quarta-feira, 20 de junho de 2018

COMPARTILHO ESSA BELÍSSIMA HONRARIA COM TODOS VOCÊS APLAUDINDO OTHONIEL MENEZES, PEDRINHO MENDES E ROBERTO LIMA DE SOUZA PELOS SEUS EMOCIONANTES E TOCANTES TRABALHOS MUSICAIS, QUE ENCANTAM NOSSAS VIDAS



LA MÚSICA, SU MENSAJE Y NUESTROS SENTIMIENTOS.

(A Música, Sua Mensagem e Nossos Sentimentos)
por Jania Souza, Natal, RN, Brasil



Para a Antologia “La Música, Su Mensaje y Nuestros Sentimientos” da Associação Cajamarca de Identidade e Cultura no Peru, organizada pelo seu presidente Guillermo Alfonso Bazán Becerra escolhi para apresentar as músicas que mais me tocam sentimentalmente e emocionalmente com relação a identidade cultural da minha terra. São músicas cantadas por todas as gerações com amor e enlevo. Símbolos da identidade e da cultura do nosso povo e da nossa região. Agradeço tão honroso convite para apresentar nessa obra os valores culturais musicais da minha terra em um intercâmbio cultural com tantas outras encantadoras realidades culturais e sociais.

1.    Música Serenata do Pescador:

A primeira música que escolhi é a canção-símbolo da cidade em que nasci: “Serenata do Pescador” também intitulada de “Praieira”, obra literária do poeta potiguar já falecido Othoniel Menezes homenageado através do Prêmio Municipal de Poesia Othoniel Menezes e do seu parceiro, o músico Eduardo Menezes, compositor.

Pode ser visto e ouvido belíssima interpretação da melodia por cantores brasileiros potiguares no endereço:


Na interpretação do CD do projeto “Todos cantam Praieira” em comemoração aos 80 anos da música, produzido pela pesquisadora Leide Câmara.
Essa música, pelos sentimentos que despertou e continuam a promover nos habitantes da cidade, transformou-se no hino da cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte na região nordeste do Brasil.
Foi escrita e divulgada em uma época em que as serestas eram realizadas em todos os locais da cidade, ano de 1923, para homenagear em um discurso os atletas da terra que navegaram até o Rio de Janeiro e voltaram vitoriosos após o percurso. O autor, declarou que não teve coragem de ler o poema na ocasião, pois o considerou inapropriado. Contudo após divulga-lo entre amigos, ele foi aplaudido e espalhou-se para conhecimento de todos durante início da década de 20 no século passado. Ocasião em que um toque de romantismo envolvia os jovens, os adultos e os boêmios, que se reunião pelos saraus nas casas e nos espaços públicos.
Essa bela época foi legada às futuras gerações pela beleza poética e melodiosa que enaltecem a paisagem local e o sentimento de pertencimento ao chão de nascimento.
Assim, nascemos ouvindo e apreciando essa romântica melodia da época das tertúlias que eram muitas na cidade. Sua sonoridade é ímpar e inesquecível. Faz-nos viajar pela poesia que há em nossa alma e pela poesia que há espalhada por todos os cantos e recantos da nossa amada cidade Natal.



Serenata do Pescador - Praieira
Othoniel Menezes e Eduardo Medeiros
Praieira dos meus amores,
Encanto do meu olhar!
Quero contar-te os rigores
Sofridos a pensar
Em ti sobre o alto mar...
Ai! Não sabes que saudade
Padece o nauta ao partir,
Sentindo na imensidade,
O seu batel fugir,
Incerto do porvir!

Os perigos da tormenta
Não se comparam querida!
Às dores que experimenta
A alma na dor perdida,
Nas ânsias da partida
Adeus à luz que desmaia,
Nos coqueirais ao sol-pôr...
E, bem pertinho da praia,
O albergue, o ninho, o amor
Do humilde pescador!

