sexta-feira, 31 de julho de 2009

CRONOGRAMA DA PALESTRA DE JAÉCIO CARLOS

A MAGIA DA VENDA - CRONOGRAMA

Palestra: A Magia da Venda
Ministrante: Jaécio Carlos - ( Diretor da Informática em Revista; Escritor; Poeta; Promotor de Eventos; e Vendedor) Trabalhou em diversas Empresas em nível Nacional onde adquiriu conhecimentos importantes principalmente na área de vendas. O referido evento é destinado para Profissionais na área de vendas; Estudantes; ou pessoas interessadas no assunto.
Local: Auditório FAL – Faculdade de Natal, unidade da Romualdo Galvão
Data: 03 de agosto de 2009

Cronograma:

até as 19h30min - Café-da-noite (salgadinhos e refrigerantes)

19h30min às 20h15min - A MAGIA DA VENDA - PARTE I

20h15min às 20h30min - Coffe-break

20h30min às 21h15min - A MAGIA DA VENDA - PARTE II
Entrada franca – Vagas Limitadas
Assessoria de Comunicação: 084 - 9444-6831 ou 084 - 8803-8744

IMPORTANTE: AOS PARTICIPANTES, QUE QUISEREM, SERÃO ENVIADOS CERTIFICADOS DIGITAIS, DE PRESENÇA.

PARCERIA:
FAL / ADONAY EXPRESS / INFORMÁTICA EM REVISTA

POETA PALESTRANTE JAÉCIO CARLOS CONVIDA

quarta-feira, 29 de julho de 2009

POETA EDUARDO GOSSON, PRESIDENTE DA UBE/RN CONVIDA PARA O

II ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES



REALIZAÇÃO: UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES - UBE/RN
LOCAL: LIVRARIA SICILIANO - SHOPPING MIDUEI
DATA: 28 A 31.10.2OO9
HORA: 15 ÀS 22H


-PROGRAMAÇÃO-


Quarta-feira, 28.10.2009

15h - Abertura do II Encontro Potiguar de Escritores do RN
(Eduardo Gosson)

16h30m - Poesia e Erotismo
(Nei Leandro de Castro, Lívio Oliveira e Eduardo Gosson)
Moderador: Alexandre Magnus Abrantes de Albuquerque)
18h - Lançamentos de livros
19h - A Canção e o Absurdo Revisitados
(João Batista de Morais Neto)
20h30m - A Poética de Diógenes da Cunha Lima
(Águeda Mousinho Zerôncio)


Quinta-feira, 29.10.2009

15h - Manoel Onofre: 40 anos de vida intelectual
(Francisco Marinho)
16h30m - Neblina na Vidraça: a poética de Palmyra Wanderley
(Anna Maria Cascudo Barreto)
18h - Lançamentos de livros
19h - Ariano Suassuna: Exemplo de Resistência Cultural
(Carlos Newton Júnior)
20h30m - Jornalismo Cultural
(Nelson Patriota, Tácito Costa e Alex Souza)
Moderador: Carlos de Souza


Sexta-feira, 30.10.2009


15h - Nomes Jurídicos que fizeram História no RN
(Carlos Gomes, Eduardo Gosson e Ivoncísio Medeiros)
Moderador: Des. Ivan Meira Lima
16h30 - Historiografia Potiguar: balanço crítico
(Marcus Cavalcanti, Enélio Petrovich e Claudionor Barbalho)
Moderador: Eduardo Gosson
18h - Lançamentos de livros
19h - Edgar Barbosa: Centenário
(Tarcísio Gurgel)
20h30m - Câmara Cascudo e Mário de Andrade: correspondência
(Anna Maria Cascudo Barreto e Vicente Serejo)
Moderador: Roberto da Silva

Sábado, 31.10.2009


15h - Nilo Pereira: Centenário
(Manoel Onofre de Souza Júnior)
16h30m - Assembléia Geral da UBE/RN
. aprovação de novos sócios
. reivindicações da classe
. Carta de Escritores
18h - Lançamentos de livros

terça-feira, 28 de julho de 2009

LUIZ OTÁVIO OLIANI POR ANTONIO MIRANDA

A POESIA DE LUIZ OTÁVIO OLIANI



http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/luiz_otavio.html



POEMAS DO LIVRO “FORA DE ÓRBITA”, DE LUIZ OTÀVIO OLIANI, EDITORA DA PALAVRA, RIO DE JANEIRO, 2007.



RESGATE

como posso resgatar
o que não existe em mim?
ao beijar a solidão
eu me dispo por inteiro
da escória que é o homem
na inútil tentativa
de ser Deus por um minuto




TERRITÓRIO

“O que não sei fazer desmancho em frases”
Manoel de Barros



brota em mim o verbo
com suas pessoas

desconjugá-las não posso

em mim
a palavra
se faz morada





HERANÇA

não deixo bens
aos que ficam

de mim
restará a palavra
(antes cinzel)
agora verso
a burilar os homens






DESCOBERTA

nada detém a vida

esvai-se o tempo
o tempo em mim

caramujo do imo
guardo porta-retratos

aqueço a memória:
a infância me foi roubada





PARTILHA

a mão estendida
abençoa o trigo

à procura do ponto
ágeis dedos
manipulam a massa
do mundo

mas a vida só faz sentido
quando se reparte o pão









LABUTA
A João de Abreu Borges

em sua própria vida
o homem finca raízes

atravessa árvores
mata fungos

sem olhar para trás
e perceber: os frutos

não mera consequência





BOEMIA

hoje a lua é verso
de loucos, de putas
e de poetas

hoje a lua é verso
prazer bêbado
regaço






COTIDIANO

há vísceras
em todos os lugares

quem se indigna
diante de quem sangra?



In: Fora de órbita, Editora da Palavra, 2007.











POEMAS DO LIVRO ESPIRAL, DE LUIZ OTÁVIO OLIANI, EDITORA DA PALAVRA, 2009.





MÃOS DESUNIDAS



não serei o poeta do passado

embora dele me alimente



canto o presente

que Drummond não vê



nada de serafins

cartas de suicida

- os homens aterraram

a palavra amor

num canteiro de obras



as mãos desunidas

traduzem: os espinhos

inda sufocam as flores





CASA



faço do silêncio

a morada do ser



não lhe digo

palavras duras

nem amorteço quedas



apenas guardo

a concha

em que abrigo

a solidão dos homens





FOME



ao roçar a boca da solidão

entre auroras e estrelas

mastigo minha dor



em que língua nos falamos?





RABO-DE-ARRAIA

A Igor Fagundes



ao som do berimbau

batuque ginga cadência



o poeta luta

capoeira

com a palavra






METEORITO


"O eterno é que me veste"
Astrid Cabral


não planejo escrever um versoele vem até mime explode em linguagemdomesticadonão fujo da sinase o poeta éimerso no coletivo,como usar o verbosem que representea si próprio? mesmo assimescrevoescrevonão para ser eternonem alcançar glórias escrevoporque sou instrumentoda palavra que Deus soprem meus ouvidos




NÁUTICA

A Olga Savary



navego

em tua essência



mergulho nos seixos

que te habitam

mas não naufrago



o mar nos pertence





TRANSFORMAÇÃO

A Antonio Carlos Secchin



toda linguagem

é selva

a ser devastada



toda linguagem

é terra

a ser adubada



toda linguagem

é pedra

a ser limada





REINADO


A Lêdo Ivo



enterra palavras

em alto-mar



como tesouro

às escondidas

qual pirata

faze das águas

a cidade de teus versos



FAXINA



a menina varre os dias

tenta limpar

a própria escória



como espanar o pó,

livrar-se do fardo?



longe daquela casa

passa o amor



ALTO- MAR


teias de solidão

no oceano



o navio não mais atraca



de nada servem

a âncora enferrujada

o mastro sem bandeira

a quilha

o radar



todos se foram



só o mar permanece

cúmplice dos desamores do mundo





LIÇÃO DE PORTUGUÊS

A Patrícia Blower



amar, verbo transitivo?
amar é verbo de ligação
entre dois sujeitos



in: Espiral, Editora da Palavra, Rio de Janeiro, 2009.





* Luiz Otávio Oliani cursou Letras e Direito. Consta em mais de trinta antologias de literatura. Participação intensa em eventos literários, jornais, revistas do País e do exterior. Recebeu mais de 50 prêmios. Publicou "Fora de órbita", Editora da Palavra, poesia, 2007, orelhas de Teresa Drummond e prefácio de Igor Fagundes; livro recomendado pelo Jornal de Letras, editoria dos acadêmicos Arnaldo Niskier e Antonio Olinto, em outubro de 2007. Em 2008, teve o poema "Teresa" musicado por Maury Santana no CD Música em Poesia, volume 1. "Espiral", com prefácio de Reynaldo Valinho Alvarez, orelhas de Astrid Cabral e foto do autor por Eloísa Batelli, é o segundo livro de poemas do escritor, publicação da Editora da Palavra, 2009. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, italiano e espanhol na Revista Ponto Doc número 7, edição de 2009.

LUIZ OTÁVIO OLIANI POR ANTONIO MIRANDA

A POESIA DE LUIZ OTÁVIO OLIANI



http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/luiz_otavio.html



POEMAS DO LIVRO “FORA DE ÓRBITA”, DE LUIZ OTÀVIO OLIANI, EDITORA DA PALAVRA, RIO DE JANEIRO, 2007.



