Palestra sobre discriminação no Barco Flipei com palestrantes abordando movimentos sociais e das minorias pelo mundo realizada em um barco ancorado na margem do rio. Essa foi proferida por um expert Internacional em inglês com direito à tradutor. Público concentrado e atento.
Paraty, para ti!
Jania Souza
As montanhas jogam-se
Talvez desaforadamente
Não sei se descaradamente
Mas com persistência
Incomodam por tanta insistência
Embora com mansidão
Em suas eternidades
Linguísticas
Penetrem com suas sombras
E raízes de outros tempos
Nas águas do rio
Cantante
Poético
Corrido em fios
De palavras
De versos
De tinta, de sabores
Levados nos barcos
De pesca de peixes
Com anzóis de sonhos
À tranquilidade das ondas do mar
Em espera ininterrupta.
Há tantas igrejas debulhadas
Nas contas do Rosário
E, também, do terço
Quase semelhantes em suas pedras
Mas díspares em seus significados
Nossa Senhora dos Remédios
A padroeira
Habita à Matriz
E dar as costas à Nossa Senhora dos Pretos
Mesmo no espelho
Sendo a mesma parideira
Do Menino Deus!
Paraty é um doce enlevo
Em que índios e estrangeiros
Falam a língua dos pássaros
Comungam as letras e os signos
A partir de seus múltiplos ancestrais
Há poesia em todas as ruas, esquinas
E becos, faladas, gritadas do fundo
Da alma
Vem dos pampas, em jovens bocas
São Poetas Vivos, do Sul e do Norte
Ousados no brilho da palavra
Precedidos nas glebas de Poty
Pela Sociedade dos Poetas Vivos
Nascidos em toda parte
De Goiás ao Chuí
Cabo Branco, Araripe até o Bonfim
Volteiam do bem-te-vi ao uirapuru
Assobiados no apito do Pataxó
Resistente desde Canudos
Nas mãos d'Os Sertões
De Euclides da Cunha.
Slam nasceu em Chicago
Foi apropriado pela mocidade paulistana
Declamante do Rap, Hip Hop e de outros feitios.
Cariocas de todas idades navegam
Nessa praia de crítica e emoção
Movidos com Aldravia das Minas
Cordel do Nordeste
Reunião de todas as tribos
Valorizadas por Câmara Cascudo.
A Festa Literária de Paraty
É um emaranhado de gostos e estilos
Ninguém fica de fora.
O Livro, o verdadeiro anfitrião
Passa de mão em mão.
E é saboreado
Pelas diferentes gerações
Alegres, reluzentes e na descontração
da certeza que ainda há esperança nesse chão.
Paraty, para ti!
Jania Souza
As montanhas jogam-se
Talvez desaforadamente
Não sei se descaradamente
Mas com persistência
Incomodam por tanta insistência
Embora com mansidão
Em suas eternidades
Linguísticas
Penetrem com suas sombras
E raízes de outros tempos
Nas águas do rio
Cantante
Poético
Corrido em fios
De palavras
De versos
De tinta, de sabores
Levados nos barcos
De pesca de peixes
Com anzóis de sonhos
À tranquilidade das ondas do mar
Em espera ininterrupta.
Há tantas igrejas debulhadas
Nas contas do Rosário
E, também, do terço
Quase semelhantes em suas pedras
Mas díspares em seus significados
Nossa Senhora dos Remédios
A padroeira
Habita à Matriz
E dar as costas à Nossa Senhora dos Pretos
Mesmo no espelho
Sendo a mesma parideira
Do Menino Deus!
Paraty é um doce enlevo
Em que índios e estrangeiros
Falam a língua dos pássaros
Comungam as letras e os signos
A partir de seus múltiplos ancestrais
Há poesia em todas as ruas, esquinas
E becos, faladas, gritadas do fundo
Da alma
Vem dos pampas, em jovens bocas
São Poetas Vivos, do Sul e do Norte
Ousados no brilho da palavra
Precedidos nas glebas de Poty
Pela Sociedade dos Poetas Vivos
Nascidos em toda parte
De Goiás ao Chuí
Cabo Branco, Araripe até o Bonfim
Volteiam do bem-te-vi ao uirapuru
Assobiados no apito do Pataxó
Resistente desde Canudos
Nas mãos d'Os Sertões
De Euclides da Cunha.
Slam nasceu em Chicago
Foi apropriado pela mocidade paulistana
Declamante do Rap, Hip Hop e de outros feitios.
Cariocas de todas idades navegam
Nessa praia de crítica e emoção
Movidos com Aldravia das Minas
Cordel do Nordeste
Reunião de todas as tribos
Valorizadas por Câmara Cascudo.
A Festa Literária de Paraty
É um emaranhado de gostos e estilos
Ninguém fica de fora.
O Livro, o verdadeiro anfitrião
Passa de mão em mão.
E é saboreado
Pelas diferentes gerações
Alegres, reluzentes e na descontração
da certeza que ainda há esperança nesse chão.
4 comentários:
Maravilha este poema
Obrigada, Literarte! Beijo no coração.
PARATY
Tu és encantadora,
uma obra de arte!
Tão romântica,
um paraíso à parte!
Tão bela,
impressionante!
Singular,
parece flutuante!
Tão graciosa
com tanta beleza!
O mar passeia na rua
nessa Nova Veneza!
A natureza no seu capricho,
me seduz e não resisti!
Esse paraíso em meio à natureza
é um presente para ti!
Autor: Sebastião Santos Silva de Urandi-Bahia
Aplausos, Sebastião Santos Silva, lindo poema! Parabéns!!!!
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