BOA TARDE DE PAZ E AMOR! Não se esqueçam de tudo fazer para se protegerem da Pandemia que assola o País. Cuidem-se que Deus os cuidará! É um velho ditado, mas sempre válido.
Façamos nossa parte: Fiquemos em casa e rezemos! Deus-Pai, N. Sra. das Graças, Jesus e o Espírito Santo, nos protegem de todos os males. Amém!
TEM SONETOS MEUS.
Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes
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- Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 211)
- Jandeilson Bezerra (Por que Você Escreve?)
- XXIV Jogos Florais de Ribeirão Preto (Resultado Final do Municipal e Estudantil)
- Exposição do Livro Artesanal “Poesia para parar o tempo”, em Belo Horizonte
- Monteiro Lobato (Histórias de Tia Nastácia) XXIX – A Raposa e o Homem
- Sérgio Napp (Da Arte da Palavra ao Prazer da Leitura) Parte 4
- Ialmar Pio Schneider (Homenagens em Soneto II)
- Anderson Moço (Projetos Didáticos) Parte 3
- Antologia e Concursos Literários da APALA
- Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 210)
- Adriano Siqueira (Adorável Noite)
Posted: 10 May 2011 05:46 PM PDT
Uma Trova Nacional
Mulher de rara beleza não deve, jamais, pintar-se, pois obra da natureza não necessita disfarce. –RUTH FARAH/RJ– Duas Trovas Potiguares Saí da roça cansado, andando meio de banda; depois de um banho amornado, pus-me a "sonhar" na varanda. –TARCÍSIO LOPES FERNANDES/RN– Contemplo o céu estrelado, no silêncio da amplidão, eu penso que ele é bordado de rendas feitas à mão. –ULISSES FREITAS JUNIOR/RN– Uma Trova Premiada 2006 - Balneário Camboriú/SC Tema: PESCADOR - M/E Pescador mais esportivo deixa seu peixe escapar, melhor solto que cativo, para assim o preservar. –ELIANA JIMENEZ/SC– ...E Suas Trovas Ficaram Nosso grande encantamento, quando a julgar eu me ponho, é o encanto do momento do nosso primeiro sonho. –FERNANDO VASCONCELOS/PR– Simplesmente Poesia –SUELY NOBRE FELIPE/RN– Estranho Olhar A estranheza do teu olhar Abespinha minha pele Sangrando-a sem compaixão. E é essa estranheza em teu olhar Que afugenta meus pensamentos Deixa meu corpo em agonia Impedindo-me de te amar. Estrofe do Dia Vendo a imagem de Cristo coroado Com os espinhos da maldade humana E vendo dos seus olhos que emana O imenso Amor que foi, a nós, doado, Eu lembro com tristeza que o pecado É algo muito ruim! E eu conclamo A todos os irmãos, gritando. E chamo: - Busquemos, ao invés de guerra, Paz! - Façamos que o amor que ora jaz, Ressurja! E ao irmão, diga-se: O AMO!! –ROSA REGIS/RN–Soneto do Dia –FLORBELA ESPANCA/ESP–Em Busca do Amor O meu Destino disse-me a chorar: "Pela estrada da Vida vai andando, E, aos que vires passar, interrogando Acerca do Amor, que hás-de encontrar." Fui pela estrada a rir e a cantar As contas do meu sonho desfiando... E a noite e dia, à chuva e ao luar, Fui sempre caminhando e perguntando... Mesmo a um velho eu perguntei: "Velhinho, Viste o Amor acaso em teu caminho?" E o velho estremeceu... olhou...e riu... Agora pela estrada, já cansados, Voltam todos pra trás desanimados... E eu paro a murmurar: "Ninguém o viu!..."
Fonte:
Textos enviados pelo Autor Montagem do quadro com imagens obtidas na internet e enviadas pelo Ademar. -- Obs: a montagem é apenas ilustrativa, espero que o amor do Ademar entenda que a foto da mulher é fictícia. Aviso como precaução para ela não cismar de enfiar a "peixeira" nele e em mim. |
Posted: 10 May 2011 04:54 PM PDT
“Da minha decepção só nasce dureza Do meu Amor Só nasce Tristeza Não sei o que quero Mas sei o que não posso ter” Flor Bela A Dinâmica do Pensamento Diariamente quando acordo e quando vou dormir me faço a mesma pergunta - Por que você escreve "cara"? - Procuro não responder a pergunta mas só analisa-la sempre sob um ponto de vista diferente do dia anterior quando me questionei. Ando lendo muito ultimamente, minha profissão exige e meu gostar de literatura já transformou a leitura em um hábito normal, leio muita coisa boa mas também leio coisas ruins, é imprevisível, às vezes você começa lendo algo bom e no meio da história tudo se perde, a continuidade é péssima ou se perde no meio de detalhes fúteis desnecessários ao bom andamento da história. O mais incrível é, me deparar com a diversidade daquilo que está sendo produzido ultimamente, isso sim é algo esplendoroso, porém até na literatura há uma via de mão dupla, o lado direito te leva a qualquer lugar e o lado esquerdo onde o coração fica te leva a caminhos onde a seleção é natural e só fica aquilo que realmente é bom. Existem diversos tipos de escritores e literaturas, desde os mais comerciais aos mais técnicos, porém o que observo é que uma grande parcela de escritores desejam tanto serem publicados que se submetem as mais vis e ridículas torturas de seus estilos literários, vejo escritores se aventurando em mundos que não pertencem e outros esquecendo aquilo que são, se preocupam mais em serem publicados que até medo de criticarem suas editoras eles têm e ficam calados, silenciam diante da adversidade, prova disso é que a maioria escreve poesia mas abandonam-na na primeira oportunidade de publicarem algo, como eu disse é uma via de mão dupla, enquanto correm para publicarem sobre qualquer coisa menos poesia a internet dá um banho em tudo, nunca se viu tanta poesia sendo publicada como agora, basta navegar nos blogs e sites. Desde quando poesia não vende? Essa pergunta hoje não é mais pertinente, é necessário voltar as origens para se descobrir o que acontece hoje, não é possível haver renovação se a essência da escrita permanecer sob o véu do incrédulo. Recentemente o mundo literário foi bombardeado com a critica da Crítica, há uma crise pois a critica está limitada áquilo que só é publicado pelos grandes meios, o mundo é confortável e eles não querem avançar para águas desconhecidas, sair do conforto e se deparar com o novo é esmiuçar o que há de melhor mesmo que dentro do cesto haja muita coisa ruim, de lá é possível tirar algo bom e que valha ser comentado, se a Critica se limita a seu mundo de conveniências permanecerá na crise, e se ela se limitar será impossível