terça-feira, 12 de maio de 2020

GENILDO POETA - OLHOS DE MÃE

Olhos de mãe

Quando estava chegando
Ouvi teus fritos,
Teu choro de dor,
De alegria,
Quando levei as palmadas
Acolhece-me em teus braços
E amamentace-me
Não para matar a fome
Mas, para selar nosso amor...
E quando te chamei de mãe
Pela primeira vez... chorasse.
Com a mesma alegria,
Ti, console com um abraço
Você! Sabia o motivo do choro
Eu não, por ser criança...
Cresci ao teu lado,
Com a tua compreensão
Entre sorrisos, choros,
Contigo aprendi o que é amar
Protejeste-me das maldades
Oraste todas as noites quando eu saia
Livrando-me das intempres da vida
Entre brincadeiras,
Mostrava-me as rugas de preocupações
Me deixava sem ação,
Mas a felicidade que irradiava
Contagiava a todos
Com o olhar sereno e certeiro
Cansados já se foram...
E! Eu, fiquei... só.
Imaginando... os olhos de mãe...

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