITA - Declamou “O silêncio da noite” (João Batista de Cerqueira) e “Plantador de milho” (Daudeth Bandeira); IGOR BARBOZA - Declamou “Ai, se se-se...” (Zé da Luz); “Aí, se se-se..”, autoral; GERALDA EFIGÊNIA (Presidente da SPVA) - “Décima”; JOSÉ LUIZ SÁ - “Perfil da Velhice”; LECY SÁ - Cantou “Uma casa portuguesa” (R. Ferreira e M. Sequeira); MC GARCIA (Presidente da SPVA) - “Origem morta e o homem”; JANIA SOUZA (Conselho Fiscal da SPVA) - “Menino Livre”; ROSA REGIS (Conselho Fiscal da SPVA) - Declamou “Eu venho aqui defender a sustentabilidade”, 1º lugar no Concurso de Literatura de Cordel, promovido pela COSERN, na Feira do Livro de Mossoró (2009). Estiveram presentes: PROF. LENILSON CARVALHO (Ex-Presidente do CRO/RN, Titular da SBDE e componente da “Confraria da Amizade”; DR. GIVALDO SOARES (Ex-Conselheiro do CRO/RN e Presidente da “Confraria da Amizade”); PROF. MÚCIO PROCÓPIO (Componente da Confraria da Amizade); MARIA SALETE MEDEIROS; SELMA SANTOS; TEREZA FREITAS; DR. EIMAR LOPES DE OLIVEIRA (Presidente do CRO/RN) que fez a saudação e entrega do Certificado a que fez jus o Prof. “Coquinho” pela belíssima Palestra.
CONVITES: Estão todos convidados para o próximo “SARAUTERAPIA”, no dia 19.08, terceira 4ª feira, a partir das 18 horas, com entrada livre. SEXTA DO REPENTE: Todas as primeiras 6ªs feiras do mês, no Palácio da Cultura (1º andar), das 20 às 22 horas, com entrada franca, está marcado um encontro com a cultura popular mostrada pelos Repentistas que se revezam naquele nobre espaço. A promoção é da AEPP - Associação Estadual dos Poetas Populares do RN, cujo Presidente é o Poeta José Lucas de Barros, que convida os presentes a interagir, criando motes, temas, pedindo canções etc., abrilhantando mais o evento.. Imperdível!

ADEMAR MACEDO DIVULGA FRANCISCO JOSE PESSOA/CE

<<< Trova do Dia: >>>

Teria os lábios risonhos

a transbordar alegria,

se metade dos meus sonhos

fosse em forma de poesia.

(Francisco José Pessoa/CE)

POETA ADEMAR MACEDO/RN

Quando eu partir desta vida,

irei coberto de paz

e chegando lá em cima

nas mansões celestiais,

vou depressa organizar

e num cartaz anunciar:

"Primeiro Jogos Florais"...

(Ademar Macedo/RN)

CONVITE DA POETA, ATRIZ EDINARA LEÃO DO GRUPO VIRARTE DE SANTA MARIA/RS


CAPA DA AGENDA VIRARTE 2010

Movimento virArte
Fundação 21/10/2003
Registro 1088 de 27/10/2003 – CNPJ 05. 988.883/0001-03´

Agenda virArte 2010

Participe da Agenda Literária virArte!
• Estilo livro - 160 pág. – 14X21
• Capa colorida/plastificada
• Ficha catalográfica
• Algumas páginas coloridas

Envie haicai, quadra ou poema de até 5 versos com tema livre,
até 20/08/09.

Mande ilustrações, se desejar.
Também serão aceitos 12 sonetos. Critério:ordem de chegada.
(Mencionar quem o convidou)
para
edinaraleao@yahoo.com.br ou para o endereço de quem o convidou em CD.
Investimento:
Página: R$ 60,00+envio (pagam. até 20/09)
Cada página dá direito a colocar 3 poemas curtos e a receber 3 livros.
Mais páginas, aceita-se parcelamento.
• Recebe 3 agendas por página colocada.
• Estudantes R$ 20,00 (recebe 1 agenda)
• Obra arte/sonetos pág color: 100, (5 ag)
• Pensamento: R$ 10,00. (2 pens. – 1 agenda)

Seja sócio virArte e participe das decisões e empreendimentos do grupo!
A arte agradece!
Jóia: R$ 10,00 Anuidade: R$ 24,00
(recebe carteirinha)

Novo site: http://virarte.freevar.com
Blog: http://movimentovirarte.blogspot.com/
Comunidade: http:/www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20383303
Convidado por: __________________________

Movimento virArte
Fundação 21/10/2003
Registro 1088 de 27/10/2003 – CNPJ 05. 988.883/0001-03

VII CONCURSO LITERÁRIO virArte

REGULAMENTO

Objetivo: Promover e divulgar a arte literária.
Participação: Aberta a poetas do Brasil e exterior, com tema livre,
com poemas de, no máximo, 28 linhas.
Inscrições: Até 20 de novembro, no valor de 10,00 (p/ 3 poemas)
Estudantes: isentos; sócios: 5,00
Depósitos: B. Brasil ag. 0126-0, conta-poupança 40.565-5,
variação 1 (anexar comprovante)
Dados: Trabalhos digitados em espaço 1,5, fonte Times New
Roman 12, sob pseudônimo, por e-mail ou CD.

Anexar: (uma via impressa dos trabalhos e dados além do CD ou e-mail)
1. Nome e pseudônimo 2. Título dos poemas
3. Endereço/ e-mail/telefone 4. Biografia (5 linhas) e foto
(mencionar quem o convidou)
Destino: Para VII Concurso Literário virArte
edinaraleao@yahoo.com.br
Rua Tuiuti, 1850/201 A – 97015.663 – Santa Maria-RS
Premiação: 1º lugar –Troféu e publicação;
2º e 3º lugares –Troféu virArte
Troféu Primeiras letras – até 11 anos.
Troféu Talento Jovem – até 18 anos.
Troféu Escrevinhador – Conferido pela entidade.
Será editado livro em edição cooperativada. Premiados que não se fizerem presentes
deverão arcar com custas do envio de sua premiação..
Resultados: Sairão em 30/12/09.
Contatos: (55) 3217 9488/ 9942 3598 / 3219 3512 / 3352 2646.
Nossos endereços na net:
Novo site: http://virarte.freevar.com
Blog: http://movimentovirarte.blogspot.com/
Comunidade: http:/www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20383303
Seja sócio virArte. A arte agradece!
Jóia: R$ 10,00 Anuidade: R$ 24,00
Descontos: 50% na inscrição 15% na publicação
Todo ano são lançados livros de sócios na série “Escrevinhador”.
Convidado por __________________

sábado, 15 de agosto de 2009

CIRANDA POÉTICA, SÁBADO, 15/08/09


POETA, ESCRITORA FLAUZINEIDE MOURA, CERIMONIAL DA DIREÇÃO DE EVENTOS SPVA/RN E IDEALIZADORA E EXECUTORA DO PROJETO DIFUSÃO DA LITERATURA FEMININA POTIGUAR