RESGATE

como posso resgatar
o que não existe em mim?
ao beijar a solidão
eu me dispo por inteiro
da escória que é o homem
na inútil tentativa
de ser Deus por um minuto




TERRITÓRIO

“O que não sei fazer desmancho em frases”
Manoel de Barros



brota em mim o verbo
com suas pessoas

desconjugá-las não posso

em mim
a palavra
se faz morada





HERANÇA

não deixo bens
aos que ficam

de mim
restará a palavra
(antes cinzel)
agora verso
a burilar os homens






DESCOBERTA

nada detém a vida

esvai-se o tempo
o tempo em mim

caramujo do imo
guardo porta-retratos

aqueço a memória:
a infância me foi roubada





PARTILHA

a mão estendida
abençoa o trigo

à procura do ponto
ágeis dedos
manipulam a massa
do mundo

mas a vida só faz sentido
quando se reparte o pão









LABUTA
A João de Abreu Borges

em sua própria vida
o homem finca raízes

atravessa árvores
mata fungos

sem olhar para trás
e perceber: os frutos

não mera consequência





BOEMIA

hoje a lua é verso
de loucos, de putas
e de poetas

hoje a lua é verso
prazer bêbado
regaço






COTIDIANO

há vísceras
em todos os lugares

quem se indigna
diante de quem sangra?



In: Fora de órbita, Editora da Palavra, 2007.











POEMAS DO LIVRO ESPIRAL, DE LUIZ OTÁVIO OLIANI, EDITORA DA PALAVRA, 2009.





MÃOS DESUNIDAS



não serei o poeta do passado

embora dele me alimente



canto o presente

que Drummond não vê



nada de serafins

cartas de suicida

- os homens aterraram

a palavra amor

num canteiro de obras



as mãos desunidas

traduzem: os espinhos

inda sufocam as flores





CASA



faço do silêncio

a morada do ser



não lhe digo

palavras duras

nem amorteço quedas



apenas guardo

a concha

em que abrigo

a solidão dos homens





FOME



ao roçar a boca da solidão

entre auroras e estrelas

mastigo minha dor



em que língua nos falamos?





RABO-DE-ARRAIA

A Igor Fagundes



ao som do berimbau

batuque ginga cadência



o poeta luta

capoeira

com a palavra






METEORITO


"O eterno é que me veste"
Astrid Cabral


não planejo escrever um versoele vem até mime explode em linguagemdomesticadonão fujo da sinase o poeta éimerso no coletivo,como usar o verbosem que representea si próprio? mesmo assimescrevoescrevonão para ser eternonem alcançar glórias escrevoporque sou instrumentoda palavra que Deus soprem meus ouvidos




NÁUTICA

A Olga Savary



navego

em tua essência



mergulho nos seixos

que te habitam

mas não naufrago



o mar nos pertence





TRANSFORMAÇÃO

A Antonio Carlos Secchin



toda linguagem

é selva

a ser devastada



toda linguagem

é terra

a ser adubada



toda linguagem

é pedra

a ser limada





REINADO


A Lêdo Ivo



enterra palavras

em alto-mar



como tesouro

às escondidas

qual pirata

faze das águas

a cidade de teus versos



FAXINA



a menina varre os dias

tenta limpar

a própria escória



como espanar o pó,

livrar-se do fardo?



longe daquela casa

passa o amor



ALTO- MAR


teias de solidão

no oceano



o navio não mais atraca



de nada servem

a âncora enferrujada

o mastro sem bandeira

a quilha

o radar



todos se foram



só o mar permanece

cúmplice dos desamores do mundo





LIÇÃO DE PORTUGUÊS

A Patrícia Blower



amar, verbo transitivo?
amar é verbo de ligação
entre dois sujeitos



in: Espiral, Editora da Palavra, Rio de Janeiro, 2009.





* Luiz Otávio Oliani cursou Letras e Direito. Consta em mais de trinta antologias de literatura. Participação intensa em eventos literários, jornais, revistas do País e do exterior. Recebeu mais de 50 prêmios. Publicou "Fora de órbita", Editora da Palavra, poesia, 2007, orelhas de Teresa Drummond e prefácio de Igor Fagundes; livro recomendado pelo Jornal de Letras, editoria dos acadêmicos Arnaldo Niskier e Antonio Olinto, em outubro de 2007. Em 2008, teve o poema "Teresa" musicado por Maury Santana no CD Música em Poesia, volume 1. "Espiral", com prefácio de Reynaldo Valinho Alvarez, orelhas de Astrid Cabral e foto do autor por Eloísa Batelli, é o segundo livro de poemas do escritor, publicação da Editora da Palavra, 2009. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, italiano e espanhol na Revista Ponto Doc número 7, edição de 2009.

domingo, 26 de julho de 2009

HOMENAGEM AO POETA PORTUGUÊS FRANCISCO COIMBRA DE VISITA A NATAL/RN-BRASIL

SARAUTERAPIA FOI MAGNÍFICO!
O Sarau Lítero-Musical extra que o Conselho Regional de Odontologia do RN (CRO/RN) promoveu nesta 4ª feira, dia 22.07.2009, foi realmente diferenciado: porque homenageou o poeta português FRANCISCO COIMBRA, de passagem pela nossa Cidade esta semana; porque reuniu naquele auditório uma plêiade de Poetas e Poetisas, na sua maioria, componentes da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA) como sempre acontece nos tradicionais saraus da 1ª e 3ª quarta feira do mês, sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores, na pessoa do seu Presidente, Rubens Barros de Azevedo. Por ordem de chegada ao local, apresentaram-se com obras autorais ou de outrem, inclusive algumas de poetas portugueses numa perfeita interação cultural luso-brasileira: EMANOEL IOHANAN (Diretor de Eventos da SPVA) - Recitou “Motivos” (Cecília Meireles); cantou “Luzes da Ribalta” (Charles Chaplin); “Meu querido, meu velho, meu amigo” (Roberto Carlos); SEBASTIÃO BEZERRA (2º Tesoureiro da SPVA) - “Merecimento”; “Alma minha gentil, que te partiste” (Luiz Vaz de Camões); “Pôr-do-sol no Rio Potengi”; “NEZINHO PEREIRA” - “ABC do preguiçoso” (De domínio público); Mote: “Quem dera dançá um xote contigo neste forró” e “O poeta merece ser querido por ter Deus no peito. Presenteou o Poeta homenageado com uma coleção dos seus cordéis. Ao violão, acompanhou os participantes, fazendo fundo musical para as declamações poéticas e as intervenções cantadas; JANIA SOUZA (Componente Efetiva do Conselho Fiscal da SPVA) “A saga de Henrique” (Serginaldo Marques); “Minha Natal”, “Sussurro”; MARCOS CARVALHO - “Cancioneiro” (Fernando Pessoa); “Tributo a Michael Jackson”, integrante do seu CD em homenagem ao ídolo recém-falecido; FRANCISCO MACEDO (2º Secretário da Academia de Trovas do RN) - Recitou o soneto “Comparecido” (Oscar Macedo); “Colégio Solitário”; “Coimbra dos meus amores”; PEDRO GRILO NETO (Ex-Presidente da SPVA e atualmente Efetivo do Conselho Fiscal) - “A chuva”; “O Senado”;




fez entrega de Certificados ao homenageado; AMÉRICO PITA (Ex-Vice Presidente da SPVA) e EZILMAR - Em dueto interpretaram “Quando haverá paz?” (Sebastião Dias) - ele também usou o seu violão nos acompanhamentos; JOSÉ LUIZ SÁ - “A cigarra e a formiga”; MC GARCIA (Vice-Presidente da SPVA, representando a Presidente Geralda Efigênia, adoentada) - “Qualquer música (Fernando Pessoa); fez saudação oficial ao homenageado em nome da SPVA; GIBSON AZEVEDO - Ação do tempo", em versos livres e na forma metrificada e rimada; Comentou sobre a indignação do “Poeta de Penedo” sobre o destino dado aos restos mortais do escritor José Maria Eça de Queirós; saudou o Poeta Francisco, em nome da classe odontológica; AUZEH FREITAS (1ª Secretária da SPVA) - “Aos Amigos”; DETH HAAK - “Perfeita Harmonia” (Fátima Melo”; saudou o Poeta, em nome de “Poetas Del Mundo” e da Prefeitura do Natal, ofertando-lhe algumas lembranças; MARIA SORRENTINO - Napolitana, cantou uma especial canção em seu idioma; ROSA FIRMO (Suplente do Conselho Fiscal da SPVA) - “Lua Cheia”; “MALU” (Portuguesa/Trás-Montana) - Cantou “Coimbra” (Raul Ferrão e José Galhardo); MARIA DO CÉU - Poesia autoral; DAISY LEITE (Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Escritores) - Cantou “Interlúdio de Amor”; MARIA CAMPOS - “Lugares comuns” (Adélia Prado); “Valeu, Santo Antônio”; “Pega o ladrão”; SÍRLIA SOUSA DE LIMA - Cordelista, recitou “Auta de Souza”; ZENILDO FERREIRA - “Passo”; JOSENILDO “BRASIL” (1º Tesoureiro da SPVA) - “O Poeta é..”; “ZÉ MARTINS” - Cantou e dançou um “Coco” de sua autoria. EIMAR LOPES (Presidente do CRO/RN) Fez saudação ao Poeta, em nome da Instituição, dizendo-se honrado com a visita. Estiveram presentes também: LÚCIA HELENA (Poetisa); LECY SÁ (Idem); VILMACI VIANA (Idem); ALEXANDRA SOARES (Portuguesa); LUCIANO ROCHA (Produtor de eventos); HERNÂNI ESPÍRITO SANTO (Português); GLÓRIA MELO (Portuguesa); MARCO AURÉLIO MARTINS (Português); AGSLENE MARTINS (Suplente do Conselho Fiscal da SPVA).
Ao final, todos saíram cantando “Está chegando a hora”, acompanhados pelos violonistas presentes. Parabéns a todos que participaram, direta ou indiretamente, desses momentos mágicos, magníficos.