descobrir algo novo, porém enquanto a essência do escrito "poesia" permanecer a mesma, os demais caminhos tendem a permanecerem no mesmo. O concreto começou pela renovação da poesia, depois passou para o conto e atingiu os diversos meios de cultura, não que esse seja preferido, foi mais fácil citar pois é o mais atual, ainda se vê autores escrevendo poesia “concreta”. O foco aqui não é a Critica, mas não poderia deixar de comentar isso já que o assunto é aquela pergunta inicial - por que você escreve "cara"? - E voltemos! Tenho visto muita coisa que agrada, não agrada a mim mas as editoras, o que está sendo escrito atualmente tem um apelo muito comercial, são coisas que se transformam em filmes e vendem muito, são verdadeiros roteiros de filmes que não propões uma mudança de estética mas permanecem nas mesmices que estamos acostumados, hoje em dia o cotidiano tem virado livro e esses livros vendem, o caminho está sendo traçado por um novo parâmetro que está ligado mais a uma parceira comercial de editora e cinema do que editora e autor, a preocupação hoje em dia é se o livro tem possibilidade de se transformar em filme, se houve qualquer possibilidade ele logo é transformado em um BestSeller, o conteúdo é bom mas será que essa deve ser a real preocupação daquilo que está produzindo literariamente? O autor/ escritor deve se preocupar com isso na concepção de seu trabalho? É ai que está o problema, quando começo a ler, o livro inicialmente parece ter a característica de se aventurar em um mundo novo e diferente, oferecendo uma estética que já identifica o escritor, porém quando você chega ao meio do livro percebe que a estética inicial se perdera, que a proposta principal se perdeu e a continuidade já está mais para um filme detalhista do que para a literatura no seu nível e desnível. O que importa é ser lido ou escrever com qualidade? Certa vez meu professor de Oficina Literária, na faculdade, falou que se nossa intenção era sermos escritores de sucesso deveríamos nos aventurar em escrever primeiro um livro de Autoajuda e só depois passar a escrever literatura propriamente dita, realmente esse é o caminho do sucesso, mas é correto se submeter a esse tipo de perversão literária para ser alguém de sucesso? Nossa, são tantas perguntas ao longo do texto, mas que merecem uma apreciação do leitor, as vezes a desonestidade literária nos pega quando nos deparamos com o fato de que nossos leitores se lembrarão de nós por termos escritos autoajuda do que realmente por aquilo que escrevemos com qualidade (não que o livro de autoajuda não tenha qualidade, longe disso, já li alguns que são ótimos), o leitor quando for nas livrarias comprar, vai pensando que o livro é no estilo do primeiro e quando chega lá é só decepção pois descobre que o livro ou é de poesia ou de qualquer outra coisa que não seja no estilo do primeiro, a isso chamo de traição e prostituição literária e é o que vem acontecendo muito, já vi diversos escritores que fizeram um sucesso enorme e hoje você não lembra nem o nome do cara, quer um exemplo disso? - Rs, rs, rs, procura no Google - você lembra quem escreveu Marley e Eu? - Só alfinetando. Para que você não entre no mundo dos esquecidos, pois o que importa não é a fama, você tem que ter em mente que qualidade é o mais importante, e quem defini a qualidade não é um conjunto de regras para seguir, o que defini a qualidade é na verdade a sua honestidade com o leitor, você não precisa que digam o que escrever, escreva apenas sem se preocupar com o que dirão pois você não será o primeiro nem o último, quando for escrever tenha em mente que homens como Lima Barreto diversas vezes fora rejeitado pela Academia e hoje sem dúvidas é um dos grandes escritores brasileiros, quem lamenta hoje essa rejeição sofrida por ele é a Academia por não tê-lo tido em um de seus acentos. Aliás, lá tem muitos esquecidos que não são esquecidos porque são eterno nos registros deles mas que para nós nem na lembrança ficaram, a atualidade demonstra isso facilmente, muitos têm apenas títulos e por causa desses títulos (galardões, para ficar claro que não se trata de títulos de livros, vai que alguém esquece) são lembrados. As vozes não se calam e não perdoa o tempo, amargar as derrotas em concursos, bolsas e em análises de editora está no cotidiano de alguns grandes escritores de nossa época, no passado as coisas nem sempre foram simples como hoje, porém é preciso ter em mente que desistir é coisa dos fracos, os fortes vão à luta. Em um mundo com tanta diversidade literária, precisamos ter em mente que não podemos nos permitir aos clichês próprios dessas vanguardas espalhadas e autointituladas, precisamos sair das mesmices, e viver o novo é não se deixar levar porque o barco está indo com a maré, reme contra a maré, conheça e leia mais, quando era jovem não queria deixar-me influenciar pelos escritores do passado hoje em dia sinto necessidade de meus mestres, não uso tudo o que aprendo pois tenho meu próprio estilo, mas aprendo tudo o que me ensinam pois não há estilo que nasça sem uma boa influência de alguém. Porém não se deixe perder na adversidade do aprendizado, busque ser diferente. A outra parte daquilo que somos, enquanto escritores, é aquilo que detemos enquanto leitores, ai você fica pensando um pouco pois isso é texto para um novo artigo. Até a próxima com a séria: Por que você escreve? Fonte: Elo das Letras. |
Posted: 10 May 2011 04:51 PM PDT
Tema Municipal: Brilhante