Nossa incansável e querida amiga Flauzineide Moura com sua câmera fotográfica a tiracolo, registra e documenta todas as atividades desenvolvidas pela SPVA/RN, AJEB, ACADEMIA FEMININA DE LETRAS DO RN, ESPAÇO CULTURAL CANTO DO MANGUE e demais agremiações culturais, além de viajar com o seu projeto pelos municípios do RN divulgando as escritoras potiguares. Em seu blogger, que está linkado ao lado, encontram-se seus maravilhosos registros de memoria cultural, que já fazem parte do acervo da SPVA/RN.
Não percam, nesse sábado, venham apresentar suas obras e serem imortalizados pelo click de Flauzineide e, também, de Vivi na Ciranda Poética na Capitania das Artes a partir das 17h. Tragam seus convidados. A noite é de muita música e poesia.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

POETA E ESCRITORIA LÚCIA HELENA NOVA INTEGRANTE DO QUADRO DE SÓCIOS DA UEB/RN


EM PÉ, POETA E ESCRITORA LÚCIA HELENA FOTOGRAFADA AO LADO DO POETA ZÉ LUCAS, PRESIDENTE DA ACADEMIA DOS TROVADORES, AO LADO DE SUA ESPOSA E O POETA FRANCISCO MACEDO, TAMBÉM TROVADOR, NO EVENTO ESPAÇO CANTO DO MANGUE CULTURAL ORGANIZADO PELO POETA JAÉCIO CARLOS NA PRAÇA POR DO SOL NAS ROCAS EM NATAL/RN, NO DIA DA HOMENAGEM À POETA GILDA MOURA EM JULHO/09

No dia, 12/08/09, realizou-se no Memorial da Justiça do RN, administrado pelo poeta e escritor Eduardo Gosson, que preside a UEB/RN e é funcionário do Tribunal de Justiça do RN, reunião da entidade literária à partir das 16h. Os presentes foram brindados com uma visita pelo Museu da Justiça, recentemente inaugurado, após reforma patrocinada pela Lei de Incentivo à Cultura do Estado do RN. As instalações ficaram excelentes e apropriadas para receber também eventos culturais como lançamentos e saraus. Eduardo recebeu todos com a sua finesse característica e foi um momento de grandes resultados, principalmente no tocante a organização do II Encontro Potiguar de Escritores. A indicação da poeta e escritora Lúcia Helena para sócia foi proposta pela escritora Ana Maria Cascudo, sendo aprovada por unanimidade. Parabenizamos nossa querida Lúcia Helena pela justa homenagem e reconhecimento pelo seu trabalho literario em prol do engrandecimento da cultura potiguar.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

PELA POETA, ESCRITORA VILMACI VIANA: A NOITE ENLUARADA DA POETISA ARLETE SANTOS NO CANTO DO MANGUE - FOTOS E MATÉRIA


Na noite de ontem, a poeta da Sociedade dos Poetas do Rio Grande do Norte, Arlete Santos, fez uma grande festa e uma linda poesia para homenagear sua mãe no espaço cultural Canto do Mangue. Arlete estava deslumbrante, meiga, sensível, suave e cheirosa igual uma flor do campo. Muita gente bacana compareceu a noite poética de Arlete. O cantor e compositor Pedrinho Mendes aproveitou e fez uma participação especial para a homenageada. A banda Tayo da gata sob a coordenação de Jáecio Carlos, tocou belas serenatas e fez o público relembrar bons momentos. O peixe com tapioca e uma cervejinha bem geladinha saciou a fome e a sede dos poetas que estavam enamorados da lua do potengi. Parabéns minha querida. Adorei!!!