PRESIDENTE DO CRORN, ODONTÓLOGO EIMAR, SAUDA POETA FRANCISCO COIMBRA

AGRADECIMENTO: O poeta FRANCISCO COIMBRA, acompanhado de sua musa CELINA, agradeceu a hospitalidade, o calor humano aqui encontrado e disse que nunca esquecerá as homenagens que lhe foram prestadas no Sarau. Recebeu vários brindes em forma de cordel, a Antologia da SPVA etc. Ele nasceu em Coimbra (coincidentemente com o seu sobrenome), mas vive no Arquipélago dos Açores, mais precisamente, na Ilha de São Miguel/Ponta Delgada, é graduado em Engenharia Mecânica, com Licenciatura em Gestão / Administração Escolar e Educativa e sua extensa e diversificada obra pode ser apreciada no endereço www.recantodasletras.uol.com.br Fazendo coro aos apelos dos presentes, esperamos que esta seja a primeira de uma série de visitas e desejamos que façam boa viagem de volta, mantendo contato conosco sempre que tiver oportunidade.




PRÓXIMO SARAU: Será na 1ª quarta-feira de agosto, dia 05., das 18 às 21 horas, com direito a uma Palestra sobre a “História de Natal”, proferida pelo competente Prof. “Coquinho” (como é conhecido), Professor de História de vários colégios e de cursinhos preparatórios de Natal.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PROGRAMAÇÃO DA SPVA/RN

RIO GRANDE DO NORTE
SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS/SPVA
UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL LEI – 5527/2004
UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL LEI 8523/2004
www.spvarn-culturageral.blogspot.com

spva_rn@hotmail.com


Fone: 99074762/36080822


PROGRAMAÇÃO MÊS DE JULHO/2009

SÁBADO DIA 25/07

CIRANDA POÉTICA
Local: FUNCARTE – Fundação Capitania das Artes
Hora: 17 h


QUINTA-FEIRA DIA 30/07

SARAU ESTAÇÃO DA LIRA
Local: FUNCARTE - Fundação Capitania das Artes
HOMENAGENS:
Professor Getúlio Maria Soares – Escritor
Gestor no Instituto Padre Miguelinho
Poeta Ilton da Cruz Gouveia – in memorian





PROGRAMAÇÃO MÊS DE AGOSTO DE 2009-07-21


SÁBADO DIA 1º/08

Grupo de Poetas da Sociedade – GPS
Poetas: Tião, Nezinho e M.C. Garcia. Estarão representando a SPVA num evento cultural na Escola Estadual Peregrino Junior/Zona Norte.
Hora: 15 h


CIRANDA POÉTICA
Hora: 17 h


PROJETO NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA NA LITERATURA
Hora: 18
Tema: A Leitura e os Cânones
Preletor: Xavier Lima
Poeta e membro da SPVA, graduado em Letras pela UFRN
Francês.
Local: Instituto Padre Miguelinho
Rua: Fonseca e Silva – 1103 – bairro do Alecrim
Próximo ao Cemitério do Alecrim.


SÁBADO DIA 08/08

SARAU INTINERANTE NA ÁREA DE LAZER DO PANATIS I
Zona Norte.
Hora: 16 h
Obs. A SPVA terá um espaço próprio


SARAU DE HOMENAGEM A PEQUENA GRANDE POETA ARLETE SANTOS
Hora: 19 h
Praça da Poesia / Canto do Mangue.



SÁBADO DIA 15/09

SEGUNDA ASSEMBLEIA GERAL DA SPVA
Pauta: Sede
Programações e Homenageados,
Projetos,
Funcarte.
Local: FUNCARTE – Fundação Capitania das Artes.
Hora: 17 h



SÁBADO DIA 22/08

CIRANDA POÉTICA – Recitata com poetas presentes
e show de Chico Seridó.
Hora: 17 h
Local: Instituto Padre Miguelinho
Rua: Fonseca e Silva – 1103 bairro do Alecrim
Próximo ao Cemitério do Alecrim


QUINTA-FEIRA DIA 27/08


SARAU ESTAÇÃO DA LIRA
Hora: 19 h
Local: FUNCARTE – Fundação Capitania das Artes
HOMENAGEADOS: Poeta Luis Campos
Poeta Xisquito – in memorian




SÁBADO DIA 209/08


CIRANDA POÉTICA
Hora: 17 h
Local: a combinar

DIREÇÃO DE EVENTOS

domingo, 19 de julho de 2009

AOS TROVADORES NOSSA HOMENAGEM - RUBENS BARROS

Nesta especial data, em nome da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores (SBDE) e da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA), saúdo os talentosos e criativos Poetas que nos brindam com as suas obras. Efusivos parabéns!
Fraternal abraço de Rubens Barros de Azevedo (Presidente da SBDE)

18 DE JULHO - DIA DO TROVADOR -

Em reconhecimento pelo seu trabalho em favor da cultura, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, através de decreto-lei, oficializou 18 de julho, dia do nascimento de Luiz Otávio, como DIA DO TROVADOR.
O termo TROVA, do francês, "trouber" (achar) nos indica que os trovadores devem "achar" o motivo de sua poesia ou de suas canções. Apenas as citações de "composição ligeira e de caráter popular" e "cantiga ou quadra popular" podem nos conduzir ao que é e o que representa, hoje, na literatura portuguesa este gênero, do qual disse Catulo da Paixão Cearense; "A Trova é a mais popular das formas poéticas!"
A TROVA é, hoje, o único gênero literário exclusivo da língua portuguesa! Originária da quadra popular portuguesa, encontrou campo fértil no Brasil, mas, só depois de 1950 começou a ser estudada e difundida literariamente. Nesta época, um poeta do Rio de Janeiro, chamado Gilson de Castro e que, mais tarde, adotou o pseudônimo literário de Luiz Otávio, juntamente com J.G. de Araújo Jorge, começou a estudar e propagar a quadra popular brasileira, junto a um seleto grupo de poetas.
Gêneros da Trova Os gêneros básicos da trova são três:

A - Trovas Líricas: Falando dos sentimentos; amor, saudade, etc.

Saudade palavra doce
que traduz tanto amargor;
saudade é como se fosse
espinho cheirando a flor... Bastos Tigre

B - Trovas Filosóficas: Contendo ensinamentos, máximas, pensamentos, etc.

Duas vidas todos temos,
muitas vezes sem saber:
-- a vida que nós vivemos,
e a que sonhamos viver... Luiz Otávio

C - Trovas Humorísticas: Como o próprio nome diz, são trovas que se propõem a fazer rir.

Eu, trabalhar desse jeito,
com a força que Deus me deu,
pra sustentar um sujeito
vagabundo que nem eu ???... Orlando Brito

Por: Izo Goldman Fonte: Cáqui

sábado, 18 de julho de 2009

HOMENAGEM AO POETA PORTUGUÊS FRANCISCO COIMBRA

SARAUTERAPIA EXTRA

Neste mês de julho, o Conselho Regional de Odontologia (CRO/RN), através do seu Programa “Quarta Cultural”, oferecerá um SARAU EXTRA, na noite de 22.07.09, além dos dois tradicionais Saraus Lítero-Musicais, apelidados de “Sarauterapia”, que acontecem na 1ª e na 3ª quarta-feira de cada mês, sempre das 18 às 21 horas, com entrada franca.

MOTIVO: Homenagear o Poeta Português FRANCISCO COIMBRA, ao ensejo da sua estada em nossa cidade, de 18 a 25.07.

PERFIL DO HOMENAGEADO: É natural de Coimbra, mas vive na Ilha de São Miguel, em Ponta Delgada, capital econômica dos Açores, um arquipélago de 09 ilhas situadas entre a América do Norte e a Europa, bem no meio do Oceano Atlântico. Graduado em Engenharia Mecânica, licenciado em Gestão e Administração Escolar e Educativa.

VIDA LITERÁRIA: Começou a publicar na internet com regularidade por volta de 2003. Hoje, a sua extensa e diversificada obra abrange, dentre outros trabalhos que podem ser conferidos em recantodasletras.uol.com.br : Acrósticos; Artigos; Biografias; Cartas; Contos; Crônicas; Ensaios; Hai-kais; Pensamentos; Poesia; Poetrix; Prosa Poética; Sonetos; Teoria Literária; Textos Eróticos, etc.

PROGRAMAÇÃO: Participação dos Poetas e Poetisas potiguares e do próprio vate lusitano, que mostrará um pouco da citada obra.

APOIO:
Conselho Regional de Odontologia do RN;
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN;
Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores (que coordena os Saraus);
Associação Estadual dos Poetas Populares;
Academia de Trovas do RN.

LOCAL: Auditório do CRO/RN - Rua Cônego Leão Fernandes, 619 - Petrópolis (Paralela à Av. Afonso Pena - liga a Rua Mossoró à Av. Rodrigues Alves).

