LA
MÚSICA, SU MENSAJE Y NUESTROS SENTIMIENTOS.
(A Música, Sua Mensagem e Nossos
Sentimentos)
por Jania Souza, Natal, RN, Brasil
Para a Antologia “La Música, Su Mensaje
y Nuestros Sentimientos” da Associação Cajamarca de Identidade e Cultura no
Peru, organizada pelo seu presidente Guillermo Alfonso Bazán Becerra escolhi
para apresentar as músicas que mais me tocam sentimentalmente e emocionalmente
com relação a identidade cultural da minha terra. São músicas cantadas por
todas as gerações com amor e enlevo. Símbolos da identidade e da cultura do
nosso povo e da nossa região. Agradeço tão honroso convite para apresentar
nessa obra os valores culturais musicais da minha terra em um intercâmbio
cultural com tantas outras encantadoras realidades culturais e sociais.
1. Música Serenata do
Pescador:
A primeira música que escolhi é a
canção-símbolo da cidade em que nasci: “Serenata do Pescador” também intitulada
de “Praieira”, obra literária do poeta potiguar já falecido Othoniel Menezes
homenageado através do Prêmio Municipal de Poesia Othoniel Menezes e do seu
parceiro, o músico Eduardo Menezes, compositor.
Pode ser visto e ouvido belíssima
interpretação da melodia por cantores brasileiros potiguares no endereço:
Na interpretação do CD do projeto
“Todos cantam Praieira” em comemoração aos 80 anos da música, produzido pela
pesquisadora Leide Câmara.
Essa música, pelos sentimentos que
despertou e continuam a promover nos habitantes da cidade, transformou-se no
hino da cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte na região
nordeste do Brasil.
Foi escrita e divulgada em uma época em
que as serestas eram realizadas em todos os locais da cidade, ano de 1923, para
homenagear em um discurso os atletas da terra que navegaram até o Rio de
Janeiro e voltaram vitoriosos após o percurso. O autor, declarou que não teve
coragem de ler o poema na ocasião, pois o considerou inapropriado. Contudo após
divulga-lo entre amigos, ele foi aplaudido e espalhou-se para conhecimento de
todos durante início da década de 20 no século passado. Ocasião em que um toque
de romantismo envolvia os jovens, os adultos e os boêmios, que se reunião pelos
saraus nas casas e nos espaços públicos.
Essa bela época foi legada às futuras
gerações pela beleza poética e melodiosa que enaltecem a paisagem local e o
sentimento de pertencimento ao chão de nascimento.
Assim, nascemos ouvindo e apreciando
essa romântica melodia da época das tertúlias que eram muitas na cidade. Sua
sonoridade é ímpar e inesquecível. Faz-nos viajar pela poesia que há em nossa
alma e pela poesia que há espalhada por todos os cantos e recantos da nossa amada
cidade Natal.
Othoniel Menezes e Eduardo Medeiros
Encanto do meu olhar!
Quero contar-te os rigores
Sofridos a pensar
Em ti sobre o alto mar...
Ai! Não sabes que saudade
Padece o nauta ao partir,
Sentindo na imensidade,
O seu batel fugir,
Incerto do porvir!
Não se comparam querida!
Às dores que experimenta
A alma na dor perdida,
Nas ânsias da partida
Adeus à luz que desmaia,
Nos coqueirais ao sol-pôr...
E, bem pertinho da praia,
O albergue, o ninho, o amor
Do humilde pescador!
Uma vela, panda, ao vento,
Não sabe quanto lamento
Vai nela soluçando,
A pátria procurando!
Praieira, meu pensamento,
Linda flor, vem me escutar
A história do sofrimento
De um nauta, a recordar
Amores, sobre o mar!
Deste jardim potiguar!
Não há mais fundos horrores,
Iguais a este do mar,
Passados a lembrar!
A mais cruel noite escura,
Nortadas e cerração
Não trazem tanta amargura
Como a recordação,
Que aperte o coração!
Pairava uma gaivota,
Logo eu pensava bem triste:
O amor que lá deixei,
Quem sabe se inda existe?!
Ela, então, gritava triste:
Não chores! Não sei! Não sei...
E eu, sempre e sempre mais triste,
Rezava a murmurar:
“Meu deus quero voltar!”
Morena flor, não te escondas,
Quero, ao sussurro das ondas
Do Potengi amado,
Dormir sempre ao teu lado...