Materia completa em www.vivieventos.blogspot.com

SARAUTERAPIA NO CRO/RN POR DR. RUBENS BARROS DE AZEVEDO

SARAUTERAPIA COM PALESTRA MAGISTAL
Dando continuidade ao seu Programa “Quarta Cultural”, o Conselho Regional de Odontologia (CRO) promoveu mais um Sarau, cognominado de “Sarauterapia”. Desta vez, tivemos a magistral palestra do Prof. Luís Eduardo Suassuna, mais conhecido como “Prof. Coquinho”, Membro do Conselho Estadual de Educação, do Instituto Histórico e Geográfico do RN, do Corpo Docente da UFRN - Departamento de História, matéria que leciona há mais de 30 anos. Ele abordou os aspectos históricos da fundação da cidade do Natal no contexto político da época, mostrando também algumas características urbanas da cidade, como as primeiras ruas, as primeiras igrejas e outros aspectos. Do alto da sua larguíssima experiência, o Professor encantou a todos com a sua maneira simples e direta de abordagem do tema, suscitando uma série de perguntas que confirmaram o interesse despertado pela sua brilhante explanação, de tal forma que foi convidado a retornar para dar continuidade ao amplo assunto. Antes, das 18 às 20 horas, houve o sarau que transcorreu, como de costume, com a participação talentosa dos Poetas e Poetisas da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA), coordenados pela Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores (SBDE), na pessoa do seu Presidente, Rubens Barros de Azevedo. Por ordem de chegada ao confortável auditório do CRO, houve as seguintes apresentações autorais ou de outrem: ZÉ MARTINS - Recitou “Eu, pai, mãe e os mininos”; “A seca do sertão”, cantou e dançou um coco; AGSLENE MARTINS (Suplente do Conselho Fiscal da SPVA) - Recitou “Arvorada matuta” e “Reboliço”, de Renato Caldas; JAIME GALVÃO (Suplente de Conselho Fiscal da SPVA) - Cantou “Felicidade foi embora”, de Lupicínio Rodrigues; Cantou “Meu porto seguro” (autoral) e “Paz do meu amor” (Luís Vieira); EMANOEL IOHANAN (Diretor de Eventos da SPVA) - “Minha nega”; “4 letrinhas mágicas”; CARLOS MORAIS SANTOS (Poeta lisboeta) - “Os nós e os laços” e cantou “O xote das meninas” (Luís Gonzaga e Zé Dantas); DETH HAAK (Poetisa dos Ventos - Consulesa de “Poetas Del Mundo”) - “Alma do Cosmo” (Gislaine Canales, glosando Augusto dos Anjos); “Poeta força-tarefa” (Rossyr Berny), do livro antológico: “Poetas pela paz e justiça social”; SEBASTIÃO BEZERRA (2º Tesoureiro da SPVA)- Interpretou a performance “O Ébrio” e recitou “Pôr-do-sol do Potengi”; AUZEH FREITAS (1ª Secretária da SPVA) - “O Desatino do sem destino”; “Tributo ao Prof. Coquinho”, elaborado durante a Palestra; “MAZÉ” - “Carta”, do livro “No coração das palavras”, de Alexandre Abrantes; IVETE RAMALHO - Cantou “Noite cheia de estrelas” (Cândido das Neves); Recitou “Meus 8 anos” (Casimiro de Abreu); AMÉRICO PITA - Declamou “O silêncio da noite” (João Batista de Cerqueira) e “Plantador de milho” (Daudeth Bandeira); IGOR BARBOZA - Declamou “Ai, se se-se...” (Zé da Luz); “Aí, se se-se..”, autoral; GERALDA EFIGÊNIA (Presidente da SPVA) - “Décima”; JOSÉ LUIZ SÁ - “Perfil da Velhice”; LECY SÁ - Cantou “Uma casa portuguesa” (R. Ferreira e M. Sequeira); MC GARCIA (Presidente da SPVA) - “Origem morta e o homem”; JANIA SOUZA (Conselho Fiscal da SPVA) - “Menino Livre”; ROSA REGIS (Conselho Fiscal da SPVA) - Declamou “Eu venho aqui defender a sustentabilidade”, 1º lugar no Concurso de Literatura de Cordel, promovido pela COSERN, na Feira do Livro de Mossoró (2009). Estiveram presentes: PROF. LENILSON CARVALHO (Ex-Presidente do CRO/RN, Titular da SBDE e componente da “Confraria da Amizade”; DR. GIVALDO SOARES (Ex-Conselheiro do CRO/RN e Presidente da “Confraria da Amizade”); PROF. MÚCIO PROCÓPIO (Componente da Confraria da Amizade); MARIA SALETE MEDEIROS; SELMA SANTOS; TEREZA FREITAS; DR. EIMAR LOPES DE OLIVEIRA (Presidente do CRO/RN) que fez a saudação e entrega do Certificado a que fez jus o Prof. “Coquinho” pela belíssima Palestra.
CONVITES: Estão todos convidados para o próximo “SARAUTERAPIA”, no dia 19.08, terceira 4ª feira, a partir das 18 horas, com entrada livre. SEXTA DO REPENTE: Todas as primeiras 6ªs feiras do mês, no Palácio da Cultura (1º andar), das 20 às 22 horas, com entrada franca, está marcado um encontro com a cultura popular mostrada pelos Repentistas que se revezam naquele nobre espaço. A promoção é da AEPP - Associação Estadual dos Poetas Populares do RN, cujo Presidente é o Poeta José Lucas de Barros, que convida os presentes a interagir, criando motes, temas, pedindo canções etc., abrilhantando mais o evento.. Imperdível!

domingo, 9 de agosto de 2009

II EDIÇÃO DO PROJETO NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA NA LITERATURA





PALESTRANTE JOÃO XAVIER DE LIMA NETO, POETA, ATOR, CANTOR, PROFESSOR DA LINGUA FRANCESA


SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS DO RIO GRANDE DO NORTE
CICLO DE CONVERSAS LITERÁRIAS /
NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA NA LITERATURA
AUTOR: JOÃO XAVIER DE LIMA NETO

JUSTIFICAÇÃO

A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte é um grupo proclamador de Literatura e, como tal, alimenta-se de palavras. Este alimento é sua empresa, sua ética e sua familiaridade com o mundo. A Literatura, mãe fecunda e senhora distinta, sopra a cada momento nos ouvidos de seus esposos e filhos uma família de harmonias poéticas. Cabe a estes tornar sublime o alimento recebido - por merecimento. É enorme a responsabilidade pois, como diz Roland Barthes em Leçon (Aula) , Jákobson mostrou que um idioma se define menos pelo que ele permite dizer, do que por aquilo que ele obriga a dizer. A fecundação da palavra dura horas, dias, anos e, nascida, a palavra se impõe subjugando fracos e covardes. Quem não vê bem uma palavra não vê bem uma alma. A afirmação é de Fernando Pessoa, para dizer que aqueles que maltratam uma palavra estão maltratando uma alma, pois toda palavra possui uma alma [anima], ou seja, ela possui vida, e esta vida é contida numa combinação de letras, símbolos convencionais.
Os preletores e os ouvintes d’O CICLO DE CONVERSAS LITERÁRIAS pretendem portanto, em comunhão, merecer a palavra proferida por uns e ouvida por outros para que por ela todos sejam enobrecidos. Reconhecendo à palavra o valor de dádiva divina e trabalhando-a então com postura religiosa, esperamos tão-somente ser felizes na missão de transmiti-la sem trair-lhe o significado. Sendo fieis à palavra somos fieis uns aos outros, já que, como vimos, é através dela que nossa alma é transmitida a outrem.

João Xavier de Lima Neto.



A LEITURA E O CÂNON - João Xavier de Lima Neto
I PARTE: UMA TEORIA PRÁTICA

a. Qual a utilidade da leitura?

A leitura nos fornece uma resposta definitiva incontestável a uma pergunta objetiva e respostas provisórias a uma pergunta subjetiva. Exemplo de perguntas objetivas (que são válidas para todos, e não apenas para um indivíduo) exigindo uma única resposta e definitiva, incontestável: “Qual a capital da França?” ou “Quanto é dois mais dois?” Paris e quatro. Exemplo de perguntas subjetivas (particulares, individuais, pessoais) suscitando inúmeras respostas provisórias: “Deus existe?” Ou “Ser ou não ser?” Respostas provisórias possíveis: sim; não; talvez; é possível; é impossível, etc. Devemos concluir então que toda resposta provisória é, de certa maneira, inútil, pois não é senão a substituição da resposta definitiva por enquanto inexistente e serve apenas a um fim específico, ideológico. Nesse caso, a pergunta subjetiva é mais importante que sua resposta provisória, pois toda pergunta subjetiva é um convite à reflexão filosófica, artística, sociológica, e são essas reflexões que movimentam o mundo. Exercício: A pergunta-título deste parágrafo é objetiva ou subjetiva para você? Em outras palavras, a resposta por mim apresentada é definitiva incontestável ou apenas uma das respostas provisórias possíveis?
Bom, de qualquer modo, jamais nenhuma leitura se completa, pois ela serve para responder a perguntas mas também, como dizia Kafka, ler serve para fazer perguntas. Já Gustave Flaubert preferia a fórmula ainda mais resumida: Ler para viver.

b. Tipos de leitura.