OBS.: O evento será transmitido em tempo real, via internet, em nove canais, através de www.literaturaperiferica.blogger.com.br

ESCRITOR E PRESIDENTE DA SBDE, DR. RUBENS BARROS AZEVEDO INFORMA

SARAUTERAPIA ANIMADO Nesta 4ª feira, 15.07.09, aconteceu mais um Sarau Lítero-Musical promovido pelo Conselho Regional de Odontologia do RN (CRO/RN), dentro do Programa “Quarta Cultural”, sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores, com apoio maciço da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN. Seu auditório, na Rua Cônego Leão Fernandes, 619, como sempre acontece na 1ª e na 3ª quarta-feira do mês, recebeu um seleto grupo de Poetas e Poetisas, desfilando suas obras e de outros autores para alegria de todos. Por ordem de chegada ao recinto, apresentaram-se suas obras autorais ou de outrem: “NEZINHO PEREIRA” - Cantou “ABC do preguiçoso” (de domínio público), com direito a bis, e o Mote “Quem dera dançá um xote contigo neste forró”;
MARCOS CARVALHO - Apresentou seu mais recente lançamento, o CD “Michael Jackson - O caminho das flores”, em que intercala sua maravilhosa Poesia com trechos das músicas imortalizadas pelo ídolo recém falecido - um tributo do mais alto nível. Ao adquirir o CD a pessoa recebe o cordel “Michael Jackson - A opacidade de uma luminosa estrela”, de Sirlia Sousa de Lima, Professora mossoroense, radicada em Natal; as músicas escolhidas são da 1ª fase do cantor, tais como: “Music and me”, “I’ll be there”, “One day in your life”, “Ben” e mais seis do mesmo nível. Recitou também “À deriva” (de Erivaldo Leite de Lima, o “Abaeté”, grande cordelista natalense) - parabéns, Poeta!;
SEBASTIÃO BEZERRA (Tesoureiro da SPVA) - Recitou “Merecimento” e “Atitude”;
DUTRA ASSUNÇÃO, Diretor e Editor do jornal mensal “Cajarana - A Gazeta de Santana do Matos”, que distribuiu exemplares aos presentes. Recitou a Poesia “Contraste” e, como compareceu pela 1ª vez ao Sarauterapia, fez uma análise do que sentiu e viu nessa noite especial;
AMÉRICO PITA - Recitou “O Plantadoar de Milho”, de Daudeth Bandeira, e “Carta a Papai Noel”, de Luís Campos;
HELIODORO MORAIS - Apresentou o cordel “Perfil”;
AUZEH FREITAS (Secretária da SPVA) - “Flores em pensamento” e “Os Gritos e os vivos”, em homenagem à Vivi;
Vilmaci Viana, a “VIVI”, cantou, juntamente com os presentes, “Emoções”, de Roberto Carlos, em reconhecimento à alegria e emoções vividas nos saraus;
“ZÉ MARTINS” - Declamou “Meu sonho é ser jogador de futebol”; cantou “Sina nordestina”; AGSLENE MARTINS - Recitou “Falo” e “Mulata”, de Renato Caldas;
RUBENS AZEVEDO, coordenador do sarau informou sobre a passagem do DIA DO HOMEM, comemorada no Brasil naquela data - coisa que ninguém sabia...; Como é de praxe, falou sobre os literatos e artistas de renome que aniversariam no mês, lendo uma mini biografia de cada um, a saber: 06.07.1781: Faleceu em Salvador/BA, aos 24 anos, (Antônio Frederico de) CASTRO ALVES; Nasceu em Curralinho, hoje, Município Castro Alves (14.03.1847). Sua poesia é marcada pelo combate à escravidão, sendo conhecido como o "Poeta dos Escravos". Aos 17 anos fez a 1ª poesia; aos 21 anos, grande orador de voz marcante, era admirado por poetas e literatos da sua geração: Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, dentre outros. Foi quando apresentou publicamente o hoje célebre “Navio Negreiro”: Auriverde pendão de minha terra,/ Que a brisa do Brasil beija e balança, / Estandarte que a luz do sol encerra / E as promessas divinas da esperança... / Tu que, da liberdade após a guerra, / Foste hasteado dos heróis na lança / Antes te houvessem roto na batalha, / Que servires a um povo de mortalha!”. Lançou ainda o livro, com 53 Poemas, “Espumas flutuantes” (Destacamos: “Oh! Bendito o que semeia / Livros... livros à mão cheia... / E manda o povo pensar! / O livro caindo n'alma / É germe -- que faz a palma, / É chuva -- que faz o mar.”).
09.07.1980: Faleceu no Rio (aos 67 anos), onde nasceu (19.10.1913) Marcus Vinitius Cruz e Mello Moraes - mudou de nome aos 09 anos de idade, em cartório; abandonou o Marcus, trocou a grafia em latim de Vinitius, e desistiu do Cruz e Mello. Na ortografia vigente, seu nome deve ser grafado VINÍCIUS DE MORAIS. O “Poetinha” (como ficou conhecido), é essencialmente lírico e notabilizou-se pelos seus sonetos. Sua obra é vasta em vários segmentos: literatura, teatro, cinema e música. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933. Em 1946, assumiu o 1º posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles; na década de 50, atuou em Paris e em Roma e aposentou-se compulsoriamente, em 1968 . Em 1954 lançou sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", bastante elogiada; nessa época conheceu o parceiro Tom Jobim ("Se Todos Fossem Iguais A Você", "A Felicidade", "Chega de Saudade", "Eu Sei Que Vou Te Amar", "Garota de Ipanema", "Insensatez", entre outras). Fez parcerias com compositores com Baden Powell, Carlos Lyra, Francis Hime, Chico Buarque e outros.
10.07.1982: Faleceu em Brasília “JACKSON DO PANDEIRO” (José Gomes Filho), nascido em Alagoa Grande/PB (31.08.1919). Foi cantor e compositor de forró, baião, xote, xaxado, coco, rojão, arrasta-pé, quadrilha, marcha, frevo; era chamado de "O Rei do Ritmo", considerado o maior ritmista da história da MPB. Sua discografia compreende mais de 30 LPs; desde sua 1ª gravação, "Forró em Limoeiro" (1953), até a última, "Isso é que é Forró!" (1981), foram 29 anos de carreira artística.
18.07.1915: Nasceu JAIR (Pedrinha de Carvalho) AMORIM, em Santa Leopoldina/ES e faleceu em São José dos Campos (15.10.1993). Foi jornalista, locutor e compositor; em parceria com José Mª de Abreu compôs: “Alguém como tu”, “Um cantinho e você”, dentre outras. Com Evaldo Gouveia compôs “Tudo de mim”, “Que queres tu de mim”, “Sentimental demais” e “O Trovador”, “Brigas”, “Alguém me disse” e muitos outros sucessos.
18.07.1987: Faleceu GILBERTO (de Melo) FREIRE, em Recife/PE, onde nasceu (15.03.1900), descendente de indígenas, espanhóis, portugueses e holandeses. Foi sociólogo, antropólogo, escritor e pintor brasileiro, considerado um dos grandes nomes da história cultural do Brasil. Seu 1º e mais conhecido livro é “Casa-Grande & Senzala”; depois vieram, dentre outros: “Sobrados e Mucambos” , “Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem...”, “O mundo que o português criou”, “Sociologia”, “Ordem e Progresso”, “Brasis, Brasil e Brasília”, referências importantes até hoje. Algumas honrarias recebidas - Grã-Cruzes: de Andrés Bello (Venezuela), de D. Alfonso, El Sábio (Espanha), de Santiago da Espada (Portugal), do Mérito Capibaribe da Cidade do Recife/PE, da Légion d'Honneur (França); - Prêmios: Instituto Aspen (EUA), “La Madonnina” (Itália), de Literatura para o Conjunto de Obras (Fundação Cultural do Distrito Federal); Sir - "Cavaleiro Comandante do Império Britânico" (Rainha da Inglaterra); Educador do Ano (Sindicato dos Professores do Ensino Primário e Secundário (PE); Troféu Novo Mundo: "obras notáveis em Sociologia e História" (São Paulo); Troféu “Diários Associados” - maior distinção em Artes Plásticas; Prêmio “Jabuti” (Câmara Brasileira do Livro); Medalha “Biblioteca Nacional”.
20.07.1979: Faleceu no Rio, HAROLDO LOBO, onde nasceu (22.07.1910) numa família de músicos: o pai tocava flauta e violão, seu irmão era compositor e baterista. É considerado, ao lado de Braguinha e Lamartine Babo, um dos mais expressivos autores do repertório carnavalesco. Eis algumas obras: “Tristeza”, (com Niltinho); “Índio quer apito” (com Milton de Oliveira); “Alá-lá-ô” (com Nássara); “Pra seu governo” (com Milton de Oliveira); “Emília” (com Wilson Batista) e muitas outras, sempre com grande sucesso.
24.07.1899: Nasceu “ÍNDIO” (CÂNDIDO DAS NEVES), no Rio, onde faleceu (04/11/1934). Começou a se interessar pelo violão desde os 05 anos de idade; em 1922, gravou, cantando, “Saudades do sertão” e o fox-trot “Quadra de amor”, mas sua 1ª gravação de sucesso foi o tango “Noite Cheia de Estrelas”, gravado por Vicente Celestino. Suas letras, sempre muito extensas, cantavam a natureza duma forma romântica, muito apreciadas pelo público; Sempre fiel à modinha popular, compôs também valsas, serestas e tangos, algumas em parcerias famosas (Pixinguinha: “Fonte abandonada”, “Foi muamba”, “Página de dor” e tantas outras.
30.07.1906: Nasceu em Alegrete/RS, MÁRIO (de Miranda) QUINTANA, falecido em Porto Alegre (05.05.1994), “Poeta das coisas simples”. Com 20 anos de idade, teve seu conto, “A 7ª Personagem”, premiado em concurso do jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre. Em 1934 houve a publicação de uma tradução de sua autoria: “Palavras e Sangue”, de Giovanni Papini, dando início a uma série de tradução de obras de diversos escritores estrangeiros: Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Maupassant, etc. 1º livro: “Espelho Mágico”; 1ª edição de seu livro “A Rua dos Cataventos” teve ótima repercussão e seus sonetos passaram a figurar em livros escolares e antologias. Seu famoso “Poeminha do Contra” Todos esses que aí estão /// Atravancando meu caminho, /// Eles passarão... /// Eu passarinho! (do livro “Prosa e Verso”) ainda faz grande sucesso, sendo bastante citado. Sua obra é extensa e de grande qualidade, tanto em prosa quanto em verso. Eis alguns dos seus pensamentos (aforismos) “O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.”; “Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?”; “O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.”;"A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".
30.07.1986: Faleceu (Luís da) CÂMARA CASCUDO, em Natal/RN, onde nasceu (30.12.1898). Foi historiador, folclorista, antropólogo, advogado e jornalista. Aos seis anos já sabia ler; estudou Latim durante 03 anos, em 1922, aprendeu a ler inglês, para acompanhar os viajantes pela África e Ásia. É dele a tradução comentada do livro “Travels in Brazil”, de Henry Koster, viajante inglês, obra das mais valiosas para o conhecimento e interpretação do Brasil, no início do século XIX. Foi professor de Direito Internacional Público, na Faculdade de Direito do Recife e de Etnologia Geral, na Faculdade de Filosofia, em Natal. Escreveu 31 livros e 09 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8.533 páginas. Ninguém no Brasil, nem antes nem depois dele, realizou obra tão gigantesca com reconhecimento nacional e internacional, publicando e vivendo distante dos centros Rio e São Paulo, numa época em que só havia comunicação pelo rádio e jornal. 1º livro: “Alma Patrícia” (aos 23 anos de idade), crítica literária (1921); último: “Superstição no Brasil” (1985); Suas memórias, “O tempo e eu” (1971) foram editadas postumamente. “História da alimentação no Brasil” ainda é uma referência importante. Dizia-se um “Provinciano incurável”, pois jamais quis deixar sua cidade de Natal. O Advogado, Professor, Presidente da Academia Norte-Riograndense de Letras, Escritor e Poeta Diógenes da Cunha Lima, escreveu o livro “Câmara Cascudo: Um Brasileiro Feliz”, em comemoração ao seu centenário de nascimento, mostrando bem a personalidade do natalense ilustre, pois o conheceu bem, convivendo diariamente com o grande Mestre. Informou também que haverá um “SARAUTERAPIA” extra, no próximo dia 22.07, 4ª feira, em homenagem ao poeta português FRANCISCO COIMBRA, que estará em nossa cidade no período de 18 a 25. Os vates locais estarão mostrando todo o talento e sensibilidade da poesia potiguar ao confrade lusitano, que apresentará trechos de sua obra, que pode ser visualizada no portal “Recanto das Letras” - recantodasletras.uol.com.br. Disse também que, no 1º Sarau de agosto, dia 05, 4ª feira, no mesmo horário, 18 às 21 horas, com entrada franca, haverá a 2ª palestra do ciclo que começou este mês, quando o Dr. Givaldo Soares apresentou “Um País e duas paixões: Futebol e Música”, com grande sucesso. Agora será a vez do Professor de História, LUIS EDUARDO SUASSUNA, mais conhecido nos cursinhos pré-vestibulares da cidade como "Prof. Coquinho". Ele tem mais de 30 anos de atuação em salas de aula em vários colégios e nos cursinhos pré-vestibulares de Natal. Ele abordará o tema HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DE NATAL, com a competência que lhe é peculiar. O CRO/RN convida a todos para esses eventos culturais!