Depois de haver dominado
O mar profundo e bravio,
À margem verde do rio
Serei teu pescador,
Ó pérola do amor!
2.
Música Esquina do Continente:
A segunda música por mim escolhida foi “Esquina
do Continente” da autoria do poeta, compositor e músico Pedrinho Mendes. Por
ser uma verdadeira declaração de amor ao nosso estado do Rio Grande do Norte em
sua região litorânea leste.
Pode ser apreciada em:
Essa música foi escrita e lançada em 1987.
Sendo de gerações mais novas que a primeira. Já da minha fase adulta.
Marcou um novo estilo que é cantado hoje pela população do estado. Tornou-se uma
canção de identificação das raízes do povo, sendo bastante apreciada por todos.
O compositor em 2016 recebeu a Medalha Câmara Cascudo de reconhecimento
cultural da Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Norte.
Essa letra ressalta a beleza e as
riquezas do leste do estado banhado pelo Oceano Atlântico, absorvendo sua
geografia e o sentimento de carinho e identidade, valorizando sua localização
na América Latina como ponto de maior proximidade com o continente africano.
É uma melodia suave como o próprio
artista com seu estilo peculiar e marcante. Levando, em seu ritmo, o habitante
da terra a sentir-se abraçado e a sentir-se acolhido em seu aconchego.
Esquina do Continente
Areias e pedras se encaixam na praia do
forte
O rio é tão grande é norte estrela dos magos
Coqueiral, nas palhas a luz de uma lua
E o farol, mãe luíza uma luz que é tão sua
O rio é tão grande é norte estrela dos magos
Coqueiral, nas palhas a luz de uma lua
E o farol, mãe luíza uma luz que é tão sua
A ponta é uma negra que aponta a visão
de um quadro
Passeio costeira, serpente de dunas e
mares
O lual arrasta uma festa marinha
Por-do-sol potengi, ai de mim sem redinha
O lual arrasta uma festa marinha
Por-do-sol potengi, ai de mim sem redinha
O sol tá praqui como a lua nasceu prá
são jorge
O céu vai se abrir quando o azul descobrir o avião
O barco no mar sobre a linha horizonte da terra
Bonfim, a lagoa, extremoz, água pura na mão
O céu vai se abrir quando o azul descobrir o avião
O barco no mar sobre a linha horizonte da terra
Bonfim, a lagoa, extremoz, água pura na mão
Praia de touros, ponta do calcanhar
Uma esquina, uma fronteira no mar
Uma esquina, uma fronteira no mar
Ô ô ô ô ô ô (uma esquina no mar)
Ô ô ô ô ô ô (uma fronteira no mar)
E o sol também muriú (uma esquina no mar)
Areal de genipabu (uma fronteira no mar)
E o mar de maxaranguape (uma esquina no mar)
Ô ô ô ô ô ô (uma fronteira no mar)
E o sol também muriú (uma esquina no mar)
Areal de genipabu (uma fronteira no mar)
E o mar de maxaranguape (uma esquina no mar)
3.
Música “Canção do Pintassilgo”:
A terceira música que apresento chama-se
“Canção do Pintassilgo”. Composta pelo músico, poeta, escritor e imortal da
Academia Norte-rio-grandense de Letras, Roberto Lima de Souza e foi adaptada do
poema Pintassilgo da minha autoria (Jania Souza). Essa música compõe a 12ª. faixa
do CD “Poetas em Cantoria” da União Brasileira de Escritores, Seccional do Rio
Grande do Norte, produzido pelo referido compositor com 15 faixas de poetas
brasileiros do estado potiguar sob coordenação da poeta Diulinda Garcia.
Pode ser apreciado o lançamento no
canal youtube.com no endereço
A principal característica da terceira
música refere -se ao seu apelo ecológico que levou Roberto Lima a musicá-la em
ritmo latino-americano sendo interpretada por Alba Shin, uma cantora
adolescente.
Senti-me enormemente emocionada ao
ouvir a melodia no dia do lançamento no Teatro Popular de Cultura na Fundação
José Augusto em Natal, pela suavidade harmônica e interpretativa, que nos leva a
sonhar com um mundo ecologicamente possível embora a letra poética seja uma
denúncia ao descaso com a natureza, nosso maior patrimônio para a perpetuação
da vida.