Quem vê, ao longe, passando
Uma vela, panda, ao vento,
Não sabe quanto lamento
Vai nela soluçando,
A pátria procurando!
Praieira, meu pensamento,
Linda flor, vem me escutar
A história do sofrimento
De um nauta, a recordar
Amores, sobre o mar!

Praieira, linda entre as flores
Deste jardim potiguar!
Não há mais fundos horrores,
Iguais a este do mar,
Passados a lembrar!
A mais cruel noite escura,
Nortadas e cerração
Não trazem tanta amargura
Como a recordação,
Que aperte o coração!

Se, às vezes, seguindo a frota,
Pairava uma gaivota,
Logo eu pensava bem triste:
O amor que lá deixei,
Quem sabe se inda existe?!
Ela, então, gritava triste:
Não chores! Não sei! Não sei...
E eu, sempre e sempre mais triste,
Rezava a murmurar:
“Meu deus quero voltar!”

Praieira do meu pecado,
Morena flor, não te escondas,
Quero, ao sussurro das ondas
Do Potengi amado,
Dormir sempre ao teu lado...
Depois de haver dominado
O mar profundo e bravio,
À margem verde do rio
Serei teu pescador,
Ó pérola do amor!





2.    Música Esquina do Continente:

A segunda música por mim escolhida foi “Esquina do Continente” da autoria do poeta, compositor e músico Pedrinho Mendes. Por ser uma verdadeira declaração de amor ao nosso estado do Rio Grande do Norte em sua região litorânea leste.

Pode ser apreciada em:


Essa música foi escrita e lançada em 1987. Sendo de gerações mais novas que a primeira.  Já da minha fase adulta. Marcou um novo estilo que é cantado hoje pela população do estado. Tornou-se uma canção de identificação das raízes do povo, sendo bastante apreciada por todos. O compositor em 2016 recebeu a Medalha Câmara Cascudo de reconhecimento cultural da Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Norte.
Essa letra ressalta a beleza e as riquezas do leste do estado banhado pelo Oceano Atlântico, absorvendo sua geografia e o sentimento de carinho e identidade, valorizando sua localização na América Latina como ponto de maior proximidade com o continente africano.
É uma melodia suave como o próprio artista com seu estilo peculiar e marcante. Levando, em seu ritmo, o habitante da terra a sentir-se abraçado e a sentir-se acolhido em seu aconchego.  

Esquina do Continente


Areias e pedras se encaixam na praia do forte
O rio é tão grande é norte estrela dos magos
Coqueiral, nas palhas a luz de uma lua
E o farol, mãe luíza uma luz que é tão sua

A ponta é uma negra que aponta a visão de um quadro
Passeio costeira, serpente de dunas e mares
O lual arrasta uma festa marinha
Por-do-sol potengi, ai de mim sem redinha

O sol tá praqui como a lua nasceu prá são jorge
O céu vai se abrir quando o azul descobrir o avião
O barco no mar sobre a linha horizonte da terra
Bonfim, a lagoa, extremoz, água pura na mão

Praia de touros, ponta do calcanhar
Uma esquina, uma fronteira no mar

Ô ô ô ô ô ô (uma esquina no mar)
Ô ô ô ô ô ô (uma fronteira no mar)
E o sol também muriú (uma esquina no mar)
Areal de genipabu (uma fronteira no mar)
E o mar de maxaranguape (uma esquina no mar)



3.    Música “Canção do Pintassilgo”:


A terceira música que apresento chama-se “Canção do Pintassilgo”. Composta pelo músico, poeta, escritor e imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras, Roberto Lima de Souza e foi adaptada do poema Pintassilgo da minha autoria (Jania Souza). Essa música compõe a 12ª. faixa do CD “Poetas em Cantoria” da União Brasileira de Escritores, Seccional do Rio Grande do Norte, produzido pelo referido compositor com 15 faixas de poetas brasileiros do estado potiguar sob coordenação da poeta Diulinda Garcia.