A SENSIBILIDADE A FLOR DA PELE - LÚCIA HELENA POETA ESSE LINDO INVERNO POTIGUAR - DELICIEM-SE COM MINHA SURPRESA AO DEPARAR-ME COM A MARAVILHOSA OBRA

AMANHECENDO
Lúcia Helena Pereira
18-07-09

Hoje é sabado e seu amanhecer chove.
Busco estrelas da madrugada e elas se escondem.
Tento abrir uma porta, ou janela, mas chove!
Meu coração está bem aquecido com poesia,
Como as luzes de um girassol, num certo lugar.

Vai amanhecendo.
Nenhum ruído, só a chuva intermitente,
Cheia de cinza e prateados pingos d´água.

Sinto vontade de chorar,
Em vez disso, ligo o som e ouço Piaff,
Minha alma se alumbra!!!

Hoje é sábado...no grande relógio do tempo
Onde quimeras vão refulgindo diante dos meus olhos,
Nas luzes de terraços de outrora,
Da minha casa da Hermes da Fonseca,
Cujo edifício, por descuido,
Não recebeu o nome de Madalena Antunes,
Abel Antunes Pereira ou Gipse Pereira Montenegro...
Porque não soubemos fazer justiça ao chão deles!

Sábado! Um dia de férias para todos,
Passeios, festas, encontros,
Almoços em shoppings ou churrascos por aí...
Porque vai amanhecendo e estou bem.
Com saúde e vontade de ser feliz.

terça-feira, 14 de julho de 2009

CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO NO VARAL 31 - TEMA AMIGO

TEMÁTICO: AMIGO


Exercício do Grupo de Poesias LUNA&AMIGOS
www.lunaeamigos.com.br
http://www.lunaeamigos.com.br/varal/indice.htm
VARAL DE POESIAS do Luna&Amigos
exercicio que consiste em falar sobre
um tema ou uma imagem em no máximo
7 linhas ( 7 versos )

VARAL Nº 31 EDIÇÃO 395 - ANO VIII
EXERCÍCIO É PARA O DIA: - 18.07.09
RECEBEREI OS VERSOS ATÉ ÀS 20 HS DO DIA 17.07.09
NO EMAIL VARALDOLUNA@GMAIL.COM
Midi:amizadesincera


ESTE VARAL ESTA ABERTO AOS POETAS DO GRUPO
MENSAGENS DO LUNA´S E BRP-BRPOETAS DEL MUNDO
QUE QUEIRAM PARTICIPAR.
Delasnieve Daspet