Canção do
Pintassilgo
Adaptação do poema Pintassilgo de Jania
Souza e composição de Roberto Lima de Souza
Pintassilgo, lá na mata,
Que cantava sem parar.
Com os motores da cidade
Ninguém mais pode escutar:
Pintassilgo ficou rouco,
De insistir tanto em cantar.
Pintassilgo ficou rouco,
Já não pode mais cantar... – bis
Pedia verde ao concreto,
Cheirava flor da sacada,
E encantava-se com as Malvas
Pelas frestas da calçada;
Mas ninguém ouve o lamento
Nem compreende o desalento,
Por não ver dança das cores
Nem sentir formas do vento!
Pintassilgo, lá na mata...
E o pássaro emudecido
Sumiu levando o seu canto
Entre as malvas da calçada,
Há silêncio do seu pranto,
Mas seu canto está guardado
Nas entrâncias lá do mangue,
Onde agora está plantado
Negro asfalto em flor de sangue.
Pintassilgo, lá na mata...
LA
MÚSICA, SU MENSAJE Y NUESTROS SENTIMIENTOS EM SERENATA DEL PESCADOR; RINCÓN DEL
CONTINENTE Y CANCIÓN DEL JILGUERO.
Jania Souza, Natal, RN, Brasil
Para la antología
"la música, su mensaje y nuestros sentimientos" de la Asociación
Cajamarca de identidad y cultura en el Perú, organizada por su Presidente
Guillermo Alfonso Bazán, elegí presentar las canciones que más me tocan
sentimentalmente y Emocionalmente relacionado con la identidad cultural de mi
tierra. Son canciones cantadas por todas las generaciones con amor y alivio.
Símbolos de la identidad y cultura de nuestro pueblo y de nuestra región.
Agradezco una invitación tan honorable para presentar en esta obra los valores
culturales musicales de mi tierra en un intercambio cultural con tantas otras
realidades culturales y sociales encantadoras.
1. Música
de la serenata del pescador:
La primera canción que
elegí es la canción de símbolo de la ciudad en la que nací: "Serenata del
pescador" también titulada "Praieira", obra literaria del poeta
potiguar ya fallecido Othoniel Menezes honrado por el Premio Municipal de
poesía Othoniel Menezes y el Su compañero, el músico Eduardo Menezes,
compositor. Se puede ver y escuchar hermosa interpretación de la melodía por
los cantantes brasileños potiguares en la dirección:
En la interpretación del CD del proyecto
"todos cantan Praieira" en conmemoración de los 80 años de música,
producido por el investigador de la casa Leide Câmara.
Esta música, por los sentimientos que
despertaron y continúan promoviendo en los habitantes de la ciudad, se
convirtió en el himno de la ciudad de natal, capital del estado de Rio Grande
do Norte en la región noreste de Brasil.
Fue escrita y difundida
en un tiempo en que los restos se celebraron en todos los lugares de la ciudad,
año 1923, para honrar en un discurso a los atletas de la tierra que navegó a
Río de Janeiro y regresó victorioso después del curso. El autor dijo que no
tenía el coraje de leer el poema en ese momento, porque lo consideraba
inapropiado. Sin embargo después de divulgarlo entre amigos, lo aplaudieron y
se extendieron al conocimiento de todos durante los años 20 tempranos en el
siglo pasado. Un momento en que un toque de romanticismo involucró a los
jóvenes, los adultos y los bohemios, que se reúnen por las veladas en las casas
y en los espacios públicos.
Esta bella época fue legada a las generaciones
futuras por la belleza poética y melodiosa que exaltaba el paisaje local y el
sentimiento de pertenencia al suelo del nacimiento. Así, nacimos escuchando y
apreciando esta melodía romántica de la época de los tertulias que eran muchos
en la ciudad. Su sonido es extraño e inolvidable.
Nos hace viajar a
través de la poesía que está en nuestra alma y la poesía que se extiende a
través de cada rincón y grieta de nuestra amada ciudad Natal.
Othoniel Menezes e Eduardo Medeiros
Encanto do meu olhar!
Quero contar-te os rigores
Sofridos a pensar
Em ti sobre o alto mar...
Ai! Não sabes que saudade
Padece o nauta ao partir,
Sentindo na imensidade,
O seu batel fugir,
Incerto do porvir!
Não se comparam querida!