VENCEDOR (troféu) 1º Lugar Um brilhante que me aguça e me traz um brilho farto é quando o Sol se debruça na janela do meu quarto! RITA MOURÃO- 2º Lugar A este país tão amado, de economia pujante, tenho sempre desejado um futuro de brilhante. FÁTIMA R. F. STARLING 3 º Lugar O Sol definha no ocaso... em cena, a Lua brilhante... O bom Deus, não por acaso, nos legou tão belo instante... JOSÉ CARLOS PANAZZOLO 4º Lugar Uma pedra luzidia à poeira misturada, era um brilhante, fulgia... Encheu-se de luz a estrada. WANDA DUARTE DA SILVA 5º Lugar O centro deste brilhante esconde doce segredo, meu coração palpitante que vai ficar em seu dedo. ELISA ALDERANI MENÇÃO HONROSA: 1º Lugar De um brilhante secular procuro o brilho de novo que um dia soube aclarar a honestidade de um povo! RITA MOURÃO 2º Lugar Na sua mão o brilhante, reluziu com esplendor. e com seu brilho ofuscante, ele provou meu amor... EDINA DUARTE SILVA DO PRADO- 3º Lugar Lapidei teu coração como um brilhante valioso, e com constante oração o tornei mais luminoso. ELISA ALDERANI 4º Lugar Em brilhar sempre sonhei trabalhar com perfeição assim brilhante eu serei, se você me der a mão. LEDA PEREIRA 5ª lugar No horizonte, o por do sol, reflete na água brilhante e faz festa o girassol ante o olhar de sua amante. ARLETE LUIZA RIBEIRO DE ANDRADE TEIXEIRA MENÇÃO ESPECIAL 1º Lugar Na escolha da profissão, quem sabe o que quer acerta; é brilhante, meu irmão, quem vive feliz e alerta. ELIANE APARECIDA PEREIRA 2º Lugar Brilhante a grande magia dos amantes ao luar; É uma eterna alegria que faz meu amor brilhar. SUELI TORNICI 3º Lugar Risos na manhã formosa, reluz alegre o brilhante, por que? Dormiu com a rosa! Acordou ainda ofegante... CÉLIA APPARECIDA SILLI BARBOSA 4º lugar O Divino Salvador Deixou um exemplo brilhante: -“Com a paz e muito amor, torna-se o homem diamante!”. ROGER RODRIGO DE BRITO 5ºlugar O brilho do diamante traduz tão forte magia que faz a vida brilhante durante a noite e de dia. SUELI TORNICI. TEMA: PROMOÇÃO (Humoristicas) VENCEDORES 1º Lugar--- Da garota balconista a promoção desejada chegou, quando pôs à vista, a peça mais cobiçada! RITA MOURÃO 2º Lugar--- Letícia, com boa forma sem promoção pede aumento. mas o patrão logo informa: “só depende do argumento!” RITA MOURÃO- 3º Lugar--- A gata em seu rebolado, descolou a promoção... O esposo, mero empregado, sem saber, virou patrão... JOSÉ CARLOS PANAZZOLO -4 º Lugar--- Fui curtir samba na praia Com tequila e camarão Por fim entrei na gandaia Quase virei promoção. ELIANE APARECIDA PEREIRA 5 º Lugar Nesse comércio bizarro De promoção de viés, Ainda venderão carro Dando de brinde, mais dez! NILTON MANOEL- --- Menção Honrosa 1º lugar O pai orou à capela, à bem vinda promoção... sem saber, sua donzela, foi a santa dessa oração. JOSÉ CARLOS PANAZZOLO 2º Lugar Coitadinha da Esperança que investiu na promoção; mas ao ver a tal poupança, fugiu da raia o patrão.! RITA MOURÃO -3º Lugar Comprei uma blusa rosa. em loja de promoção; minha sogra furiosa, gritou: que depravação! SUELI TORNICI 4º lugar Na carroça do João, tem de tudo o que se quer; tudo vive em promoção; só não encontrou mulher! ELIANE APARECIDA PEREIRA 5º lugar Esperando promoção, no trabalho, me empenhei; para minhá decepção, um “bilhete azul” ganhei! FÁTIMA R.F. STARLING MENÇÕES ESPECIAIS 1º Lugar Promoção de negro humor em grandes filas,à vista; qualquer “lixo” tem valor, na glória do varejista... NILTON MANOEL 2º Lugar O empregado quando é bom sempre ganha promoção; mas além de ter o dom tem que agradar o patrão. LEDA PEREIRA 3º Lugar Quando o Zé comprou calçado na loja de promoção, mudou o seu rebolado... e caiu na perdição! SUELI TORNICI 4º Lugar A Marô tão assanhada, se perdeu na promoção... com tumulto e coronhada, se fez refém do ladrão! CÉLIA APPARECIDA SILLI BARBOSA 5º Lugar Vi ontem, slogan papudo, -nem de longe promoção; dizia: aqui levas tudo, se pagares de antemão! ROGER RODRIGO DE BRITO XXIV JOGOS FLORAIS ESTUDANTIS DE RIBEIRÃO PRETO PERSONAGENS DO FOLCLORE NACIONAL Lírico-filosófica: VENCEDORES (troféu) 1º lugar A mulher casa com padre, vira Mula-sem-cabeça. E quem sabe uma comadre, tenha perdido a cabeça. LEANDRO DE OLIVEIRA BORGES – 7ª B EM PROFA DERCY CÉLIA SEIXAS 2º lugar Para o homem a Iara canta, ele escuta e cai na isca: a idéia da morte espanta mas, de amor ele nem pisca! MAYARA RUIZ BONASSA – 7ª – A CEMEI DR. JOÃO GILBERTO SAMPAIO 3º lugar Iara e a sua beleza... Curupira, pés inversos... Seu canto é sua grandeza, na floresta faz seus versos. MILENA DA S. PATROCÍNIO – 8 – C EMEF ANÍSIO TEIXEIRA 4º lugar Com seu canto ela seduz distraídos pescadores. sua beleza reluz despertando mil amores! ANA LÍVIA J. DOS S. JUSTINO – 7ª A CEMEI DR. JOÃO GILBERTO SAMPAIO 5º lugar Doce Iara com seu canto, quer a todos fascinar. mas quem cai no seu encanto, fria pedra vai virar. (LARISSA NAYARA DA SILVA – 8ª – B) CEMEI JOÃO GILBERTO SAMPAIO MENÇÃO HONROSA (medalha dourada) 1º lugar Triste Boto cor de Rosa queria amor de mulher, mas a amada, impiedosa, ah coitado, não o quer! ANDRÉ LUIZ DA SILVA – 8ª – B Cemei João Gilberto Sampaio 2º lugar Quando a bonita Iara canta a doce canção sem fim, hipnotiza e muito encanta, como um belo Serafim! LUDMILA DA SILVA LOPES – 7ª B EMEFEM Prof. Alfeu Luiz Gasparini 3º lugar Enganando o caçador com aqueles pés virados, é um grande protetor das matas e dos serrados! MIRELLY DE ALMEIDA SILVA – 8ª C Cemei João Gilberto Sampaio 4º lugar Boitatá é o guardião das florestas do Brasil. Lá não pode entrar ladrão: O guarda vale por mil! SCARLET LARISSA DA S. PEREIRA – 8ª – B Cemei João Gilberto Sampaio 5º lugar Menino vai já dormir, é preciso repousar. Se o seu olhinho abrir a Cuca vai lhe pegar! CAMILA APARECIDA ALVES – 8ª B Cemei Dr. João Gilberto Sampaio MENÇÃO ESPECIAL (medalha prateada) 1º lugar Com seu esquisito pé protegendo a natureza, esse Curupira é protetor dessa beleza. GABRIEL FELIPE FERREIRA - 7ª E.M. Profa. Dercy Célia Sexas 2º lugar Um dia longe avistei linda sereia do mar, com ele me encantei, nunca mais quero acordar. JOÃO VITOR ANDRADE ROSATT Cemei Dr. João Gilberto Sampaio 3º lugar Meu pé não é para trás como o pé do Curupira. Vou em frente, vou em paz e assim o meu mundo gira. ROBERTO COELHO R NETO 1º ANO Escola Dom Luiz do A. Mousinho 4º lugar Onde estás linda Sereia? Não sabes quanto te amo; nessas águas com areia não ouves quando te chamo PATRICK LIPÚ PEREIRA - 1º C Escola Dom Luiz do A. Mousinho 5º lugar (incorreção,desclassificada ) tema: SACI – TROVAS HUMORÍSTICAS - VENCEDORAS Troféu 1º lugar Saci, bem desengonçado, consegue tudo o que quer, mas está desesperado por não ter Saci mulher! DANIELA DE SOUZA AGUIAR - 8ª B Emef "Sebastião de Aguiar Azevedo 2º lugar O Saci é