PATATIVA DO ASSARÉ POR DIMAS MACEDO

Perfil de Patativa do Assaré
Dimas Macedo
Nasci em 1956, na região Centro-Sul do Ceará, quase em confluência com o Cariri cearense e à relativa distância da cidade de Assaré, terra natal de Patativa. Sou produto, portanto, do grande sertão e acho, sinceramente, que fui ungido pelo signo que marcou a estréia de dois gigantes da literatura brasileira do século precedente.
1956, não podemos esquecer, é o ano da publicação de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e de Inspiração Nordestina, de Patativa do Assaré. O que une estes dois escritores e o que os consagra é a originalidade com que recriaram, com linguagem nova, a ciranda das palavras, a partir da memória e da oralidade, valores com os quais o sertão sempre se reveste.
Se Riobaldo constitui o idioma poemático de Rosa e o engenho da sua versão encantatória do mundo, Patativa do Assaré é, ele próprio, um conjunto de engenhos e personas e de representações pragmáticas que empresta voz aos excluídos: um Riobaldo castigado pela inclemência das secas, a lapidar o ouro das palavras e a reconstruir o chão da esperança.
Assim como o autor de Sagarana, Patativa do Assaré inventou uma linguagem e um estilo literário próprios e criou um dialeto linguístico de raízes predominantementes sertanejas, ligadas à oralidade e ao cancioneiro, lembrando, neste ponto, a constituição da língua brasileira, fundada por José de Alencar. E nisto, com certeza, reside a genialidade múltipla e singular da sua produção artesanal.
Patativa é, a seu turno, a encarnação viva do sertão, a palavra enquanto instrumento de denúncia, a significação sinfônica do silêncio, a oralidade que mapeia e ordena a literatura e a gramática que se fazem, por fim, transmutadas ao campo da escrita.
Conta o poeta Patativa que, aos oito anos, ouvindo a melodia e o gorgeio dos pássaros, despertou definitivamente para os grandes sentidos da palavra e da sua existência no mundo, pois que a natureza possui uma lei eterna e infalível e que aos deuses e poetas é facultada a criação enquanto princípio de interpretação de todas as coisas existentes.
O homem, com certeza, não é grande pela sua erudição ou pela sua razão ou pela capacidade de domínio com que enfrenta as convenções e se adapta à liturgia do poder. Ele é eterno, ao contrário, pela fundação da sua verdade pessoal e pela formação do seu mito face aos desafios da realidade que lhe é circundante.
Se Rosa deu voz a Riobaldo e Riobaldo deu voz ao sertão dos tangedores de gado e bandoleiros do Meridional, Patativa do Assaré falou, com destemor e bravura, de homens e mulheres imantados ao chão do latifúndio e excluídos do processo político e social.
Não foi, como pensam certos setores da cultura livresca e acadêmica, um poeta ingênuo e apartado dos valores da língua e da gramática. Estudou manuais de versificação, soube aceitar a cegueira completa de um olho, aos cinco anos de idade, como sinal do destino ou da predestinação que faria dele uma espécie de Camões sertanejo ou, melhor dizendo, um Homero do semi-árido nordestino.
Em Castro Alves viu a expressão maior da poesia do Brasil. Apaixonou-se, desde cedo, pelo social. Tornou-se, com o tempo, um homem destemido e exasperadamente verdadeiro e sincero. Proclamou a verdade e a justiça como paradigmas. Foi atingido pela repressão e a censura. Foi detido por questionar, em versos de bom feitio literário, a legitimidade de certo gestor da sua terra. E foi um defensor exaltado da poesia como valor maior da sua passagem entre nós. Fez da denúncia o seu apostolado e dos seus recursos vocais e estilísticos a expressão maior do seu alto poder de criação.
Foi um prodigioso memorialista e um político sutil e maneiroso das reinvidicações da cearensidade e da nordestinidade sertanejas. Lutou pela Anistia e as Diretas, opôs-se ao poder oficial, e apoiou, no Ceará, a luta pela modernidade da política e do governo, fazendo, por fim, de Assaré, o maior e o mais astucioso atalho do sertão.
Memorizou e fez a melodia de quase uma dezena de poemas que foram musicados e que se tornaram bastante conhecidos no Brasil. Gravou, com a sua voz de passarinho, uma meia dúzia de discos e CDs. E se fez partícipe, como arranjador ou letrista, de outros cinquenta discos e compactos. Foi ator de novela e de cinema, declamador da radiofonia, cantador de viola, cordelista, sonetista e improvisador de apurada técnica literária.
Sobre ele foram escritos diversos livros e opúsculos e, bem assim, teve a sua obra estudada em variadas teses e ensaios. Mas Patativa, é certo, apesar de conhecer diversos estados do Brasil, sempre viveu em Assaré, onde nasceu aos 5 de março de 1909 e onde faleceu aos 8 de julho de 2002.
Teve não mais que quatro meses de escolaridade. Sobreviveu do plantio de grãos e da lavoura da terra. Sempre botou roças no inverno e, nos anos de seca, passou necessidades e agruras e militou, durante toda a vida, em soberano estado de pobreza. Quando largou a viola, em 1962, os emblemas da voz e da palavra ritmada passaram a ser o ganha-pão.
Não cantou os seus males pessoais, nem as suas desditas, nem o seu penar. E não vangloriou a sua condição de mito ou poeta de projeção nacional.
Rejeitado pela cultura letrada da Academia, tornou-se, em Fortaleza, nome de um Centro Acadêmico de uma Faculdade de Letras, no contexto da UFC. O seu nome não consta nos compêndios oficiais da literatura cearense, mas o seu cânon é um dos mais apreciados do Brasil. É um dos poetas que mais vendem livros entre nós, ao lado, talvez, de Castro Alvos e de Drummond. A Editora Hedra, de São Paulo, já republicou quase todos os seus livros. E a Editora Vozes, de Petrópolis, já reeditou uma quinzena de vezes o seu Cante Lá Que Eu Canto Cá, com milhares de exemplares vendidos em todos os recantos do Brasil.
A Academia Cearense de Letras não o elegeu para os seus quadros e o teve sempre na linha da poesia popular, julgada, pelos homens do fardão acadêmico, de extração inferior. As Universidades cearenses, inicialmente e durante toda a sua vida, se mantiveram longe do seu nome; mas, quando ele passou a ser traduzido e estudado em Universidades francesas e inglesas, resolveram lhe conferir honras acadêmicas. Se tornou Doutor Honoris Causa em quatro dessas instituições. Mas nesta ordem, necessariamente: primeiro os leitores, em seguida a mídia, depois as medalhas e o coroamento oficial e, por último, a distribuição das láureas acadêmicas.
Patativa, no entanto, é muito maior do que isto. É um gigante das letras e um grande poeta da tradição popular ocidental. A sua poesia se impõe. A sua expressão cultural sempre se levanta. E a sua melodia é a costura precisa com que ele se anuncia músico. E expõe a sua condição de oráculo. É o arauto maior do nosso povo e a síntese de tudo o que veio antes dele, em termos de cultura sertaneja e de representação dos excluídos que nunca poderam falar.
Antônio Gonçalves da Silva é o seu nome. O lugar em que nasceu chama-se Serra de Santana, a dezoito quilometros do centro de Assaré. Seus pais eram agricultores. Viviam do plantio e da lavoura da terra. E assim também seus irmãos e seus familiares. Casou-se com uma parenta, dona Belarmina Paes Cidrão, e tiveram, em comum, uma boa ninhada de filhos.
Aos vinte anos, levado por um primo, fez uma viagem ao Estado do Pará, onde viveu de cantorias e arribações, sendo, pelo folclorista cearense, José Carvalho de Brito, ali residente, cognominado de Patativa. Brito o devolveu ao Ceará, com carta de apresentação a Juvenal Galeno. Foi aplaudido em Fortaleza, mas o destino o levou de volta para o sertão do Ceará.
Recolheu-se na Serra de Santana e em Assaré entre 1930 e 1945, aproximadamente. Seu nome se espalhou pela serra e pelo vale, ganhou o sertão dos Inhamuns e desceu soberano pelas águas mansas do rio Jaguaribe. Cantou, de viola em punho, em cidades vizinhas e adotou, como pseudônimo, aquele pelo qual se tornou universalmente conhecido – Patativa do Assaré, tamanha a revoada de Patativas, nessa época, por todo o Ceará.
Em 1955, foi ouvido por um velho e bom intelectual do Ceará, radicado no Rio, José Arraes de Alencar, quando declamava, na Rádio Araripe do Crato, os seus poemas de expressivo gosto musical. Nasceu, a partir deste fato, o poeta com direito a livro publicado. Inspiração Nordestina, de 1956, é, portanto, o seu primeiro livro de poemas.
O segundo viria em 1970. Não um livro autoral do próprio Patativa, mas um conjunto de poemas organizado pelo folclorista J. de Figueiredo Filho – Patativa do Assaré: Novos Poemas Comentados.
Em 1978 vem a lume o seu livro mais conhecido – Cante Lá Que Eu Canto Cá, publicado pela Editora Vozes, de Petrópolis, em convênio com a Fundação Padre Ibiapina, do Crato, com apresentações de Plácido Cidade Nuvens e do Padre Francisco Salatiel de Alencar.
Ispinho e Fulô seria a sua próxima coletânea de poemas, organizada por Rosemberg Cariri e publicada em 1988, com apresentação e estudo-reportagem do próprio Rosemberg, que produziu, sobre o poeta, documentários importantes no campo das artes visuais.
O que veio em seguida, em matéria de livros, está condensado nos seguintes títulos: Aqui Tem Coisa, publicado em 1994, pela Secretaria de Cultura do Estado, e Cordéis (Fortaleza, Editora da UFC, 1999), reunião, em único volume, do básico que foi produzido nessa área pelo grande poeta cearense. Devemos a Gilmar de Carvalho, o maior estudioso da sua vida e da sua produção, a organização desse livro-monumento, que foi adotado, como livro-texto, em vestibulares da UFC.
A fortuna crítica de Patativa do Assaré é imensa e diversificada. Existem altos e baixos nessa produção. Aponto o volume de Plácido Cidade Nuvens – Patativa do Assaré e o Universo Fascinante do Sertão (1995) como ponto de partida, pois é um livro de comentários fabulosos e impressionistas onde se ouve a voz do coração. O livro segue a tradição dos estudos caririenses sobre o poeta, a começar por J. de Figueiredo Filho (1970) e que tem prosseguimento com Francisco de Assis Brito, com seu conjunto de ensaios – O Metapoema em Patativa do Assaré: Uma Introdução ao Pensamento Literário do Poeta (1984).
Outro roteiro interessante sobre Patativa é o que se acha condensado em O Poeta do Povo: Vida e Obra de Patativa do Assaré, de autoria de Assis Ângelo, acompanhado de um CD com poemas declamados pelo poeta (São Paulo, CPC-Umes, 1999). Este livro, de formato gráfico belíssimo, pode e deve ser lido paralelamente com o suporte da antologia de Sylvie Debs – Patativa do Assaré: Uma Voz do Nordeste (São Paulo, Editora Hedra, 2000), no âmbito da coleção Biblioteca de Cordel e cujo estudo que a antecede eu igualmente recomendo.
Gilmar de Carvalho publicou a melhor e a mais extensa entrevista concedida pelo poeta – Patativa Poeta Pássaro do Assaré (2000) e é autor do eruditíssimo e bem concatenado livro de ensaios e estudos – Patativa do Assaré: Pássaro Liberto, editado pelo Museu do Ceará, em 2002. Organizou também a melhor e a mais criteriosa antologia poética do autor, publicada em Fortaleza, em 2001, pelas Ediçoes Demócrito Rocha. Em 2000 deu à lume um precioso livro de bolso, contendo uma síntese didática e pedagógica em torno da vida e da obra do poeta.
Tadeu Feitosa, professor da UFC e jornalista, é o organizador do bonito álbum de textos e fotografias do poeta e do seu entorno sertanejo, publicado pela Editora Escrituras de São Paulo, em 2001. E é autor, por igual, do ensaio crítico-interpretativo do poeta, intitulado Patativa do Assaré: A Trajetória de um Canto, também da Editora Escrituras (2005), que é, no caso, a sua tese de Doutorado em Sociologia.
O livro de Cláudio Henrique Sales Andrade, As Razões da Emoção: Capítulos de uma Poética Sertaneja (Fortaleza, Editora da UFC, 2004), é o resultado de uma Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Trata-se de um ensaio instigante e muito bem fundamentado em torno da poética de Patativa e da sua grande autenticidade. Uma leitura crítica, por assim dizer, tecida com as luzes da razão e da sensibilidade, acompanhada de uma pesquisa de campo que nos encanta com a sua riqueza. Um livro para ser lido e intuido, pensado e degustado como todas as boas iguarias que somente o sertão sabe oferecer.
A despeito das reclamações de Gilmar de Carvalho, de que o poeta foi esquecido pelos reelaboradores da nossa historiografia literária, alguns passos, pelo menos, foram dados neste campo: Oswald Barroso e Alexandre Barbalho incluíram Patativa na antologia – Letras ao Sol (Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, 1998), o que já é um avanço.
Em 2001, Patativa viria a figurar na coletânea – Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século, organizada por José Nêumane Pinto e publicada pela Geração Editorial, de São Paulo. E em 2006, passou a fazer parte da Coleção Os Melhores Poemas, da Editora Global, também de São Paulo, o que já é uma consagração. A antologia, organizada por Cláudio Portela, é uma das mais volumosas dessa coleção, e é antecedida de uma introdução bastante apressada e resumida, mas o roteiro de fontes, no final do volume, é razoavelmente bem pesquisado, apesar da confusão metodológica em que se enreda o organizador, que foi prejudicado, acredito, pelo suporte técnico e revisional da Editora.
Antes, em 1989, no meu livro A Metáfora do Sol, no âmbito do ensaio - “Sobre a Formação das Letras Cearenses” - , eu já havia, pioneiramente, arrolado o poeta Patativa qual um nome emblemático da literatura que se produziu no Ceará, isto é, da literatura cearense tomada a partir da sua evolução e abrangência histórica.
Ali divisei em Patativa a grande voz social da poesia cearense e também me referi à ressonância nacional da sua poesia. E registrei, ademais, que os seus livros “são atestados inequívocos da afirmação de um poeta de quem todo o Ceará se orgulha e em cuja obra o Ceará se vê também retratado”.
Por fim, faço minha as palavras de Gilmar de Carvalho, no sentido de que “Patativa do Assaré é a grande voz da poesia do Brasil”, não sei se “de todos os tempos”, mas, com certeza, a voz mais legítima, a mais expressiva e aquela em que a verdade e a justiça, a língua e a cultura melhor se encontram, em busca de um sentido novo para a identidade mais profunda do Brasil. Refiro-me ao Brasil que as elites tentaram dizimar mas nunca conseguiram, porque não somos, em essência, um Estado sem nação, e porque a nação é o pluralismo de suas etnias e o somatório das suas diferenças.