Pode ser apreciado o lançamento no canal youtube.com no endereço


A principal característica da terceira música refere -se ao seu apelo ecológico que levou Roberto Lima a musicá-la em ritmo latino-americano sendo interpretada por Alba Shin, uma cantora adolescente.
Senti-me enormemente emocionada ao ouvir a melodia no dia do lançamento no Teatro Popular de Cultura na Fundação José Augusto em Natal, pela suavidade harmônica e interpretativa, que nos leva a sonhar com um mundo ecologicamente possível embora a letra poética seja uma denúncia ao descaso com a natureza, nosso maior patrimônio para a perpetuação da vida.

Canção do Pintassilgo
Adaptação do poema Pintassilgo de Jania Souza e composição de Roberto Lima de Souza


Pintassilgo, lá na mata,
Que cantava sem parar.
Com os motores da cidade
Ninguém mais pode escutar:
Pintassilgo ficou rouco,
De insistir tanto em cantar.
Pintassilgo ficou rouco,
Já não pode mais cantar... – bis

Pedia verde ao concreto,
Cheirava flor da sacada,
E encantava-se com as Malvas
Pelas frestas da calçada;
Mas ninguém ouve o lamento
Nem compreende o desalento,
Por não ver dança das cores
Nem sentir formas do vento!

Pintassilgo, lá na mata...

E o pássaro emudecido
Sumiu levando o seu canto
Entre as malvas da calçada,
Há silêncio do seu pranto,
Mas seu canto está guardado
Nas entrâncias lá do mangue,
Onde agora está plantado
Negro asfalto em flor de sangue.

Pintassilgo, lá na mata...


LA MÚSICA, SU MENSAJE Y NUESTROS SENTIMIENTOS EM SERENATA DEL PESCADOR; RINCÓN DEL CONTINENTE Y CANCIÓN DEL JILGUERO.

Jania Souza, Natal, RN, Brasil

Para la antología "la música, su mensaje y nuestros sentimientos" de la Asociación Cajamarca de identidad y cultura en el Perú, organizada por su Presidente Guillermo Alfonso Bazán, elegí presentar las canciones que más me tocan sentimentalmente y Emocionalmente relacionado con la identidad cultural de mi tierra. Son canciones cantadas por todas las generaciones con amor y alivio. Símbolos de la identidad y cultura de nuestro pueblo y de nuestra región. Agradezco una invitación tan honorable para presentar en esta obra los valores culturales musicales de mi tierra en un intercambio cultural con tantas otras realidades culturales y sociales encantadoras.

1.       Música de la serenata del pescador:

La primera canción que elegí es la canción de símbolo de la ciudad en la que nací: "Serenata del pescador" también titulada "Praieira", obra literaria del poeta potiguar ya fallecido Othoniel Menezes honrado por el Premio Municipal de poesía Othoniel Menezes y el Su compañero, el músico Eduardo Menezes, compositor. Se puede ver y escuchar hermosa interpretación de la melodía por los cantantes brasileños potiguares en la dirección:


En la interpretación del CD del proyecto "todos cantan Praieira" en conmemoración de los 80 años de música, producido por el investigador de la casa Leide Câmara.
Esta música, por los sentimientos que despertaron y continúan promoviendo en los habitantes de la ciudad, se convirtió en el himno de la ciudad de natal, capital del estado de Rio Grande do Norte en la región noreste de Brasil.

Fue escrita y difundida en un tiempo en que los restos se celebraron en todos los lugares de la ciudad, año 1923, para honrar en un discurso a los atletas de la tierra que navegó a Río de Janeiro y regresó victorioso después del curso. El autor dijo que no tenía el coraje de leer el poema en ese momento, porque lo consideraba inapropiado. Sin embargo después de divulgarlo entre amigos, lo aplaudieron y se extendieron al conocimiento de todos durante los años 20 tempranos en el siglo pasado. Un momento en que un toque de romanticismo involucró a los jóvenes, los adultos y los bohemios, que se reúnen por las veladas en las casas y en los espacios públicos.
Esta bella época fue legada a las generaciones futuras por la belleza poética y melodiosa que exaltaba el paisaje local y el sentimiento de pertenencia al suelo del nacimiento. Así, nacimos escuchando y apreciando esta melodía romántica de la época de los tertulias que eran muchos en la ciudad. Su sonido es extraño e inolvidable.