brincalhão e minha mãe - sniff - é burra! ele come o macarrão e eu é que levo a surra ALLISON VINICIUS DIAS - 7ª A Cemei Dr. João Gilberto Sampaio 3º lugar Saci naquela moitinha, pronto estava pro pinote... Não contava o capetinha, com o coice do garrote! BRUNO FIGUEIREDO PANTOZZI - 7ª E EMEFEM Prof. Alfeu Luiz Gasparini 4º lugar Saci quando o Boto viu, foi ligeiro difamando: - Seu Boto, "bota" no rio! e foge rindo e pulando AMANDA BERCHLLI - 7ª D EMEFEM Prof. Alfeu Luiz Gasparini 5º lugar O Saci, com sua ginga, pula, pula sem parar; com esperteza e mandinga faz até o demo chorar! LUCAS DE OLIVEIRA PRADO - 8ª A Cemei Dr. João Gilberto Sampaio MENÇÃO HONROSA Medalha Dourada 1º lugar O Saci nasceu da mente, que foi Monteiro Lobato... Ele anda sempre contente, seja na terra ou no mato... BRUNO HENRIQUE DE LIMA - 2º A E. E. Prof. Walter Paiva 2º lugar O Saci,muito travesso, é também muito levado parece que está no avesso... Eita garoto danado! JOHNATAN OLIVEIRA DE FARIA - 6ª E EMEF Geralda dem Souza Espin 3º lugar O Saci é muito arteiro, gira como um furacão mas alegra o sítio inteiro um pé sim, o outro não! KELLY CRISTINA P. ANÚNCIO - 6ª - C Cemei Dr. João Gilberto Sampaio 4º lugar O Saci muito travesso, só gosta de bagunçar. Deixa tudo pelo avesso... depois não quer arrumar. KETLYN RHAIANE M. DE CARVALHO - 8- B EMEFEM Dom Luiz do Amaral Mousinho 5º lugar O danado do Saci nunca mais vou esquecer... Aprontou um ti-ti-ti e depois foi se esconder! LETÍCIA OLIVEIRA DOS SANTOS - 6ª C Cemei Dr. João Gilberto Sampaio MENÇÃO ESPECIAL Medalha Prateada 1º lugar Só tem apenas um pé, tem um cachimbo, é arteiro. Um personagem ele é do folclore brasileiro. BRENO HENRIQUE DE SOUZA - 6ª C EMEF Prof. Paulo M. Serrat Filho 2 º lugar Veloz igual a cavalo, Saci, numa escuridão. Para poder enxergá-lo, só com vela ou lampião! DOUGLAS B. FRANCO - 1º B EMEFEM Dom Luiz do A. Mousinho 3º lugar Tem um cachimbo na boca, anda só com uma perna. Na cabeça usa uma touca, com ele tudo é baderna! GUSTAVO DE OLIVEIRA GRANERO EMEF Geralda dem Souza Espin 4º lugar Saci comeu brigadeiro, ficou com indigestão. Ele correu ao banheiro... - fez barulho de trovão! JOÃO VITOR ANDRADE ROSATTO 7ª A Cemei Dr. João Gilberto Sampaio 5º lugar Com seu cachimbo na boca e seu gorro avermelhado, deixa tia Anastácia Louca de cabelo arrepiado. LUANA MORENO FARGNOLLI - 6ª A CEMEI Prof. Eduardo Romualdo de Souza =======================
Temas de 2012
Remessas: Recepção das trovas: 2 de janeiro até 10 de abril de 2012 (100 dias) Tema para trovadores de Ribeirão Preto: XXV JOGOS FLORAIS DE RIBEIRAO PRETO PORTA (lirismo) JANELA (humor) Tema Nacional: CIDADÃO (lirismo) TROPEÇO (humorismo) XIII JOGOS FLORAIS ESTUDANTISDE RIBEIRÃO PRETO Tema Estudantil: FATO (lirismo) BOATO (humor) Sistema envelopes ( 8/11). Somente envelopes brancos, digitados em ARIAL14, espaços simples. Não mande cartas registradas. Solicitamos a todas as entidades trovadorescas e escolas a divulgação do evento. Promova sempre um bom trabalho. União Brasileira de Trovadores caixa postal 448 CEP–14001970- Ribeirão Preto/SP Contato por e-mail ubt.niltonmanoel@ig.com.br |
Posted: 10 May 2011 04:29 PM PDT
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Regional Centro-Sul, convida para a exposição do livro artesanal
POESIA PARA PARAR O TEMPO
de Antônio Carlos Dayrell com ilustrações da artista plástica Iara Abreu. 17 de maio a 5 de junho de 2011 Das 8 às 20 h Galeria de Arte da Rodoviária Exposição Antônio Carlos Dayrell é escritor e advogado em Belo Horizonte. Autor/Editor do livro Poesia Para Parar o Tempo (2009), o poeta confeccionou artesanalmente 400 exemplares da obra, cujo título empresta nome a presente exposição. São poemas visuais que trabalham com o imaginário das pessoas, crônicas que examinam o cotidiano e desenhos contextualizados, cuidadosamente elaborados pela artista plástica Iara Abreu, que ilustrou o livro. A idéia é entreter e encorajar o público a acreditar que realmente vale a pena parar um pouco e refletir sobre o papel que estamos desempenhando nos dias atuais, na sociedade. A exposição foi apresentada com sucesso, em Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Bom Despacho e no Restaurante Popular de Belo Horizonte Josué de Castro. O poeta Antônio Carlos Dayrell nasceu em Belo Horizonte, MG, em 1965. É formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em Direito. Advogado, pós-graduado em Direito de Empresa pelo Instituto de Educação Continuada da PUC/Minas, foi assessor jurídico da Associação Comercial de Minas. O desejo de escrever iniciou-se na adolescência. A partir daí redigiu várias poesias e textos. Seus escritos são de cunho reflexivo e, atualmente, além de poemas, escreve artigos para jornais, tendo atuado na revisão do livro “Questões de Múltipla Escolha”, elaborado pelo presidente da Associação dos Magistrados Mineiros, na época, Elpídio Donizetti Nunes. Blog: http://poesiaparapararotempo.blogspot.com/ - Contato: antoniodayrel@gmail.com A ilustradora Iara Abreu é licenciada em Desenho e Plástica, formada em 1980 pela Fundação Universidade Mineira de Arte – FUMA, atual escola da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. É idealizadora e Autora do projeto “ASPECTOS URBANOS” (Artes Visuais e Poesia), que reúne poetas contemporâneos nacionais e estrangeiros. Blog: http://iaraabreu.blogspot.com/ - Contato: iluarti@ig.com.br Fonte: Texto enviado por Poetas del Mundo |
Posted: 10 May 2011 04:20 PM PDT
Uma raposa foi deitar-se, fingindo-se de morta, no caminho por onde um homem ia passar. O homem chegou, parou e disse:
— Coitada da amiga raposa! Fez um buraco e enterrou-a. Assim que ele se afastou, a raposa saiu da cova e correu por dentro do mato até sair lá adiante. Deitou-se de novo na estrada, sempre a fingir de morta. O homem chegou e disse: — Oh, outra raposa! Coitadinha... Arredou-a da estrada, cobriu-a de folhas secas e lá se foi. A raposa repetiu a manobra. Correu a deitar-se lá adiante, no meio do caminho. O homem chegou e enrugou a testa. — Quem será que anda matando estas raposas? Mas não a enterrou, nem a cobriu de folhas secas. Deixou-a onde estava. A raposa pela quarta vez repetiu a manobra. Foi correndo deitar-se lá adiante. O homem chegou, e vendo mais aquela disse: "O diabo leve tanta raposa morta!" E agarrando-a pelo rabo jogou-a no mato. A raposa ficou pensativa. — Estou vendo que é um perigo abusar dos nossos benfeitores... =============== — Isto é uma história moral — disse Pedrinho. — Sim — concordou dona Benta. — É das tais que encerram uma lição. "Não abuses!" é a lição que a gente tira daí. A raposa abusou da bondade do homem — e se insistisse mais uma vez, o homem era capaz de dar-lhe um pontapé que a matasse de verdade. — E seria bem feito — disse Emília. — Quem atropela desse modo os bons, merece pau. Depois dessa história, Emília gritou: — Eu quero agora uma historinha bem bonita em que haja um pinto! Todos estranharam aquela exigência. — Por que pinto e não galo ou um cachorro? — perguntou Narizinho. E Emília respondeu: — Porque esta noite sonhei com um pinto sura que veio comer quirera na minha mão. E tia Nastácia contou a história de um pinto sura. ––––––––––––– Continua… XXX – O Pinto Sura –––––––––––––- Fonte: LOBATO, Monteiro. Histórias de Tia Nastácia. SP: Brasiliense, 1995. Este livro foi digitalizado e distribuído GRATUITAMENTE pela equipe Digital Source |
Posted: 10 May 2011 04:18 PM PDT
Imaginemos que você seja um desses apaixonados pela boa mesa. E que tenha habilidades suficientes para enfrentar a cozinha. Próximo a você os recipientes, os condimentos, os produtos, enfim o necessário para um daqueles pratos de água na boca. Em suas mãos a receita. Mas lembre-se, a receita é como se fosse a fórmula de um alquimista: tudo depende dela e de sua capacidade de interpretá-la e misturar convenientemente os elementos. O mínimo deslize e o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Enfim, a receita está em suas mãos. E você possui duas alternativas frente a ela (se isto o assusta pare por aqui). Primeira: você a segue minuciosa e burocraticamente, todos os itens, passo a passo. Ao fim terá, provavelmente, um prato delicioso e elogiado. Segunda: você segue, rigorosamente, o que foi colocado na primeira alternativa. Mas (e como é importante este mas) a ela você acrescenta uma dose de criatividade, uma porção de talento, um tanto de ousadia e sem querer transformá-la, você a transforma em algo único. Os aplausos e os olhares lúbricos o consagrarão. (Um aparte: talvez na primeira tentativa o sucesso não ocorra, mas você é um desses teimosos, inquietos e persistentes. Com certeza, tentará tantas vezes quantas sejam necessárias até acertar. Em verdade, garanto, você conseguirá).
Assim se escreve. Você lê, e muito; é imaginativo, observador; freqüenta ou não oficinas de literatura. Não mais que de repente, surge-lhe a idéia, o desenho dos personagens, o desenrolar da ação, o clímax. A sua frente o computador, a máquina datilográfica ou, simplesmente, o papel em branco e a esferográfica. Em você, a receita e a técnica se complementam. E você as segue, minuciosamente, livro a livro. O resultado, claro, é encantador e merece aplausos. Mas (e como é importante este mas) se além de tudo você for um transgressor e possuir impetuosidade, destempero, ousadia, indignação, ao agregá-los à técnica atinge o nirvana. Se definir o seu próprio idioma, haverá de transformar peixes em estrelas. E quando decifrar a alquimia das palavras, sem se preocupar em transformá-las, as transformará de forma tal e tão brilhante que haverá de se perpetuar. (Talvez o sucesso não aconteça de imediato. Normal. Mas você é daqueles a quem o vento não dobra, vaso que não se quebra à primeira queda; você tem consciência de seu talento e, por isso, e por outros tantos motivos, há de perseverar. Bravos! Com toda a certeza que a vida permite, você o alcançará). Escrever é um dom, segundo Domingos Pellegrini; não é mérito pessoal, mas herança humanitária. Honrar este dom com trabalho e ética, como em qualquer atividade humana, é o grande mérito. Alguns o conseguem, outros não. Àqueles, seja qual for o grau, é dado olhar o pôr do sol através da tempestade. Meter as mãos no barro e transformá-lo em tulipas. Redescobrir a vida e sua melodia. Perceber a sutileza do espanto e empalmá-lo. Destravar o carro e deixá-lo ao sabor das correntezas sentindo o vento cortar a pele, certos de que, ao fim e ao cabo, haverá, sempre haverá, a magia das palavras e o deslumbre de quem prova e sente o maravilhoso sabor de cada um de todos os dias. Alguém se habilita? Fonte: Artistas Gaúchos |
Posted: 10 May 2011 04:14 PM PDT
SONETO A TCHAIKOWSKY
Homenagem pelo nascimento do compositor russo Pyotr Illitch Tchaikowsky em 7.5.1840 No dia em que Tchaikowsky ao mundo veio, um gênio acompanhou-o para ser o músico brilhante a merecer um lugar de destaque neste meio… De fontes populares fez nascer composições de amor e devaneio, qual “Capriccio Italiano” que no seio de um povo simples ouve aparecer… “Suite Quebra-nozes”, mais “O Lago dos Cisnes”, lindas peças de balé; e a forte “Abertura mil oitocentos e doze” que foi um combate aziago de Napoleão, o imperador de fé, que foi vencido pela neve e os ventos… SONETO A BRAHMS Homenagem pelo nascimento do compositor alemão Johannes Brahms em 7.5.1833 Um homem bom, talento extraordinário, pianista precoce, nas tabernas com seu pai, nesse popular cenário, executa composições modernas… Robert e Clara Schumann, almas ternas, aos vinte anos encontra e seu fadário, daí por diante, ligações fraternas, lhe suscitam o gênio solidário… Sempre modesto, andou pelos caminhos, como os que perambulam e sozinhos se dedicam a ajudar o mundo inteiro… Nobre Brahms, Clara Schumann o adorou, quando disse que foi Deus que o enviou, e por isto, talvez, morreu solteiro… SONETO A MASAHARU TANIGUCHI Fundador da Seicho-No-Ie - *1893 - +17.6.1985 Masaharu Taniguchi, Grande Mestre, que me levou com seus ensinamentos, a palmilhar este viver terrestre, à luz de divinais convencimentos… Eu que vivia como um bom pedestre, mas sem os especiais conhecimentos, agora a cultuar meu ramo ancestre, não tenho