Dimas Macedo
dim.macedo@hotmail.com

segunda-feira, 13 de julho de 2009

SARAU NO CRO/RN SOB COORDENAÇÃO DO PRESIDENTE DA SBDE, DR. RUBENS BARROS

CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RN
CONVIDA PARA O PROGRAMA “QUARTA CULTURAL”
Auditório - Rua Cônego Leão Fernandes, 619. Petrópolis
(Rua paralela à Av. Afonso Pena – liga a Av. Rodrigues Alves à Rua Mossoró)

DIA 15.07.2009: SARAU LÍTERO-MUSICAL - 18 às 21 horas
Faça “SARAUTERAPIA” : Declame, cante, conte causos,
assista à apresentação dos Poetas, Poetisas, Músicos, Cantores,etc.
Coordenação: Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores - SBDE
Apoio: Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA/RN

CALENDÁRIO ANUAL DOS SARAUS
MÊS DIAS
07 15 e 22
08 05 e 19
09 02 e 16
10 07 e 21
11 04 e 18
12 02 e 16

SARAU EXTRA: DIA 22.07.09 - 4ª FEIRA
HOMENAGEM AO POETA PORTUGUÊS FRANCISCO COIMBRA
(EM VISITA À NATAL de 18 a 25.07)

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PARTICIPE TAMBÉM DA SEGUINTE PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL
* SARAUS DA SPVA/RN - LOCAL: Capitania das Artes (Ribeira)
- SARAU “ESTAÇÃO DA LIRA” - Última 5ª feira do mês - das 19 às 21 horas
Homenageados: Sempre um Poeta vivo e um já falecido.
- “CIRANDA POÉTICA” - Todos os sábados - das 17 às 19 horas


* ESPAÇO CULTURAL CANTO DO MANGUE: TODO 2º SÁBADO DO MÊS
Local: Praça “Pôr-do-Sol” / Rocas - Defronte ao Mercado do Peixe – Início: 19 horas
Poesia, Música com o Conjunto “Táio da Gata” - Coordenação: Poeta JAÉCIO CARLOS
Próxima homenagem, dia 08.08.09 – Poetisa ARLETE SANTOS

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A ENTRADA É LIVRE PARA TODOS QUE GOSTAM DE POESIA E MÚSICA!

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VEJA O MELHOR DA PROGRAMAÇÃO CULTURAL EM:
www.vivieventos.blogspot.com / www.spvarn-culturageral.blogspot.com

domingo, 12 de julho de 2009

HOMENAGEM A POETA GILDA MOURA NO ESPAÇO CANTO DO MANGUE



Foi uma noite simplesmente maravilhosa dedicada a poeta Gilda Moura no Espaço Canto do Mangue nesse sábado passado, 11/07. Momento cultural coordenado pelo poeta Jaécio Carlos e Wellington com o apoio da SPVA/RN e a banda TAYO DA GATA executando excelente música popular brasileira. Estiveram presentes homenageando a ilustre poeta caicoense radicada em Natal, poetas, escritores, músicos, familiares, convidados e frequentadores do agradável espaço cultural, já na sua 19a. edição. O poeta Zé Lucas e Francisco Macedo representaram a Academia de Trovas do RN. Zelma Furtado, presidente da Academia Feminina de Letras do RN e do Memorial da Mulher Potiguar. A grande oradora Haydé e a escritora e poeta Lúcia Helena. A artista plástica e também poeta Socorro Evangelista (aniversariante do dia, a quem desejamos vida longa repleta de bênçãos). Destaque para a jornalista poeta Tania Pinheiro. Poeta Heliodoro e esposa. A colunista cultural Vilmaci Viana. O repórter fotográfico Canindé com sua inseparável câmera, registrando todos os momentos. Representantes da SPVA/RN: Pedro Grilo Neto; Emmanoel Iohanan; José Acaci; Elisabete Olegário; Deth Haak, que falou também em nome dos Poetas del Mundo; Dr. Rubens de Barros Azevedo, presidente da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores - SBDE e coordenador do Sarau Terapia do CRO; Arlete Santos, que será a homenageada do mês de agosto de 09; Auzêh Freitas, Primeira Secretária da SPVA/RN; Jania Souza. Marilene, irmã de Lúcia Helena. Amigas da época em que Gilda trabalhou no SESC, Glaunice Fernandes (madrinha da SPVA/RN) e Ana Luiza Boulamaqui (poeta) foram homenagear a amiga. Marilene, convidada de Deth Haak, envolvida com a luta pela erradicação do trabalho escravo de crianças. A plateia estava iluminada, receptiva e participativa. Gilda Moura emocionou-se ao falar e fez homenagem aos seus filhos, declamando três belíssimas poesias de sua autoria, emocionando os presentes com sua interpretação. Nossas saudações a essa grande mulher potiguar, incansável na sua labuta criativa.







Fotos de Lúcia Helena

sexta-feira, 10 de julho de 2009

POETA LÚCIA HELENA RECEBE HOMENAGEM ORGANIZADA POR ZEZA MACEDO



QUERO ESTRELAS BRANCAS EM MEU VÉU AZUL
Lúcia Helena Pereira

Quero estrelas brancas em meu véu azul,
Para entrar no céu, como um anjo iluminado
Que se embeleza nas nuvens!

Quero estrelas douradas em meu véu de luz,
Como noiva num deserto, coberta de sol e imensidão,
Buscando oásis, palmeiras e um lindo corcel negro.

Quero estrelas banhadas em meus rios luminosos,
Rios da infância distante,
Como o rio d´água azul do meu vale!

Quero estrelas de esmeraldas em meu véu-canavial,
Para enfeitar o vale onde nasci,
Entre engenhos, riachos e olheiros!!!

Quero estrelas feitas só de sonhos, para este poema.
Que elas brilhem sobre as pequeninas palavras
E possam salvar a parte do universo triste e infeliz!!!

Quero estrelas! Lindas! Brilhantes! fulgurantes,
Apenas estrelas...solitárias ou em cortejos de luz,
Engrinaldando a coroa de brilho dos meus olhos

Lúcia Helena Pereira

Em clima de luz e harmonia, nossa querida Lúcia Helena recebeu os cumprimentos de seus amigos pela passagem do seu natalício nessa quinta-feira passada, 09/07/09, com muito charme e a juventude da sua experiência poética e literária que enobrece o estado do Rio Grande do Norte. A recepção foi organizada por Zeza Macedo em Nick Buffet da Avenida Hermes da Fonseca. A homenageada foi saudada pelo poeta Joanilson de Souza Rego e pela escritora Ana Maria Cascudo Rodrigues, seguidos do agradecimento emocionado da Poeta. Os presentes cantaram Parabéns regidos pelos excelentes músicos que enriqueceram de ritmo o agradabilíssimo Chá. Tortas, cremes, salgados, doces fizeram a festa daqueles que se propuseram um regime alimentar e maravilharam os adeptos de guloseimas. Dentre os convidados, identifiquei D. Ivete e sua filha Sheyla Ramalho; Graziela Costa Fonseca; Marilena (irmã da aniversariante) e familiares; Luciano Rocha; Maria da Luz Viana; Rosa; Miriam Petrovich; Gracielia Moreira; Lenize Leiros; Zélia Madruga; Anitinha Catalão Maia, Auxiliadora Nesi, que foram levar seu abraço e carinho à ilustre aniversariante potiguar.
Registro o reconhecimento e a admiração da SPVA/RN por essa artista potiguar, que mantém viva a chama literária em nossa terra contribuindo com seu talento, com sua eloquencia oral, suas metáforas profundas e encantadoras para seu enriquecimento. Inclusive já foi homenageada no Sarau Lítero Musical Estação da Lira por sua relevante contribuição a formação cultural da identidade potiguar. A essa brava e lírica mulher, nosso parabéns.

domingo, 5 de julho de 2009

POETA ROSA FIRMO APRESENTA-SE NA CIRANDA POÉTICA

PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROJETO NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA NA LITERATURA PRESTA TRIBUTO AO GRANDE PATATIVA DO ASSARÉ NA PALESTRA MINISTRATADA POR AMÉRICO PITA



A SPVA/RN encontra-se de parabéns pelo seu mais novo projeto lançado sábado passado, 04/07/09, no Auditório da FUNCARTE em Natal, capital potiguar, quando o pesquisador palestrante e poeta AMÉRICO PITA discorreu sobre o grande PATATIVA DO ASSARÉ (obra e vida) com participação dos inscritos para o evento. Durante 1h, tempo de duração da palestra, houve homenagem dos presentes ao imortal poeta cearense. A poeta Rosa Firmo, que conheceu o artista pessoalmente deu seu emocionado depoimento. A poeta Rizolete Fernandes leu poesia de sua autoria escrita no Dia da Poesia de 2009 e publicada no Jornal O Mossoroense, homenageando o artista brasileiro estudado em Sorbone, universidades e na SPVA/RN, que reverencia sua magnífica e representativa obra e contribuição à cultura brasileira, e também a mundial, pela universalização da sua temática (o povo, seus problemas de sobrevivência e a interação com a natureza). Foi um momento ímpar. Inesquecível. Que será seguido de outros momentos de estudo e aprofundamento na obra de grandes escritores que deixaram suas marcas na literatura brasileira e mundial. Esse foi o primeiro encontro de estudos do projeto NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA NA LITERATURA. Estiveram presentes dentre outros já citados: Nezinho; Zé Martins; Pedro Grilo; Flauzineide Moura; Geralda Efigênia (Presidenta da entidade), que fez abertura após as palavras de M. C. Garcia e ao término entregou diploma de palestrante no projeto ao poeta Américo Pita; Agslene; Socorro Alvarenga; professor Antenor; Auzêh Freitas (Secretária da entidade - fez o registro documental do evento e informes); Jania Souza; professor Janilson Dias de Oliveira; Do Céo, que após a palestra organizou a comemoração dos aniversariantes do primeiro semestre com belo e saboroso bolo de aniversário, salgados regados a refrigerante; Paulo; Tião; D. Salete, sua filha Priscila e o genro. Luana, convidada de Rosa Firmo, gentilmente efetuou o registro fotográfico do evento; D. Iracema; a poeta Maria de Fátima acompanhada de seu cônjuge e demais convidados que com sua participação prestaram brilho e um colorido especial à homenagem justa, oportuna e emotiva ao grande PATATIVA DO ASSARÉ.
As palestras são abertas ao público em geral, que deverá manifestar seu interesse através de inscrição até o início do evento com direito a certificado de participação.

