INSANIDADE DO PODER
Jania Souza
Não há justificativa para guerras
Sempre será um crime contra a humanidade
Contra o patrimônio artístico
Contra todo e qualquer legado
De tradição
De costume
Contra a razão natural do amor
Pergunto-me: Para quem os governantes governam?
Vejo apenas a administração de seus egos
Inflados na insanidade do poder
Ah!!! Minh'alma chora, agoniza com os efeitos
Da insanidade do poder
Qualquer que seja o poder
Ao baixar a mão
Cortar a cabeça
Exterminar cidades com seus habitantes
Varrer a poeira de suas histórias
Silenciar mulheres, crianças
Idosos
Qualquer divergente
De suas opções sexuais
Ou de suas ideias, ideais fechados
Essas almas de pedra
Deliciam-se no inferno
Da insanidade do poder
Ao homem comum
Resta conseguir sobreviver.
Ai, Deus livra o homem dessa doença invisível
Materialializada em destruição
Sofrimento:
A insanidade do poder!
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