tantos aborrecimentos… Se houvesse o conhecido antes ainda, é provável que fosse mais feliz, sem ter passado, às vezes, sem a luz que deixa a vida muito mais infinda; porquanto creditei tudo o que fiz à sorte de levar a minha cruz… SONETO EM HOMENAGEM PÓSTUMA A CATULLO DA PAIXÃO CEARENSE Data de falecimento do poeta: 10.5.1946 Faz-me lembrar o tempo de menino, no lar paterno, lá na velha aldeia, com minha mãe, irmãos e irmãs, na ceia, de noitezinha, ao bimbalhar do sino... Depois, eu contemplava a lua cheia e perguntava aos céus: qual meu destino, neste mundo que roda e cambaleia, com momentos de luz e desatino?!... E ouvia a minha voz na voz do vento, dizendo que eu tivesse paciência, estudasse, aprendesse e na paixão de adquirir maior conhecimento, ingressasse no reino da sapiência... Que lindo era o Luar do meu Sertão !... VERSOS PARA A MÃE à minha mãe Amábile – In Memoriam O meu verso maior vai para a mãe que pelo amor ao filho tudo deixa; as glórias vãs do mundo, sem pretextos, envolta em sacrifícios não se queixa… E quando ela o aninha em seus braços fazendo-o dormir, embala-o e canta, não aparenta ser aqui da terra; é uma imagem dos céus, é uma santa. Por isto, mãe querida, não te esqueço, contigo quero estar a qualquer hora, foste tudo pra mim, foste o começo… Trazes no coração Nossa Senhora… |
Posted: 10 May 2011 03:22 PM PDT
6 Como fazer o planejamento? O primeiro passo é ter clareza sobre o que você quer ensinar, o que espera que os alunos aprendam e o que eles já sabem. Assim é possível garantir dois importantes critérios didáticos: a continuidade e a variedade de conteúdos ao longo dos anos. Feito um recorte no conteúdo - levando em conta a faixa etária da turma e as necessidades de aprendizagem -, é preciso conhecê-lo a fundo e selecionar os materiais a ser usados, como textos, livros e sites. Só então são elaboradas as etapas. Sobre o que eu espero que a classe reflita? No que quero que avance? "Os projetos ajudam a dar voz às crianças por meio da problematização constante. Quando perguntamos da maneira correta, elas indicam o que entenderam e dão sinais do que deve ser ajustado na compreensão. Isso permite avaliar como o trabalho está caminhando e para onde seguir", explica Clélia Cortez. Pensar no encadeamento das etapas também é fundamental. A ordem é lógica? Esse é o melhor caminho para que a garotada aprenda? A próxima tarefa é construir um cronograma e detalhar como desenvolver o trabalho em sala. Nesse ponto, é essencial ter definido o produto final - uma feira cultural ou um blog, por exemplo - e se haverá um momento de finalização e socialização do trabalho. Em caso afirmativo, qual o objetivo dessa culminância? Essas decisões interferem na gestão de tempo e na busca pelos recursos. Por fim, é necessário definir os critérios de avaliação. Tudo isso precisa estar escrito e serve como uma bússola para o trabalho. 7 Cada etapa deve ter um objetivo? Sim. Apesar de o projeto necessitar de um propósito central (trabalhar comportamentos escritores, por exemplo), cada atividade deve ter o seu, sempre relacionado ao principal. Quando se sabe o que é preciso ensinar em cada momento, é mais fácil intervir e ajudar a turma a avançar. Esse conceito norteou a prática da professora Eudes da Silva Alves, da EMEB Doutor José Ferraz de Magalhães Castro, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, quando desenvolveu um projeto sobre contos de aventura com uma turma do 5º ano. Primeiro, ela ofereceu às crianças diversos livros para ampliar o repertório. Depois, propôs uma análise das características do gênero estudado, sistematizando os conhecimentos adquiridos. Na sequência, realizou uma produção coletiva para que a turma se familiarizasse com esse tipo de texto. Por fim, os alunos redigiram as próprias versões, que foram revisadas com o apoio de Eudes. Em alguns momentos, é possível pensar em objetivos secundários que não tenham necessariamente relação com o propósito de ensino maior. É comum isso ocorrer em atividades relacionadas ao produto final, como no caso de as crianças fazerem um desenho para a capa do livro da turma. Isso não está ligado à escrita, mas é uma ação comum na produção de publicações - dentro e fora da escola. Já que se quer preservar as práticas sociais, vale prever isso. O principal cuidado é não reservar muito tempo para esses momentos secundários. Eles devem ser pontuais e focados. 8 Como antecipar as dificuldades dos alunos? Mais do que antecipar dúvidas, é preciso pensar em atividades específicas para estudantes com níveis diferentes de saber. Para contemplar todos eles, há três saídas: variar a complexidade das tarefas apresentadas, organizar os alunos em grupos e dar atenção àqueles que mais precisam. Para evitar problemas em relação a atividades como pesquisas, entrevistas e interpretação de dados, a solução é investigar as experiências que os estudantes tiveram anteriormente e, se necessário, reservar um tempo para o trabalho com esses procedimentos. Outra opção é retomar registros de atividades anteriores e verificar os pontos que vão necessitar de mais atenção durante o projeto. 9 Todas as atividades devem ser em grupo? Não. Um bom projeto contempla atividades em que os alunos atuam sozinhos, em duplas e em grupos. Porém, como os projetos envolvem a turma toda e o produto final é uma obra coletiva, muitos pensam que tudo deve ser feito em equipe. É importante que as ações estejam articuladas entre si, como no projeto Galeria Virtual de Arte. A atividade começa coletivamente, com a ampliação do repertório da turma e a apresentação de uma ferramenta eletrônica que possibilita as visitas. Para conhecer o acervo e trocar impressões sobre ele, são formados trios. De novo juntos, todos escolhem quadros para compor uma galeria e, na sequência, cada aluno fica responsável pela legenda de um quadro, mostrando o que aprendeu. Um bom critério para definir de que forma os estudantes vão realizar a tarefa é sua complexidade. A leitura de um texto, por exemplo, deve ser feita em grupo quando a garotada tem pouca experiência com o tema