VELA AL VIENTO LANÇA OBRA POSTALES DE LA ALDEA DE MARGARITA M. SACKS CONVITE DE RUBEN GOMEZ

vela al viento

ediciones patagónicas

se complace en anunciar la aparición del libro

Postales de la Aldea

de Margarita M. Sacks

con ilustraciones de

María Laura Rivas

"La infancia es un territorio de seres elementales. Recordar es volver a inventar el lenguaje que los nombra: barro, mariposas, sandía, tortuga, noche. Seres cuya materia es ella misma y, asombrosamente, puede dejar de serlo: "la materia muta", nos dice Margarita Sacks, y aparecen hadas, la Solapa, un barco pirata.

La que recuerda es también idéntica a sí misma y, al mismo tiempo, no lo es: sobreimprime los ojos de la mujer en la mirada de la niña.

Adulta o niña, ¿cuál de ellas es la viajera que nos envía estas postales?"

Ariel Williams


Postales de la Aldea es un libro de relatos que rozan la prosa poética, que nos llevan de viaje a la Aldea y no solamente un viaje a su geografía tan distinta a la patagónica sino que se trata de un viaje en el tiempo. Una colonia alemana nos espera en este libro, la infancia y la aventura, los miedos y la tradición. El traslado no es a tientas. Una guía nos lleva allí, nos conduce por sus lugares y lo hace con su voz. La voz de una niña de provincia.

El libro de 96 páginas en papel ilustración de 90 gramos luce en su interior, bellas ilustraciones originales de la artista plástica María Laura Rivas.

El precio del libro es de $ 35.- y podemos enviarlo por correo.

Compras por la web a: velaalviento.ediciones@gmail.com

POETA JAÉCIO CARLOS CONVIDA PARA HOMENAGEM A POETA GILDA MOURA NO ESPAÇO CULTURAL CANTO DO MANGUE


NA PLATÉIA, POETAS SPVA/RN NO EVENTO CULTURAL NA PRAÇA POR DO SOL NO CANTO DO MANGUE


BANDA TAYO DA GATA

Meus amigos, sábado 11 de julho será a vez do Espaço Cultural do Canto
do Mangue homenagear a poeta caicoense, Gilda Moura.

O forrobodó começa às 19h, com música do Tayo da Gata, poetas da SPVA,
convidados e voluntários que gostam de poesia e música.

E ainda tem o bar do Pernambuco e a barraca de Suely com peixe frito,
tapióca e cerveja gelada. Parece que a Lua também estará presente, se
não chover......mas a Funcarte vai ceder 2 barracas e 3 sanitários
quimicos (um para deficiente e os outros dois para mulé e homi).

Divulguem e pretigiem essa iniciativa da comunidade das Rocas......
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VOTE TODOS OS MESES: www.informaticaemrevista.com.br/premiacao.php



quinta-feira, 2 de julho de 2009

C ONVITE DO POETA VALDECK ALMEIDA DE JESUS NA BIENAL DO RJ


Boa noite, tudo bem?



Nosso livro, finalmente, ficou pronto. Veja no site como ficou. Caso deseje adquirir exemplares antes do lançamento, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, pode entrar em contato com a editora.

Infelizmente, por questões financeiras, e como previsto no edital de inscrição, não terei como enviar, gratuitamente, exemplares para todos os poetas. Apenas os dez primeiros colocados terão um livro grátis.

Conto com seu apoio na divulgação do livro.

Atenciosamente,



Valdeck A. de Jesus
Link com o livro:

http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=1677300

SARAU NO CRO/RN SOB COORDENAÇÃO DO PRESIDENTE DA SBDE, DR. RUBENS BARROS

SARAUTERAPIA COM PALESTRA FOI SENSACIONAL!
O Conselho Regional de Odontologia do RN (CRO/RN) promoveu em seu auditório na Rua Cônego Leão Fernandes, nº 619, mais um Sarau Lítero-Musical na agradável noite desta 4ª feira. O evento, que acontece na 1ª e na 3ª quarta-feira, vem se tornando uma referência importante, pois tem ajudado a muita gente através da integração com o ambiente altamente salutar em termos de Poesia, Música e confraternização, daí ser apelidado de “Sarauterapia”.
A partir de agora, até novembro, após o 1º Sarau que acontece sempre a partir das 18 horas, haverá um Ciclo de 5 Palestras, das 20 às 21 horas, sobre assuntos ligados à história em diversos segmentos; no 2º Sarau do mês, haverá somente as apresentações de Poesia & Música.
Inaugurando essa nova atividade, foi mostrado o tema “Um País e duas paixões: Futebol e Música”, a cargo do Cirurgião-Dentista e pesquisador GIVALDO SOARES, e cujos detalhes comentaremos mais adiante.
O sarau tem o tradicional apoio maciço da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA), cujos componentes da Diretoria sempre participam, e coordenação da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores (SBDE), na pessoa do seu Presidente, Rubens Barros de Azevedo.
Por ordem de chegada ao recinto, apresentaram-se os seguintes Poetas e Poetisas, com as respectivas obras, autorais ou de outrem: ROSA FIRMO (Suplente do Conselho Fiscal da SPVA) - “Ritmo outonal”; “Poetrix”; “XXVI”, do livro “As Flores do mal”, de Charles-Pierre Baudelaire; “NEZINHO”: Motes - “Papudinho pé de cana é pra morrer de cirrose”; “Você, meu bem, é a rosa mais linda do meu jardim”; “Quem maltrata a mulher morre sem a luz divina” - acompanhou ao violão as apresentações poéticas, fazendo fundo musical; JOSENILDO “BRASIL” (1º Tesoureiro da SPVA): “Sentido”; “Mulher, ser mulher”; DETH HAAK (“Poetisa dos ventos”): - “Hóstia - Criador e Criatura”, de Ana Albuquerque; “Sonho Impossível”, de Delasnieve Daspet; “Índio no acostamento”, de João José Machado - todas as obras são do livro antológico “Poetas pela paz e justiça social”; MARIA SORRENTINO (Poetisa italiana, de Nápoles) - Cantou (muito bem, aliás!) “Vita” e “Malafemmena”, de Totó e A. de Curtis, com direito a bis desta bela música; MC GARCIA (Vice-Presidente da SPVA) - Cordel para Luís Campos (trecho); “Bisaco de Pensador”, “Um instante”; MARIA JOSÉ BARRETO - “MAZÉ” - “No mundo da tecnologia”; IVETE RAMALHO - Cantou “Você Agora”; “Maria Candelária” (Armando Cavalcanti e Klécius Caldas); “Cidade Maravilhosa” (André Filho); SHEYLA RAMALHO - “Devolução”; JOSÉ LUIZ SÁ - “Reconciliação”; HELIODORO MORAIS - Cordel em homenagem ao irmão, Ricardo; GIBSON AZEVEDO - “As pedras”; JOÃO CARLOS - “Mãe”; CLÉBIA DA COSTA - “Tempos”; AGSLENE MARTINS - “Louvação” (Renato Caldas); ZÉ MARTINS: “A seca lá em nós”.
PALESTRA: Como estava programado, às 20 horas em ponto, o Presidente do CRO, EIMAR LOPES DE OLIVEIRA, fez a apresentação do Palestrante, que, em seguida, deu início à abordagem do tema “Um País e duas paixões: Futebol & Música”, fazendo-o de maneira bastante didática e dinâmica, em forma de projeção de slides e execução sincronizada das músicas inseridas no contexto do tema. Prendeu a atenção do lotado auditório, não só durante a Palestra, mas depois também, pois respondeu a inúmeras perguntas inteligentes e interessantes com bastante segurança, uma vez que, além de pesquisar a fundo o assunto, declarou-se apaixonado pelos temas.
PLATÉIA: Além dos já referidos, estiveram presentes, abrilhantando o evento, as seguintes pessoas:
- MARIVALDO SANTOS, componente da “Confraria da Amizade”, cujo Presidente é o palestrante, e que muito colaborou para o sucesso da Palestra, pesquisando as músicas - recebeu agradecimento especial do Palestrante; - JANETE SOARES, esposa do Dr. Givaldo, acompanhada das filhas, genro e netos; - LENILSON CARVALHO, componente da SBDE, da citada “Confraria”, e ex-Presidente do CRO; - MARCOS PAIVA, também componente da Confraria e igualmente ex-Presidente do CRO; - Poetisa LECY SÁ; - FLÁVIO AURÉLIO, convidado do Poeta João Carlos; PAULO FRANCISCO, Assessor de Imprensa do CRO; JANIA SOUZA, Poetisa componente do Conselho Fiscal da SPVA; AUZEH FREITAS, Poetisa, 1ª Secretária da SPVA, que, ao final, declamou a Poesia “Senzala”, autoral, em homenagem aos negros; o casal GINO E RITA MORELLI, amigos de longa data do Dr. Givaldo; MARCOS SALES, Ex-Presidente da APERN (Associação dos Protéticos Dentários do RN) e sua esposa VALDINETE SALES. Fica o convite para o próximo Sarau, dia 15.07, das 18 às 21horas.