Mãe
Mãe, és meu maior poema
no teu ventre acolchoado
fiz-me flor
sensível, suave
encarei timidamente
o deserto da terra
teu acalanto embalou-me
nas noites escuras de inverno
teus sorrisos foram estrelas
nos arranhões e quedas
tua mão era a salvação
dos meus medos, das minhas dúvidas
então descobri ao crescer
tua fragilidade tal qual minha fraqueza
foi quando aprendi
que Deus sempre te amparou
na jornada dos dias
e apreendi essa grande lição
quando estendi meus braços
e clamei em oração
a força do Pai Eterno
para meus passos incertos.
Mãe, és meu anjo celeste
teus braços de doce mulher
ensinaram-me a humildade
de ser apenas uma frágil forte mulher.
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