Nos hace viajar a través de la poesía que está en nuestra alma y la poesía que se extiende a través de cada rincón y grieta de nuestra amada ciudad Natal.

Serenata do Pescador - Praieira
Othoniel Menezes e Eduardo Medeiros
Praieira dos meus amores,
Encanto do meu olhar!
Quero contar-te os rigores
Sofridos a pensar
Em ti sobre o alto mar...
Ai! Não sabes que saudade
Padece o nauta ao partir,
Sentindo na imensidade,
O seu batel fugir,
Incerto do porvir!

Os perigos da tormenta
Não se comparam querida!
Às dores que experimenta
A alma na dor perdida,
Nas ânsias da partida
Adeus à luz que desmaia,
Nos coqueirais ao sol-pôr...
E, bem pertinho da praia,
O albergue, o ninho, o amor
Do humilde pescador!

Quem vê, ao longe, passando
Uma vela, panda, ao vento,
Não sabe quanto lamento
Vai nela soluçando,
A pátria procurando!
Praieira, meu pensamento,
Linda flor, vem me escutar
A história do sofrimento
De um nauta, a recordar
Amores, sobre o mar!

Praieira, linda entre as flores
Deste jardim potiguar!
Não há mais fundos horrores,
Iguais a este do mar,
Passados a lembrar!
A mais cruel noite escura,
Nortadas e cerração
Não trazem tanta amargura
Como a recordação,
Que aperte o coração!

Se, às vezes, seguindo a frota,
Pairava uma gaivota,
Logo eu pensava bem triste:
O amor que lá deixei,
Quem sabe se inda existe?!
Ela, então, gritava triste:
Não chores! Não sei! Não sei...
E eu, sempre e sempre mais triste,
Rezava a murmurar:
“Meu deus quero voltar!”

Praieira do meu pecado,
Morena flor, não te escondas,
Quero, ao sussurro das ondas
Do Potengi amado,
Dormir sempre ao teu lado...
Depois de haver dominado
O mar profundo e bravio,
À margem verde do rio
Serei teu pescador,
Ó pérola do amor!



Serenata de pescador-Praieira
Othoniel Menezes y Eduardo Medeiros

Praieira de mis amores,
¡ encanto de mi mirada!
Quiero decirte los rigores
Sufrió para pensar
Sobre ti en alta mar...
Hay! ¿no sabes que extraño
Sufre el Nauta al salir,
Sensación en la inmensidad,
Tu escape de Beat,
Incierto del más allá!
Los peligros de la tormenta
No les importa, cariño.
Al dolor que experimentas
El alma en el dolor perdido,
En los antojos de la partida
Adiós a la luz desmayada,
En el sol-ponga...
Y, muy cerca de la playa,
El albergue, el nido, el amor
¡ el humilde pescador!
Que ve, en la distancia, pasando
Una vela, Panda, en el viento,
No sabes cuánto lo siento.
Vas sollozando,
¡ la patria está buscando!
Praieira, mi pensamiento,
Hermosa flor, ven a escucharme
La historia del sufrimiento
de un Nauta, para recordar
¡ amor, sobre el mar!
Praieira, hermosa entre las flores
de este jardín potiguar!
No hay más orígenes horrores,
Igual a la del mar,
Pasado para recordar!
La más cruel noche oscura,
Nan y el apretar
No traigas tanta amargura
Como la memoria,
¡ para exprimir el corazón!
Si, a veces, siguiendo a la flota,
Una gaviota se cernía,
Pronto pensé muy triste:
El amor que dejé allí,
¿Quién sabe si existe?
A continuación, gritó con tristeza:
¡No llores! No lo sé, hombre. No sé--
Y yo, siempre y siempre más triste,
Recé para murmurar:
"¡ Dios mío, quiero volver!"
Praieira de mi pecado,
Flor morena, no te escondas,
Quiero susurrar las olas
Del Amado,
Siempre durmiendo a tu lado...
Después de haber dominado
El mar salvaje y profundo,
En la orilla verde del río
Seré tu pescador,
¡ Oh, perla del amor!