Às dores que experimenta
A alma na dor perdida,
Nas ânsias da partida
Adeus à luz que desmaia,
Nos coqueirais ao sol-pôr...
E, bem pertinho da praia,
O albergue, o ninho, o amor
Do humilde pescador!
Uma vela, panda, ao vento,
Não sabe quanto lamento
Vai nela soluçando,
A pátria procurando!
Praieira, meu pensamento,
Linda flor, vem me escutar
A história do sofrimento
De um nauta, a recordar
Amores, sobre o mar!
Deste jardim potiguar!
Não há mais fundos horrores,
Iguais a este do mar,
Passados a lembrar!
A mais cruel noite escura,
Nortadas e cerração
Não trazem tanta amargura
Como a recordação,
Que aperte o coração!
Pairava uma gaivota,
Logo eu pensava bem triste:
O amor que lá deixei,
Quem sabe se inda existe?!
Ela, então, gritava triste:
Não chores! Não sei! Não sei...
E eu, sempre e sempre mais triste,
Rezava a murmurar:
“Meu deus quero voltar!”
Morena flor, não te escondas,
Quero, ao sussurro das ondas
Do Potengi amado,
Dormir sempre ao teu lado...
Depois de haver dominado
O mar profundo e bravio,
À margem verde do rio
Serei teu pescador,
Ó pérola do amor!
Serenata de pescador-Praieira
Othoniel Menezes y Eduardo Medeiros
Othoniel Menezes y Eduardo Medeiros
Praieira de mis amores,
¡ encanto de mi mirada!
Quiero decirte los rigores
Sufrió para pensar
Sobre ti en alta mar...
Hay! ¿no sabes que extraño
Sufre el Nauta al salir,
Sensación en la inmensidad,
Tu escape de Beat,
Incierto del más allá!
¡ encanto de mi mirada!
Quiero decirte los rigores
Sufrió para pensar
Sobre ti en alta mar...
Hay! ¿no sabes que extraño
Sufre el Nauta al salir,
Sensación en la inmensidad,
Tu escape de Beat,
Incierto del más allá!
Los peligros de la
tormenta
No les importa, cariño.
Al dolor que experimentas
El alma en el dolor perdido,
En los antojos de la partida
Adiós a la luz desmayada,
En el sol-ponga...
Y, muy cerca de la playa,
El albergue, el nido, el amor
¡ el humilde pescador!
No les importa, cariño.
Al dolor que experimentas
El alma en el dolor perdido,
En los antojos de la partida
Adiós a la luz desmayada,
En el sol-ponga...
Y, muy cerca de la playa,
El albergue, el nido, el amor
¡ el humilde pescador!
Que ve, en la
distancia, pasando
Una vela, Panda, en el viento,
No sabes cuánto lo siento.
Vas sollozando,
¡ la patria está buscando!
Praieira, mi pensamiento,
Hermosa flor, ven a escucharme
La historia del sufrimiento
de un Nauta, para recordar
¡ amor, sobre el mar!
Una vela, Panda, en el viento,
No sabes cuánto lo siento.
Vas sollozando,
¡ la patria está buscando!
Praieira, mi pensamiento,
Hermosa flor, ven a escucharme
La historia del sufrimiento
de un Nauta, para recordar
¡ amor, sobre el mar!
Praieira, hermosa entre
las flores
de este jardín potiguar!
No hay más orígenes horrores,
Igual a la del mar,
Pasado para recordar!
La más cruel noche oscura,
Nan y el apretar
No traigas tanta amargura
Como la memoria,
¡ para exprimir el corazón!
de este jardín potiguar!
No hay más orígenes horrores,
Igual a la del mar,
Pasado para recordar!
La más cruel noche oscura,
Nan y el apretar
No traigas tanta amargura
Como la memoria,
¡ para exprimir el corazón!
Si, a veces, siguiendo
a la flota,
Una gaviota se cernía,
Pronto pensé muy triste:
El amor que dejé allí,
¿Quién sabe si existe?
A continuación, gritó con tristeza:
¡No llores! No lo sé, hombre. No sé--
Y yo, siempre y siempre más triste,
Recé para murmurar:
"¡ Dios mío, quiero volver!"
Una gaviota se cernía,
Pronto pensé muy triste:
El amor que dejé allí,
¿Quién sabe si existe?