Sim, existem leituras desnecessárias e mesmo inúteis, por exemplo quando o indivíduo já é voluntariamente leitor assíduo e é obrigado a ler por outro ou por uma instituição, pois a leitura só é realmente agradável se for fruto de uma escolha espontânea, já que o espírito humano assimila completamente apenas o que lhe dá prazer, e não sentimos prazer em obedecer.
Assim, toda leitura espontânea é necessária (podendo ser útil, se ela enobrece o espírito, ou inútil, se ela o empobrece), porque realiza um desejo pessoal intransferível como qualquer outra necessidade ou desejo.
Porém, se o indivíduo não tem a necessidade de ler, isto é, se o hábito espontâneo de ler não figura no dia-a-dia deste indivíduo, toda leitura imposta é útil, mesmo sem prazer, pois, mesmo sem assimilação completa, o espírito vazio abrigará algum substrato do qual inevitavelmente se beneficiará cedo ou tarde, pois é geralmente pela família, pela escola ou pela universidade que somos obrigados a ler, instituições que têm a missão de formar moralmente a pessoa.

c. Encontro de um ser orgânico com um ser espiritual

Assimilo a leitura solitária à oração. Através da oração, o religioso comunica-se com a divindade, mesmo se essa comunicação é unívoca. Sem poder ouvir a fala de seu interlocutor, o religioso ressente a presença de um ser (espiritual) superior. O momento da leitura solitária é então essa conversa de um só locutor que se comunica então com uma entidade superior. A diferença fundamental entre a oração e a leitura é que, na oração, é o religioso que fala à entidade, ou seja, o ser orgânico fala ao ser espiritual, recebendo porém inspiração. Já na leitura, o autor (ser espiritual) fala ao leitor. O objetivo dessas duas formas de comunicação é a transmissão de sabedoria, conhecimento e inspiração. O ser espiritual tem de ser necessariamente superior. Se assim não for, o encontro não tem razão de existir e a comunicação, seja oração ou leitura, é inútil.

II PARTE: MUITA GENTE BEM PREPARADA JÁ ESCREVEU SOBRE A LEITURA: TRÊS AMIGOS FRANCESES E UMA CONVIDADA BRASILEIRA

.Discours de la méthode (Discurso do método) de René Descartes.
Fui nutrido nas letras desde a minha infância, e, convencido de que por meio delas podia adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que é útil à vida, eu tinha um desejo extremo de aprendê-las. Mas assim que concluí todo esse curso de estudos, ao cabo do qual é costume ser admitido na classe dos doutos, mudei inteiramente de opinião. Pois me vi embaraçado em tantas dúvidas e erros que me pareceu não ter tirado outro proveito, ao tratar de instruir-me, senão descobrir cada vez mais minha ignorância. No entanto, eu estava numa das mais célebres escolas da Europa, onde pensava deviam existir homens sábios, se os houvesse em algum lugar da Terra. Eu havia aprendido tudo o que os outros lá aprendiam; inclusive, não me contentando com as ciências que nos ensinavam, havia percorrido todos os livros que tratavam daquelas consideradas mais curiosas e mais raras e que puderam cair entre minhas mãos. Além disso, eu sabia os julgamentos que os outros faziam de mim, e não via que me julgassem inferior a meus colegas, embora entre eles já houvesse alguns destinados a ocupar os lugares de nossos mestres. E, enfim, nosso século me parecia tão florescente e tão fértil em bons espíritos quanto os precedentes. (...) Eu não deixava de estimar os exercícios praticados nas escolas. Sabia que as línguas nelas se aprendem são necessárias para a compreensão dos livros antigos; que a graça das fábulas desperta o espírito; que as ações memoráveis das histórias o estimulam e que, lidas com discernimento, elas ajudam a formar o julgamento; que a leitura de todos os bons livros é como uma conversação com os melhores homens dos séculos passados, que foram seus autores, e até mesmo uma conversação estudada, na qual eles nos revelam apenas os melhores de seus pensamentos; que a eloqüência tem forças e belezas incomparáveis; que a poesia tem delicadezas e doçuras muito encantadoras; que as matemáticas têm invenções sutilíssimas e que muito podem servir tanto para contentar os curiosos quanto para facilitar todas as artes e diminuir o trabalho dos homens; que os escritos que tratam dos costumes contêm vários ensinamentos e várias exortações à virtude que são muito úteis; que a teologia ajuda a conquistar o céu; que a filosofia oferece um meio de falar com verossimilhança de todas as coisas, e de fazer-se admirar pelos menos eruditos; que a jurisprudência, a medicina e as outras ciências trazem honras e riquezas aos que as cultivam; e, enfim, que é bom tê-las examinado a todas, mesmo as mais supersticiosas e falsas, a fim de conhecer seu justo valor e não ser por elas enganado.
. Sur la lecture (Sobre a leitura) de Marcel Proust.
Talvez não haja na nossa infância dias que tenhamos vivido tão plenamente como aqueles que pensamos ter deixado passar sem vivê-los, aqueles que passamos na companhia de um livro preferido. Era como se tudo aquilo que para os outros os transformava em dias cheios, nós desprezássemos como um obstáculo vulgar a um prazer divino: o convite de um amigo para um jogo exatamente na passagem mais interessante, a abelha ou o raio de sol que nos forçava a erguer os olhos da página ou a mudar de lugar, a merenda que nos obrigavam a levar e que deixávamos de lado intocada sobre o banco, enquanto sobre nossa cabeça o sol empalidecia no céu azul; o jantar que nos fazia voltar para casa e em cujo fim não deixávamos de pensar para, logo em seguida, poder terminar o capítulo interrompido, tudo isso que a leitura nos fazia perceber apenas como inconveniências, ela as gravava, contudo, em nós, como uma lembrança tão doce (muito mais preciosa, vendo agora à distância, do que o que líamos então com tanto amor) que se nos acontece ainda hoje folhearmos esses livros de outrora, já não é senão como simples calendários que guardamos dos dias perdidos, com a esperança de ver refletidas sobre as páginas as habitações e os lagos que não existem mais.