2.    Música Rincón del continente (Música Esquina do Continente):

La segunda canción escogida por mí fue "rincón del continente" por el autor del poeta, compositor y músico Pedro Mendes. Por ser una verdadera declaración de amor a nuestro estado de Rio Grande do Norte en su región costera oriental
Se puede disfrutar en:


Esta canción fue escrita y lanzada en 1987. Siendo generaciones más jóvenes que la primera.  Ya estoy en mi fase adulta. Marcó un nuevo estilo que es cantado hoy por la población del estado. Se convirtió en una canción de identificar las raíces de la gente, siendo apreciado grandemente por todos. El compositor en 2016 recibió la medalla de la cámara de reconocimiento cultural de la Asamblea Legislativa del estado de Rio Grande do Norte.
Esta carta destaca la belleza y riqueza del este del estado bañado por el océano Atlántico, absorbiendo su geografía y el sentimiento de afecto e identidad, valorando su ubicación en América Latina como un punto de mayor cercanía al continente africano.
Es una melodía suave como el propio artista con su peculiar y sorprendente estilo. Tomando, a su paso, al habitante de la tierra para sentirse abrazado y sentirse acogido en su calidez.

Esquina do Continente

Areias e pedras se encaixam na praia do forte
O rio é tão grande é norte estrela dos magos
Coqueiral, nas palhas a luz de uma lua
E o farol, mãe luíza uma luz que é tão sua

A ponta é uma negra que aponta a visão de um quadro
Passeio costeira, serpente de dunas e mares
O lual arrasta uma festa marinha
Por-do-sol potengi, ai de mim sem redinha

O sol tá praqui como a lua nasceu prá são jorge
O céu vai se abrir quando o azul descobrir o avião
O barco no mar sobre a linha horizonte da terra
Bonfim, a lagoa, extremoz, água pura na mão

Praia de touros, ponta do calcanhar
Uma esquina, uma fronteira no mar

Ô ô ô ô ô ô (uma esquina no mar)
Ô ô ô ô ô ô (uma fronteira no mar)
E o sol também muriú (uma esquina no mar)
Areal de genipabu (uma fronteira no mar)
E o mar de maxaranguape (uma esquina no mar)

Arenas y piedras encajan en la playa del fuerte
El río es tan grande que es la estrella del norte de los Magos
Coco (coqueiral), en la paja la luz de una luna
Y el faro, Madre Luíza una luz que es por lo que su
la punta es un negro que señala la vista de una imagen                                                          Paseo costero, serpiente de dunas y mares
El luau arrastra una fiesta Marina
Por el sol, ay de mí sin una ondulación (Red)
del sol es praqui como la luna nació de San Jorge
El cielo se abrirá cuando la figura azul fuera el plano
El barco en el mar sobre el horizonte de la línea de la tierra
Bonfim, la laguna, Extremoz, agua pura en la mano
Playa de los toros, extremidad del talón
Una esquina, una frontera en el mar
Ô ô ô ô ô ô (una esquina en el mar)
Ô ô ô ô ô ô (una frontera en el mar)
Y el sol también Muriú (una esquina en el mar)
Sandy de Genipabu (una frontera en el mar)
Y el mar de Maxaranguape (una esquina sobre el mar)