A continuación, gritó con tristeza:
¡No llores! No lo sé, hombre. No sé--
Y yo, siempre y siempre más triste,
Recé para murmurar:
"¡ Dios mío, quiero volver!"
Praieira de mi pecado,
Flor morena, no te escondas,
Quiero susurrar las olas
Del Amado,
Siempre durmiendo a tu lado...
Después de haber dominado
El mar salvaje y profundo,
En la orilla verde del río
Seré tu pescador,
¡ Oh, perla del amor!
Flor morena, no te escondas,
Quiero susurrar las olas
Del Amado,
Siempre durmiendo a tu lado...
Después de haber dominado
El mar salvaje y profundo,
En la orilla verde del río
Seré tu pescador,
¡ Oh, perla del amor!
2. Música
Rincón del continente (Música Esquina do Continente):
La segunda canción
escogida por mí fue "rincón del continente" por el autor del poeta,
compositor y músico Pedro Mendes. Por ser una verdadera declaración de amor a
nuestro estado de Rio Grande do Norte en su región costera oriental
Se puede disfrutar en:
Esta canción fue
escrita y lanzada en 1987. Siendo generaciones más jóvenes que la
primera. Ya estoy en mi fase adulta. Marcó un nuevo estilo que es cantado
hoy por la población del estado. Se convirtió en una canción de identificar las
raíces de la gente, siendo apreciado grandemente por todos. El compositor en
2016 recibió la medalla de la cámara de reconocimiento cultural de la Asamblea
Legislativa del estado de Rio Grande do Norte.
Esta carta destaca la
belleza y riqueza del este del estado bañado por el océano Atlántico,
absorbiendo su geografía y el sentimiento de afecto e identidad, valorando su
ubicación en América Latina como un punto de mayor cercanía al continente
africano.
Es una melodía suave
como el propio artista con su peculiar y sorprendente estilo. Tomando, a su
paso, al habitante de la tierra para sentirse abrazado y sentirse acogido en su
calidez.
Esquina do Continente
Areias e pedras se encaixam na praia do
forte
O rio é tão grande é norte estrela dos magos
Coqueiral, nas palhas a luz de uma lua
E o farol, mãe luíza uma luz que é tão sua
O rio é tão grande é norte estrela dos magos
Coqueiral, nas palhas a luz de uma lua
E o farol, mãe luíza uma luz que é tão sua
A ponta é uma negra que aponta a visão
de um quadro
Passeio costeira, serpente de dunas e
mares
O lual arrasta uma festa marinha
Por-do-sol potengi, ai de mim sem redinha
O lual arrasta uma festa marinha
Por-do-sol potengi, ai de mim sem redinha
O sol tá praqui como a lua nasceu prá
são jorge
O céu vai se abrir quando o azul descobrir o avião
O barco no mar sobre a linha horizonte da terra
Bonfim, a lagoa, extremoz, água pura na mão
O céu vai se abrir quando o azul descobrir o avião
O barco no mar sobre a linha horizonte da terra
Bonfim, a lagoa, extremoz, água pura na mão
Praia de touros, ponta do calcanhar
Uma esquina, uma fronteira no mar
Uma esquina, uma fronteira no mar
Ô ô ô ô ô ô (uma esquina no mar)
Ô ô ô ô ô ô (uma fronteira no mar)
E o sol também muriú (uma esquina no mar)
Areal de genipabu (uma fronteira no mar)
E o mar de maxaranguape (uma esquina no mar)
Ô ô ô ô ô ô (uma fronteira no mar)
E o sol também muriú (uma esquina no mar)
Areal de genipabu (uma fronteira no mar)
E o mar de maxaranguape (uma esquina no mar)
Arenas y piedras
encajan en la playa del fuerte
El río es tan grande que es la estrella del norte de los Magos
Coco (coqueiral), en la paja la luz de una luna
Y el faro, Madre Luíza una luz que es por lo que su
El río es tan grande que es la estrella del norte de los Magos
Coco (coqueiral), en la paja la luz de una luna
Y el faro, Madre Luíza una luz que es por lo que su
la punta es un negro
que señala la vista de una imagen
Paseo costero, serpiente de dunas y mares
El luau arrastra una fiesta Marina
Por el sol, ay de mí sin una ondulación (Red)
El luau arrastra una fiesta Marina