.Le plaisir du texte (O prazer do texto) de Roland Barthes.
O prazer da leitura vem evidentemente de certas rupturas (ou de certas colisões): códigos antipáticos (o nobre e o trivial, por exemplo) entram em contato; neologismos pomposos e derrisórios são criados; mensagens pornográficas vêm moldar-se em frases tão puras que poderiam ser tomadas por exemplos de gramática. Como diz a teoria do texto: a linguagem é redistribuída. Ora, essa redistribuição se faz sempre por corte. Duas margens são traçadas: uma margem sensata, conforme, plagiária (trata-se de copiar a língua em seu estado canônico, tal como foi fixada pela escola, pelo uso correto, pela literatura, pela cultura), e uma outra margem, móvel, vazia (apta a tomar não importa quais contornos), que nunca é mais do que o lugar de seu efeito: lá onde se entrevê a morte da linguagem. Essas duas margens, compromisso que elas encenam, são necessárias. Nem a cultura nem a sua destruição são eróticas; é a fenda entre uma e outra que se torna erótica. O prazer do texto é semelhante a esse instante insustentável, impossível, puramente romanesco, que o libertino degusta ao termo de uma maquinação ousada, mandando cortar a corda que o suspende no momento em que goza.
. Como ler, entender e redigir um texto de Enilde L. de J. Faulstich

II - Texto e entendimento

1. capacidades cognitivas, de acordo com Bloom [cognição: aquisição de conhecimento; percepção]
1.1. compreensão - é a capacidade de entender a mensagem literal contida em uma comunicação. Em um primeiro momento deve o leitor ater-se ao ponto de vista do autor, à tese que o autor defende no texto.
1.2. análise - é a capacidade de desdobrar o material em suas partes constitutivas, percebendo-se suas inter-relações e os modos de organização. É a capacidade de decompor um todo em suas partes, partindo das sentenças-tópico dos parágrafos e suas relações com o texto.
1.3 síntese - é a capacidade de colocar em ordem os pensamentos essenciais do autor, utilizando-se das sentenças-tópico dos parágrafos, que são as que normalmente sintetizam as idéias do texto. A síntese manifesta-se pela reconstituição do todo, decomposto pela análise, eliminando-se o que é secundário e acessório e fixando-se no essencial. Nesse momento atinge-se o ideal de relacionar e ordenar as idéias, sem a preocupação de seguir rigorosamente a seqüência que elas possuem no texto original, mas com a de que em torno do ponto de vista do autor gravitem todas as outras idéias importantes.
1.4 avaliação - é a capacidade de emitir um juízo de valor e de verdade a respeito das idéias essenciais de um texto. Manifesta-se por meio de julgamento, de crítica às relações lógicas evidenciadas no texto e sua possível aplicação científica.
1.5 aplicação - é a capacidade de resolver situações semelhantes à situação explicitada no texto. Manifesta-se pela habilidade de, ao associarem-se assuntos paralelos, utilizar-se de princípios apreendidos num contexto em contextos semelhantes; é a capacidade que nos garante ter entendido o assunto e nos permite projetar novas idéias a partir dos conhecimentos adquiridos, por meio da criatividade a qual se manifesta pela elaboração de um plano e, em seguida, pela redação de um tema.
Depois de bem assimiladas estas capacidades cognitivas, o leitor estará apto a interpretar e extrapolar , cientificamente, as idéias de um texto.

III PARTE: POR QUE LER OS CLÁSSICOS?

Intelectuais de todas as épocas formularam listas de livros a serem lidos prioritariamente. Esses livros são escolhidos segundo critérios variáveis. Porém, todos os livros inseridos num cânon (relação, catálogo, tabela) nos proporcionam gratas leituras por encerrarem valores humanos imprescindíveis à construção moral do indivíduo. Por esta característica maior, são considerados clássicos (da mais alta qualidade, modelares, exemplares, por seguirem o padrão dos antigos povos gregos e romanos).
Dicionário Aurélio. Cânone: forma de composição, muito difundida pelos compositores do século XVI, e cujo tema, iniciado por uma voz – antecedente -, é rigorosa e continuamente imitado por outra(s) voz(es) - o(s) conseqüente(s) - a distância de um ou mais compassos, até o fim. O cânone pode ser: em uníssono, quando as vozes repetem exatamente as mesmas notas; à oitava, quando o(s) conseqüente(s) são transpostos à oitava, e circular ou rota, quando as imitações percorrem todos os tons.
Esta terceira parte da conferência porta o título do famoso livro de Ítalo Calvino. Nele, são dadas algumas propostas de definição de um livro clássico:
1. Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: “Estou relendo ...” e nunca “Estou lendo...”.
2. Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los
3 Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual.
4. Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.
5. Toda primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura.
6. Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.
7. Os clássicos são aqueles livros que chegam até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou mais simplesmente na linguagem ou nos costumes).
8. Um clássico é uma obra que provoca incessantemente uma nuvem de discursos críticos sobre si , mas continuamente a repele para longe.
9. Os clássicos são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos , inesperados, inéditos.
10. Chama-se clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança dos antigos talismãs.
11. O “vosso” clássico é aquele que não pode ser-vos indiferente e que serve para definir a vós próprio em relação e talvez em contraste com ele.
12. Um clássico é um livro que vem antes de outros clássicos ; mas quem leu antes os outros e depois lê aquele reconhece logo o seu lugar na genealogia.
13. É clássico aquilo que tende a relegar as atualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não pode prescindir desse barulho de fundo.
14. É clássico aquilo que persiste como rumor mesmo onde predomina a atualidade mais incompatível.


POETA E PROFESSORA GERALDA EFIGÊNIA, PRESIDENTA DA SPVA/RN, FAZ ENTREGA DE CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO CICLO DE ESTUDOS "NOSSA LINGUA BRASILEIRA" AO PALESTRANTE, POETA, PROFESSOR DA LINGUA FRANCESA, JOÃO XAVIER DE LIMA NETO, QUE BRINDOU A PLATEIA COM VALIOSA PESQUISA REBUSCADA COM SEUS OPORTUNOS E SIGNIFICATIVOS COMENTÁRIOS

IV PARTE: UMA PROPOSTA DE LEITURA DE POEMAS - A LEITURA COMPARATIVA. EXEMPLO.