ou o gênero. A pesquisadora Delia Lerner, em um artigo publicado na revista argentina Letra y Vida, afirma que a discussão entre os alunos numa situação como essa é fundamental porque obriga cada um deles a justificar sua interpretação e, assim, tomar consciência das próprias contradições, além de conhecer a interpretação dos colegas. Depois dessa etapa, realizar sozinho uma atividade baseada nas informações do texto fica bem mais fácil. Exemplo de GALERIA VIRTUAL DE ARTE Objetivo - Apreciar acervos online. Conteúdo - Arte visual. Anos 4º e 5º. Tempo estimado 15 aulas. Material necessário Computadores com acesso à internet, mapa-múndi e lista dos grandes museus de arte no mundo. Flexibilização Para alunos com deficiência visual Para ajudar os alunos cegos a navegar pelas galerias virtuais vale lançar mão de softwares específicos para este fim, como o Jauss, por exemplo. Mesmo assim, procure saber, antecipadamente, que noções este aluno tem sobre as artes visuais (em especial sobre a pintura) e faça com que os colegas sirvam como narradores das obras consultadas - comentando para o aluno cores, formas e elementos que devem ser observados. No Google Art Project há uma série de pequenos textos explicativos das obras, que podem ser consultados pelo aluno cego com a ajuda do professor ou dos softwares já mencionados. Se necessário, antecipe algumas etapas e conte com a ajuda do AEE no contraturno. Você pode preparar materiais em braile sobre artistas e obras e imprimir algumas pinturas, ressaltando elementos com cola de relevo, para que o aluno aprimore sua apreciação. Desenvolvimento 1ª etapa Pergunte se alguém já visitou museus de arte e sabe os critérios para organizar uma coleção de arte. Explique que o curador é o responsável pelo trabalho e que, com base em propostas, escolhe as obras. 2ª etapa Apresente a lista dos grandes museus e situe alguns no mapa-múndi para mostrar o quão distantes estão do Brasil. Questione como a turma imagina que a internet pode ser útil para encurtar as distâncias. Explique que certas instituições disponibilizam parte do acervo na rede e que o Google Art Project reúne várias delas. 3ª etapa Divida as crianças em trios e incentive a navegação pelo Art Project. Sugira que visitem vários museus. Chame a atenção para os tipos de coleção exibidos (arte moderna, por exemplo), o ambiente (pintam as paredes ou utilizam cenários, por exemplo) e oriente o uso da ferramenta de zoom. 4ª etapa Divida as crianças em trios ou quartetos e sorteie um museu para cada um. Peça que naveguem por ela, apreciando o acervo, para apresentá-la aos colegas mais tarde. Se possível, como tarefa de casa, o grupo deve explorar todas as instituições na internet para que haja um debate após as apresentações. Supervisione as visitas virtuais e as apresentações, acrescentando observações. 5ª etapa Convide os alunos a criar uma galeria virtual no Art Project e divulgá-la por e-mail para a comunidade escolar. Os critérios para a seleção das obras podem ser vários - o gênero (como paisagem ou retrato), a época ou a nacionalidade do artista, por exemplo. É possível também organizar uma galeria que apresente os destaques de cada museu. A turma deve recorrer ao que aprendeu durante a pesquisa e às apresentações da etapa anterior para fazer as escolhas. 6ª etapa Com o acervo pronto, peça que cada estudante escreva uma legenda e registre na galeria. Sugira explorar o site novamente para buscar os elementos que normalmente as compõem (como informações a respeito do artista e técnica utilizada). Organize também a elaboração do texto de apresentação da coleção, para ser enviado por e-mail à comunidade escolar, juntamente com o endereço virtual da galeria, e providencie o envio das mensagens. Produto final Coleção virtual de arte. Avaliação Reúna as crianças para conversar sobre a relevância da preservação da memória da produção artística da humanidade e a respeito das perspectivas possíveis para a elaboração de um acervo. Busque nas falas dos alunos exemplos relacionados à experiência da visita virtual feita com o Google Art Project e analise os critérios usados para montar a galeria. Consultoria: Maria José Spiteri Professora da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) e da Universidade São Judas Tadeu. Fonte: Revista Nova Escola. |
Posted: 10 May 2011 03:16 PM PDT
APALA - ACADEMIA PAN AMERICANA DE LETRAS E ARTES
Fundada em 12 de agosto de 1981 Rio de Janeiro, 04 de maio de 2011 Neste ano de 2011, nosso sodalício completa 30 anos. Como parte da programação de aniversário, publicaremos a X Antologia e realizaremos 4 concursos literários. Serão instituídas medalhas em homenagem aos 04 presidentes do quadro “In Memorian”. a) Publicação da X Antologia da APALA, intitulada: “ANTOLOGIA DE 30 ANOS” Livro com 112 p. capa em cores, plastificada fosca, no cartão 350 gramas (mais durinho do que o dos livros em geral, que é de 250 gramas), miolo em couchê 80 gramas, formato 14 x 21cm. Os textos poderão ser em verso ou em prosa, fonte “Times New Roman, tamanho 12”. Trinta linhas por página. Mande uma pequena biografia, no máximo 05 linhas. Valor da página R$ 120,00. O autor receberá 8 livros por cada página que participar. Depositar na conta: BRADESCO - Agência 1546 – 6 Conta corrente 10332-2 . Enviar o comprovante de depósito junto com os textos. Se preferir, mande um cheque nominal cruzado para Benedita Silva de Azevedo, até 30 de maio de 2011. Regulamento para os concursos b) XI Concurso de Poesia da APALA “Medalha Dylma Cunha de Oliveira” TEMA: Audácia - Cada participante poderá concorrer com apenas uma poesia inédita, de sua própria autoria, em Língua Portuguesa, com no mínimo, 10 versos e no máximo, 30, usando pseudônimo como assinatura. Remetente: XI CONCURSO DE POESIA DA APALA. c) IV Concurso de Crônicas da APALA “Medalha Luiz Ivani de Amorim Araújo” (mini crônica – no máximo 30 linhas) TEMA: Coragem - Cada participante poderá concorrer com apenas uma Crônica inédita, de sua própria autoria, em Língua Portuguesa, com no máximo 30 linhas, usando pseudônimo como assinatura. Remetente: IV CONCURSO DE CRÔNICA DA APALA d) I Concurso de Trovas da APALA “Medalha Francisco Silva Nobre” TEMA: Fortaleza - Cada participante poderá concorrer com apenas uma TROVA (lírico-filosófica) inédita, de sua própria autoria, em Língua Portuguesa, usando pseudônimo como assinatura. Remetente: I CONCURSO DE TROVA DA APALA e) I Concurso de conto da APALA “Medalha Eduardo Victor Viscont” (mini-conto – máximo 30 linhas) TEMA: Cultura - Cada participante poderá concorrer com apenas um Conto inédito, de sua própria autoria, em Língua Portuguesa, com no máximo 30 linhas, usando pseudônimo como assinatura. Remetente: I CONCURSO DE CONTO DA APALA 1 - Poderão participar todos os poetas e escritores brasileiros ou dos países de Língua Portuguesa, com idade superior a 18 anos. 2 – Os textos de todos os concursos deverão ser enviadas em 03 vias, digitados ou datilografados, em papel A 4, sem timbre ou qualquer identificação, espaço 1,5 , fonte 12 Times New Roman, em envelope grande. Em um envelope pequeno, lacrado, envie, nome, pseudônimo, endereço postal e de e-mail, telefone e um mini currículo de 10 linhas. O envelope pequeno deve seguir junto com os textos, dentro do envelope grande. Enviar até 30 de setembro de 2011. 3. Para onde enviar: A/C de Benedita Azevedo Rua Carlos Franco, 179, Praia do Anil 25.930 – 000 Guia de Pacobaíba, Magé – RJ – Brasil 4. Classificação: OURO, PRATA, BROZE e 3 menções Honrosas 5. Os trabalhos classificados serão lidos pelos autores ou pessoas indicadas por eles ou pela Diretoria. Não podendo ser membro da Diretoria. O melhor declamador também receberá a Medalha referente ao concurso que participa. 6. Cada intérprete só poderá defender um trabalho. 7. Os trabalhos enviados não serão devolvidos 8. O julgamento será feito por uma comissão instituída pela Presidência da APALA 9. O resultado e entrega dos prêmios realizar-se-ão no dia 09 de dezembro de 2011. 10. Os poemas premiados serão publicados na Antologia da APALA de 2012. A sua participação no Concurso já nos autoriza a publicar seu texto. Cada autor classificado receberá 3 exemplares, a título de direito autoral, nada mais lhe cabendo reclamar ou reivindicar.
Atenciosamente
Benedita Azevedo - presidente www.beneditaazevedo.com benesazevedo@yahoo.com.br Telefones (21) 2631 – 2015 / 9349 – 6460 |
Posted: 10 May 2011 03:09 PM PDT
Uma Trova Nacional
Num vão de silêncio enorme, por onde o amor já não anda, piso a saudade que dorme no chão da minha varanda! –HELOISA ZANCONATO/MG– Uma Trova Potiguar Na varanda, meu abrigo, de olhar vazio, tristonho, quero acordar, não consigo, sonho e te vejo em meu sonho! –FRANCISCO MACEDO/RN–Uma Trova Premiada 2000 - Barra do Piraí/RJ Tema : VARANDA - M/H. Alma serena... e que abriga velho sonho que vagueia... parece varanda antiga, onde a saudade passeia! –JOSÉ MESSIAS BRAZ/MG– ...E Suas Trovas Ficaram Embora a idade avançando, minha alegria extravasa ao ver meus netos brincando, no alpendre da nossa casa! –JOÃO SOBREIRA/CE– Simplesmente Poesia Poeta quando improvisa, sente que o verso saiu do mesmo jeito do sol que a luz do dia pariu, mostrando um refletor belo no alpendre do castelo que a mão de Deus construiu. –SEBASTIÃO DIAS/RN– Estrofe do Dia Como músico compus hinos singelos sobre o palco das belas alvoradas, pintei príncipes dourados e fiz fadas passeando em varandas de castelos, terminei, fui olhar os quadros belos, fitei todos os perfis esculturais, as imagens ficaram tão reais que eu mandei uma andar e ela andou, sou o músico e poeta que pintou o mais belo dos quadros naturais. –DINIZ VITORINO/PB–Soneto do Dia –JOSÉ ANTONIO JACOB/MG– Além da Porta. E novamente a rua está deserta! Mais uma vez cheguei tarde à janela E o que passou de bom em frente dela Não viu que a minha porta estava aberta. Eu nunca apareci na hora certa... Mas sei que lá adiante a vida é bela E que sempre há uma nova descoberta Fora do meu pijama de flanela. A Voz que me acompanha e que me fala, Dessa vez não me assusta, só conforta: “Ânimo Antonio, deixa essa casa! - Anda!” Eu saio... do meu quarto para a sala E decidido vou além da porta, Mas volto quando piso na varanda.
Fonte:
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Posted: 10 May 2011 02:46 PM PDT
O Vampiro tradicional e sombrio, veste a sua capa escura e cheia de ondulações criadas pelo tempo, retorna através da magia, do sangue, do pacto com as criaturas da noite, da vontade ardente proveniente da sua selvageria pelo sangue.
O legado da sua dominação climática e dos seres noturnos, mantém o seus caninos salientes e pontiagudos. Seu abraço, cheio de desejo, reúne as forças da sua alma aprisionada, para novamente combater os seus inimigos como fazia em seu Castelo. Para tomar o que é seu. A sua eternidade. A sedução absoluta que vem dos predadores para conquistar as suas vítimas, mantém o seu reinado e a sua eternidade. O prazer de ser dominante dos seres viventes deixa-o mais forte e menos solitário. O encanto que provem de suas palavras enchem o corpo da vitima de puro delírio ardente, quente que chega a aprisionar a alma daqueles que se entregam, pela tentação e pelo pacto de sangue. Existem aqueles que se protegem recusando a sua entrada em sua morada, mas a experiente criatura noturna sempre descobrirá dentro da sua alma, qual a melhor maneira de seduzi-lo. Ele não está morto e nem está vivo... Está apenas faminto. E para isso ele vai mentir, vai jurar, vai prometer, vai te abraçar e quando você confiar... Ele vai saciar a sua sede. É chegada a hora do Vampiro atormentado sair de cena e começar a atormentar. Sua alma ferve e clama pelo seus abraços. E o Vampiro costuma atender pedidos, dos perdidos, dos abandonados, pois é deles o seu legado. Aceite o convite... a adorável noite te espera.
Ficha Técnica:
Fonte:CONTOS, MINICONTOS E CURIOSIDADES Autor: Adriano Siqueira Prefácio: Liz Vamp Revisão: Celly Borges Ilustrações (internas e capa): Anderson Siqueira Finalização da Capa e Diagramação: M. D. Amado 158 páginas Artigo de Jandeilson Bezerra no Elo das Letras. |
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