3.    Canción "jilguero Song" (Música “Canção do Pintassilgo”):

La tercera canción que presento se llama la canción Jilguero. Compuesto por el músico, poeta, escritor e inmortal de la Academia de letras norte-rio-grandense, Roberto Lima de Souza y fue adaptado del poema Jilguero de mi autoría (Jania Souza). Esta canción es el 12. Seguimiento del CD "poetas en canto" de la Unión Brasileña de escritores, seccional de Rio Grande do Norte, producido por el mencionado compositor con 15 temas de poetas brasileños del estado potiguar bajo la coordinación del poeta Diulinda García.
Se puede disfrutar del lanzamiento en el canal YouTube.com en la dirección:


La característica principal de la tercera canción se refiere a su atractivo ecológico que llevó a Roberto Lima a la música en ritmo latinoamericano interpretada por Alba Shin, una cantante adolescente.
Senti-me enormemente emocionada ao ouvir a melodia no dia do lançamento no Teatro Popular de Cultura na Fundação José Augusto em Natal, pela suavidade harmônica e interpretativa, que nos leva a sonhar com um mundo ecologicamente possível embora a letra poética seja uma denúncia ao descaso com a natureza, nosso maior patrimônio para a perpetuação da vida.

Canção do Pintassilgo
Adaptação do poema Pintassilgo de Jania Souza e composição de Roberto Lima de Souza


Pintassilgo, lá na mata,
Que cantava sem parar.
Com os motores da cidade
Ninguém mais pode escutar:
Pintassilgo ficou rouco,
De insistir tanto em cantar.
Pintassilgo ficou rouco,
Já não pode mais cantar... – bis

Pedia verde ao concreto,
Cheirava flor da sacada,
E encantava-se com as Malvas
Pelas frestas da calçada;
Mas ninguém ouve o lamento
Nem compreende o desalento,
Por não ver dança das cores
Nem sentir formas do vento!

Pintassilgo, lá na mata...

E o pássaro emudecido
Sumiu levando o seu canto
Entre as malvas da calçada,
Há silêncio do seu pranto,
Mas seu canto está guardado
Nas entrâncias lá do mangue,
Onde agora está plantado
Negro asfalto em flor de sangue.

Pintassilgo, lá na mata...

Canción del jilguero
adaptación del poema Jilguero de Jania Souza y composición de Roberto Lima de Souza

Jilguero, allí en el bosque,
Que cantó sin parar.
Con los motores de la ciudad
Nadie más puede oír:
Jilguero era ronco,
Insistir en cantar tanto.
Jilguero se volvió ronco,
Ya no puedes cantar...-bis

Pedido de verde a concreto,
Olía a flor desde el balcón,
Y encantado con los malvados
A través de las grietas en la acera;
Pero nadie oye el lamento
Ni comprendes la consternación,
Por no ver el baile de los colores
¡ ni siquiera sientes formas de viento!

Jilguero, en el bosque...

y el pájaro mudo
Desapareció tomando su rincón
Entre los malvados de la acera,
Hay silencio de su llanto,
Pero tu canto se salva
En el entrâncias de los manglares,
Donde ahora se planta
Asfalto negro en una flor de sangre.

Jilguero, en el bosque...


ANTOLOGIA ABANDONADOS E ANÔNIMOS - EDIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO CAJAMARCA, IDENTIDADE E CULTURA - PERU - ORGANIZAÇÃO GUILLERMO ALFONSO BAZÁN BECERRA - EMOCIONANTE - ACESSO NO BOTÃO ABRIR

Guillermo Alfonso Bazán Becerra compartilhou o seguinte PDF:




Sender's profile photoREENVÍO de Antología y sus carátulas.
Creo que esta vez ya no tendrán problemas, pero sírvanse avisarme si se presentara dificultades para que bajen los archivos.
Disculpen las molestias del envío anterior, porque algo pasó en la computadora.
¿Me indican si funcionó?
Muchas gracias.
Saludos
Guillermo




















Google Drive: tenha todos os seus arquivos a seu alcance em qualquer dispositivo.
Google LLC, 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, USA