Dans “Sensation”, de Rimbaud, et “Demain, dès l’aube...”, de Victor Hugo, on reconnaît un personnage (identifié au poète et désigné par le “je") qui forme le projet de partir: “...j’irai dans les sentiers”; “J’irai par la forêt, j’irai par la montagne.” Si tous deux ont cela en commun, les sentiments qu’ils éprouvent ne sont pas les mêmes. Analysez leurs sentiments en vous appuyant sur les éléments textuels, que vous citerez opportunément, et en soulignant ce qui change d’un poème à l’autre par rapport au “je" qui s’y exprime.

Les personnages part-iront: nous verrons que l’un partira tandis que l’autre ira faire quelque chose. L’emploi du futur simple (six fois dans “Sensation”, huit fois dans “Demain, dès l’aube…”) forme un projet d’aller faire quelque chose (le verbe aller ayant un complément de but) ou simplement une volonté de partir (le verbe partir intransitif au sens de s’éloigner, se retirer, quitter un lieu) . À partir de cette analyse sémantique préalable, je classe la résolution de l’un et de l’autre des personnages des poèmes en question de la façon suivante: le personnage Hugolien, nous verrons, ira faire quelque chose tandis que celui de Rimbaud partira. Cette distinction nous permet de comprendre pourquoi le poème “Demain, dès l’aube…” nous apporte beaucoup plus de précisions que le poème de Rimbaud. D’ailleurs, le titre “Sensation” nous donne déjà une information précieuse du dessein du personnage.

Les éléments de repère donnés par Victor Hugo tels que le jour et même le moment de la journée où le personnage partira (demain, dès l’aube); la présence - l’évocation, à vrai dire, puisqu’il est mort (je mettrai sur ta tombe) - d’un interlocuteur (tu, toi, ta); l’existence d’éléments de civilisation le long du chemin (une ville, Harfleur; voiles, qui indiquent un rivage; le fait de se trouver inconnu, qui suggère la présence humaine autour, même s’il est seul; tombe, c’est-à-dire cimetière); la durée du voyage entrepris par le personnage ( comme il partira à l’aube et, en cours de route, je ne regarderai ni l’or du soir qui tombe, son voyage aura duré l’espace d’une journée); et d’autres, rapprochent son poème du prosaïque. Le personnage de Victor Hugo a un but précis, qui assure en même temps son point d’arrivée (…je sais que tu m’attends. / Et quand j’arriverai…) après avoir marché (Je marcherai…) pendant des heures: mettre sur la tombe de quelqu’un un bouquet de houx vert et de bruyère en fleur, alors que celui de Rimbaud n’en a pas. Quel est donc le point d’arrivée de celui-ci s’il n’a pas de but précis?


Le langage prosaïque du poème de Victor Hugo par rapport au poème de d’Arthur Rimbaud est dû aussi au fait que la plupart des verbes employés par le poète dénote des actions plutôt concrètes comme blanchir, attendre, marcher, voir, entendre, regarder, arriver, mettre, entre autres. Les verbes choisis par Arthur Rimbaud sont en majorité d’ordre abstrait: sentir, laisser le vent baigner, ne pas parler, ne rien penser, l’amour infini me monter dans l’âme (cette locution vaut un verbe, un verbe que Rimbaud aurait inventé s’il avait voulu).

Qu’ont-ils en commun, les textes? Notamment, le paysage naturel et/ou le lexique le rappelant.
Chez Rimbaud: d’été (qui nous apporte ou plutôt la trace du soleil), les sentiers, les blés, l’herbe menue, la fraîcheur (des champs, cela va de soi), et la Nature elle-même (avec la lettre majuscule pour la personnifier: dans ce cas, nous pourrions en dire que la Nature est une sorte d’interlocutrice du personnage rimbaudien et qu’elle est justement cette femme citée à la fin du poème, car en compagnie de la Nature, il est heureux comme avec une femme);
Chez Victor Hugo: à l’heure où blanchit la champagne (qui, comme d’été dans “Sensation”, nous met, indirectement au moins, en présence du soleil), la campagne même , la forêt, la montagne, Un bouquet de houx vert et de bruyère en fleur (que le voyageur aura fabriqué sans doute en arrachant ces arbustes au fur et à mesure qu’il les trouvait sur le chemin).

Quel est (devrait être) le sentiment de celui qui ira déposer des fleurs sur la tombe de quelqu’un? Et, nous devons nous demander aussi, qui est le décédé ou la décédée? S’agit-il d’un parent, d’une parente? Et, plus difficile à répondre, quel serait le sentiment de quelqu’un qui partira sans but? Droit devant soi, on ne peut pas aller bien loin, nous dit Le Petit Prince. Mais c’est justement où le personnage rimbaudien ira: Et j’irai loin, bien loin, comme un bohémien. Un bohémien est un membre d’une tribu nomade et cette information nous intéresse de près.

Le sentiment qu’éprouve le personnage de Victor Hugo, comme nous nous y serions attendu, est de consternation. Nous constatons plus nettement cette consternation, qui nous est transmise à travers les attitudes du personnage, dans le deuxième quatrain:
Je marcherai les yeux fixés sur mes pensées,
Sans rien voir au dehors, sans entendre aucun bruit,
Seul, inconnu, le dos courbé, les mains croisées,
Triste, et le jour pour moi sera comme la nuit.
Il sera prostré, ce voyageur. Il sera renfermé en lui-même et son corps parlera à sa place: ses yeux, son ouïe, son dos, ses mains attesteront sa tristesse extrême. Ses yeux seront ouverts mais il ne verra rien au dehors, il ne sera pas sourd mais il n’entendra aucun bruit. Son accablement sera à tel point profond que son dos sera courbé et ses mains, ne sachant que faire, se croiseront comme quoi elles se consoleront l’une l’autre même si leur maître ne se consolera pas de la mort de celui ou de celle qu’il va rencontrer. Dans cette strophe, le poète fait taire son personnage pour faire parler la solitude. On dirait qu’il y personnifie la solitude. Nous savons que Victor Hugo a écrit ce poème pour sa fille qui est morte tragiquement d’une noyade.