Por el sol, ay de mí sin una ondulación (Red)
del sol es praqui como
la luna nació de San Jorge
El cielo se abrirá cuando la figura azul fuera el plano
El barco en el mar sobre el horizonte de la línea de la tierra
Bonfim, la laguna, Extremoz, agua pura en la mano
El cielo se abrirá cuando la figura azul fuera el plano
El barco en el mar sobre el horizonte de la línea de la tierra
Bonfim, la laguna, Extremoz, agua pura en la mano
Playa de los toros,
extremidad del talón
Una esquina, una frontera en el mar
Una esquina, una frontera en el mar
Ô ô ô ô ô ô (una
esquina en el mar)
Ô ô ô ô ô ô (una
frontera en el mar)
Y el sol también Muriú (una esquina en el mar)
Sandy de Genipabu (una frontera en el mar)
Y el mar de Maxaranguape (una esquina sobre el mar)
Y el sol también Muriú (una esquina en el mar)
Sandy de Genipabu (una frontera en el mar)
Y el mar de Maxaranguape (una esquina sobre el mar)
3. Canción
"jilguero Song" (Música “Canção do Pintassilgo”):
La tercera canción que
presento se llama la canción Jilguero. Compuesto por el músico, poeta, escritor
e inmortal de la Academia de letras norte-rio-grandense, Roberto Lima de Souza
y fue adaptado del poema Jilguero de mi autoría (Jania Souza). Esta canción es
el 12. Seguimiento del CD "poetas en canto" de la Unión Brasileña de
escritores, seccional de Rio Grande do Norte, producido por el mencionado
compositor con 15 temas de poetas brasileños del estado potiguar bajo la
coordinación del poeta Diulinda García.
Se puede disfrutar del
lanzamiento en el canal YouTube.com en la dirección:
La característica
principal de la tercera canción se refiere a su atractivo ecológico que llevó a
Roberto Lima a la música en ritmo latinoamericano interpretada por Alba Shin,
una cantante adolescente.
Senti-me enormemente emocionada ao
ouvir a melodia no dia do lançamento no Teatro Popular de Cultura na Fundação
José Augusto em Natal, pela suavidade harmônica e interpretativa, que nos leva
a sonhar com um mundo ecologicamente possível embora a letra poética seja uma
denúncia ao descaso com a natureza, nosso maior patrimônio para a perpetuação
da vida.
Canção do
Pintassilgo
Adaptação do poema Pintassilgo de Jania
Souza e composição de Roberto Lima de Souza
Pintassilgo, lá na mata,
Que cantava sem parar.
Com os motores da cidade
Ninguém mais pode escutar:
Pintassilgo ficou rouco,
De insistir tanto em cantar.
Pintassilgo ficou rouco,
Já não pode mais cantar... – bis
Pedia verde ao concreto,
Cheirava flor da sacada,
E encantava-se com as Malvas
Pelas frestas da calçada;
Mas ninguém ouve o lamento
Nem compreende o desalento,
Por não ver dança das cores
Nem sentir formas do vento!
Pintassilgo, lá na mata...
E o pássaro emudecido
Sumiu levando o seu canto
Entre as malvas da calçada,
Há silêncio do seu pranto,
Mas seu canto está guardado
Nas entrâncias lá do mangue,
Onde agora está plantado
Negro asfalto em flor de sangue.
Pintassilgo, lá na mata...
Canción del jilguero
adaptación del poema
Jilguero de Jania Souza y composición de Roberto Lima de Souza
Jilguero, allí en el
bosque,
Que cantó sin parar.
Con los motores de la
ciudad
Nadie más puede oír:
Jilguero era ronco,
Insistir en cantar
tanto.
Jilguero se volvió
ronco,
Ya no puedes
cantar...-bis
Pedido de verde a
concreto,
Olía a flor desde el
balcón,
Y encantado con los
malvados
A través de las grietas
en la acera;
Pero nadie oye el
lamento
Ni comprendes la consternación,
Por no ver el baile de
los colores
¡ ni siquiera sientes
formas de viento!
Jilguero, en el
bosque...
y el pájaro mudo
Desapareció tomando su
rincón
Entre los malvados de
la acera,
Hay silencio de su
llanto,
Pero tu canto se salva
En el entrâncias de los
manglares,
Donde ahora se planta
Asfalto negro en una
flor de sangre.
Jilguero, en el
bosque...
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