Jeu facile et trompeur: quel sentiment s’oppose à la consternation? Le bonheur? Oui, mais le bonheur qu’éprouve le personnage de “Sensation”, qui se dit heureux, n’est pas ce bonheur dont parlent tous les gens. Le sentiment qui l’emplit est un bonheur qui se rapproche de la béatitude, félicité parfaite des élus au paradis. Son esprit est possédé de l’ extase, état dans lequel une personne se trouve comme transportée hors de soi et du monde sensible. Il est en symbiose avec la nature et cette nature - ou Nature, comme le poète préfère l’orthographier - dont il parle est plutôt spirituelle. À identifier le personnage au poète Rimbaud, nous avons la SENSATION qu’il écrit le poème pendant qu’il marche, comme dans “Le Soleil” de Baudelaire, ou alors nous pourrions penser que le poète a la SENSATION qu’il ira dans les sentiers marchant sans cesse comme pour nous donner simplement une image poétique de son état d’esprit quand il écrit un poème. Quoi qu’il en soit, le poète-personnage est comme dans un rêve (Rêveur, j’en sentirai la fraîcheur à mes pieds.) et ce rêve est une sorte de nihilisme (Je ne parlerai pas, je ne penserai rien). Au moment où le poète s’écrit, ce personnage de poème qu’il devient est pour ainsi dire plus légitime que son existence en tant que poète, car ce rendez-vous fixé avec la Nature est la rencontre même avec l’absolu (Mais l’amour infini me montera dans l’âme), c’est pour cela qu’il ira loin: il entreprendra un long voyage dans son âme, un voyage sans but précis ni point d’arrivée, comme une espèce de bohémien d’une tribu spirituelle. Ce nomade en esprit désire quitter le monde réel, s’éloigner du monde trivial et prévisible, où tout bonheur est fugace et fallacieux, pour atteindre l’inaccessible étoile, comme l’a si bien dit en musique Jacques Brel. Et, pour que le lecteur ait une idée de ce sentiment absolu qu’il expérimente, le nomade en esprit le compare à la compagnie d’une femme.

Ce disant, nous pouvons conclure que dans le poème de Victor Hugo la présence de la nature est accidentelle, est un lieu de passage tandis que dans “Sensation” la nature est la fin. Dans “Demain, dès l’aube...”, la nature est perçue plutôt physiquement que psychologiquement, alors que dans “Sensation” la nature est perçue plutôt psychologiquement - et même mystiquement - que physiquement. Cette sensation, titre du poème, fait donc allusion à une expérience mystique du poète. Expérience rigoureusement personnelle qu’il a généreusement voulu partager avec nous, au profit de la littérature universelle, sans pourtant en avoir besoin. C’est le poème par excellence. Dans le cas de Victor Hugo, il nous a fait la confidence de son chagrin pour la perte de sa fille sous forme de poème parce qu’il en avait besoin: il l’aurait faite par n’importe quel autre moyen sans rien soustraire à la littérature française.


spva-rn

sábado, 8 de agosto de 2009

ESPAÇO CANTO DO MANGUE APRESENTA POETA ARLETE SANTOS


Considerado o maior evento cultural, comunitário de Natal, a Praça Por-do-sol, nas Rocas, em frente ao Mercado do Peixe, expõe poemas nas paredes externas dos bares, em homenagem aos poetas vivos do RN.

Todo segundo sábado de cada mês, o Espaço Cultural do Canto do Mangue homenageia um poeta e neste sábado, 8 de agosto, será a vez da poeta Arlete Santos.

Será feita uma homenagem especial ao poeta cordelista J. Acaci com seu novo CD.

Vá e leve a familia.

Jaécio / 9444.6831 - 8863.3963

Começa às 19h

Momentos registrados em outras edições



REJANE LUNA EM JACAREPAGUÁ

LIVRO, A NAVE MÃE...

Vou viajar e sem fazer check-In,
sem passaporte, malas ou bagagem,
vou deleitar-me com linda paisagem,
num mundo que parece não ter fim...

A estação de partida é bem assim...
Estantes, de onde faz-se a decolagem,
no rumo sacrossanto da viagem,
sempre nova e empolgante para mim!

O livro é nave com seus tripulantes,
às regiões mais lindas e distantes,
onde só chega a mente muito pura.

Esta viagem com a qual eu sonho
eu faço sempre, quando me transponho,
à galáxia maior... Literatura!...

MACEDO, Francisco Neves
Natal, 06 de agosto de 2009

POEMÚSICAS ELETRIFICADAS NA UNIVERSITÁRIA FM

Por Joanisa Prates

O Música Potiguar Brasileira (MPB) deste fim de semana vem regado a muito vinho, poesia, música e apresenta a irreverência das poemúsicas experimentais, eletrônicas, liquidificadas dOs Poetas Elétricos. E no comando do programa a voz grave de Carito, um dos poetas, também responsável pelos poemas e direção artística da banda.

Os Poetas Elétricos nasceram nos anos 90 quando Carito e Edu Gomez - na época integrantes da banda Modus Vivendi - criaram o projeto "Poemas Eletri-Ficados & Outros Que Foram Embora", misturando livremente música, poesia e gravações experimentais, que após algumas apresentações passou a intitular o primeiro CD dOs Poetas.

Durante o programa, Carito apresenta algumas faixas do segundo disco da banda "Estirado no Estirâncio* ou Sol Sem Sombra de Dúvidas" contendo 26 poemúsicas divididas em duas partes: Lado A Músicas Fal(h)adas e Lado B Palavras T(r)ocadas. A cada poemúsica Carito conta histórias curiosas sobre a criação e gravação do disco, que também contou com participações especiais e espaciais de Antônio de Pádua, Jorge Lima, Junior Primata e Mirabô Dantas em algumas faixas do CD.

Atualmente Os Poetas Elétricos são: Carito (vozes, poemas e direção artística), Edu Gomez (guitarras, arranjos e produção musical) e Michelle Régis (vozes e composições) que após algumas participações no primeiro disco, entra definitivamente para o grupo, trazendo a sensibilidade e a alma feminina para a banda.

A poemúsica eletri-liquidi-ficada dOs Poetas Elétricos você sintoniza este fim de semana no programa Música Potiguar Brasileira, aqui pela Universitária FM 88,9.

O MPB vai ao ar sábado, dia 08, às 17h, com reprise no domingo, 09, às 12h.


[*] O estirâncio é aquela faixa de terra que a maré deixa quando seca, conhecida também como zona lavada pelo mar.


Serviço:

O quê: Programa Música Potiguar Brasileira com Os Poetas Elétricos.

Onde: Universitária FM | 88,9

Quando: [08/8] Sábado 17h e [09/8] Domingo 12h



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:: Joanisa Prates ::
[84]8838-5881

:: Produção Universitária FM ::
[84]3342-2440

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

POETA LÚCIA HELENA, ALÉM DE LITERATA, MÁGICA DA CÂMERA FOTOGRÁFICA

Registrou todos os momentos do lançamento da obra "O Magnífico" de autoria do poeta escritor Diógenes da Cunha Lima, Presidente da Academia de Letras do RN, no Natal Shopping no III Festival de Literatura de Natal, promovido pela Livraria Siciliano. A obra biográfica revela o magnífico Onofre Lopes, pai da UFRN. Na mesa de debate, sobre O Magnífico, sentaram-se três reitores de universidades e um ex-assessor do homenageado. Noite de cultura potiguar imperdível para o orgulho e a preservação da identidade do nosso povo.
A poeta Lúcia Helena clicou o evento e nos brindou com essas maravilhas que tenho a honra de compartilhar com nossos visitantes.


Dr. Fernando Fonseca, amigo particular dos componentes da ilustre Mesa de Debate; poetas: Auzêh Freitas, Jania Souza e Graziela Fonseca


Jania Souza, Graziela Fonseca, Marilene (irmã da poeta Lúcia Helena) e sobrinha


Jania Souza através da lente poética de Lúcia Helena

domingo, 2 de agosto de 2009

A POETA LÚCIA HELENA, A MAIS PURA FLOR LITERÁRIA DO VALE DO CEARÁ MIRIM, MEU MUITO OBRIGADA PELAS GENTIS PALAVRAS EM SEU BLOGGER OUTRAS & OUTRAS



ESCRITORA E POETA LÚCIA HELENA SEMPRE INCENTIVANDO A CULTURA POTIGUAR E REGISTRANDO COM SUA CÂMERA E SUA SENSIBILIDADE ARTÍSTICA A MOVIMENTADA CENA LITERÁRIA DA NOSSA TERRA. NOSSOS PARABÉNS COM NOSSA ADMIRAÇÃO. BEIJOS!

SARAU ESTAÇÃO DA LIRA EM SUA EDIÇÃO DE JULHO 2009 PRESTOU HOMENAGEM PÓSTUMA AO POETA HILTON DA CRUZ GOUVEIA


D. RINAURA GOUVEIA, ESPOSA DO ILUSTRE POETA FALECIDO - HILTON DA CRUZ GOUVEIA, RECEBE HOMENAGEM PÓSTUMA AO POETA ESCRITOR POR SUA RELEVANTE CONTRIBUIÇÃO À CULTURA POTIGUAR. FOI MEMBRO DA ACADEMIA DOS TROVADORES DO RN, DA ASSEN, PROFESSOR DA REDE PÚBLICA E DA UFRN, RESERVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO E EX-COMBATENTE DA 2A. GRANDE GUERRA. PARTICIPAÇÃO EM VARIAS COLETANEAS NACIONAIS, COMO A DEL'SECCHI, A FILGUEIRA E NOS 5 VOLUMES DA ANTOLOGIA LITERARIA DA SPVA/RN, ONDE FOI HOMENAGEADO TAMBÉM EM VIDA. NA FOTO, M.C. GARCIA - VICE-PRESIDENTE; GERALDA EFIGÊNIA - PRESIDENTA; D. RINAURA GOUVEIA; JANIA SOUZA - CONSELHO FISCAL; PEDRO GRILO NETO - EX-PRESIDENTE E MEMBRO ATUAL DO CONSELHO FISCAL. - REGISTRO DO MOMENTO DE ENTREGA DA OUTORGA.

A noite de 30/07/09 encontrou às 19h, na varanda da Capitania das Artes, em Natal/RN, um emotivo sarau poético e musical para homenagear o mais recente encantado poeta Hilton da Cruz Gouveia. A indicação foi do poeta Pedro Grilo Neto, também companheiro do falecido na Academia dos Trovadores do RN. Indicação aceita por unanimidade na Assembleia da entidade como fez questão de registrar a Sra. Geralda Efigênia, atual Presidenta da SPVA/RN. M. C. Garcia declarou a imortalidade do Poeta através do legado da sua obra. Pedro Grilo enalteceu seu espírito desprendido, amigo, solidario. Jania falou do seu apoio às coletaneas da entidade, sempre disponível a participar e a incentivar as iniciativas culturais; gostava de receber os poetas em seu jardim para degustarem palavras e os quitutes oferecidos por D. Rinaura, que sentia prazer no convívio. Muito emocionada D. Rinaura agradeceu o apoio em todos os momentos de despedida do nosso querido amigo poeta, a quem deixamos o nosso até breve.
Entre música e poesia, os presentes leram obras em prosa e verso do homenageado, passeando em seu EU lírico, cômico e saudosista.
Jaime Galvão escolheu belíssimas melodias. Flauzineide Moura coordenou o cerimonial, além de cantar, declamar e tocar conforme o registro fotográfico. Américo Pitta com sua maviosa voz, dedilhou o violão, tirando acordes que tocaram o coração. Nezinho declamou e cantou seus maravilhosos cordeis e foi privilegiado com o acompanhamento de Flauzineide - Diretora de Eventos e Coordenadora do Projeto de Difusão da Literatura Feminina Potiguar, apresentando Cíntia, a mais nova escritora do projeto. Arlete Santos - homenageada do Sarau Espaço Canto do Mangue no dia 08/08/09, a partir das 19h - apresentou-se com galhardia. Os músicos Bruno Sérgio, vocalista e guitarrista, acompanhado de sua namorada Natália e Victor Hugo, percussionista e baterista da BANDA BRAGADUM, fizeram-se presentes ao evento. Carlos Magno apresentou-se acompanhado de Nezinho. Xavier esteve presente e M. C. Garcia reforçou o convite para a palestra no sábado no projeto Nossa Lingua Brasileira. A ajebiana Ninita compareceu com sua alegria contagiante e magníficas poesias. Beijos. Foi uma noite aconchegante e emocionante de pura saudade.



AMÉRICO PITA


NEZINHO E CARLOS MAGNO


ARLETE SANTOS


JAIME GALVÃO


CÍNTIA E FLAUZINEIDE MOURA


NINITA


TRIO: NEZINHO - JAIME GALVÃO - FLAUZINEIDE MOURA