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A talentosa escritora e poeta potiguar, Lêda Marinho Varela, lançou a excelente obra de poemas "Hora Íntima". Apresentação da Presidente da Academia Feminina de Letras do RN, escritora e poeta Zelma B. Furtado Medeiros. Prefácio da poeta, escritora, socióloga Fênix Serália Lycurgo e orelha da poeta, Diretora Cultural da Academia de Trovas do RN e Vice-Presidente da AJEB/RN, Gilda Moura.
Foi uma encantadora noite no Buffet de Renata Mota, local em que a querida Lêda Varela lançou sua obra "Horas Íntimas" e comemorou seu natalício, cercada de familiares, amigos, admiradores.
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"Se a história da humanidade tem sido marcada por grandes obras e grandes feitos, é gratificante constatar que, no mesmo pódio, onde são reverenciados esses grandes homens, também encontramos, lado a lado, homens especiais que vivenciaram coisas muito valiosas como a Família, o Amor, os Amigos, o Sorriso, as Emoções, a Amizade e a Solidariedade.
Desta maneira, não há como negar que apresento neste livro o extrato da minha sensibilidade, em versos, cultivados num tempo de saudade.
Hora Íntima é composto de duas partes. A primeira se resume numa homenagem a Wellington - in memoriam - onde minha fragilidade emocional e a saudade se debruçaram em poesia, que reflete os primeiros cansaços de um coração solitário.
Na segunda parte, os poemas se identificam com o cotidiano, numa grande diversidade de temas inspiradores: lembranças, alegrias, natureza, devaneios e vida."
LÊDA VARELA
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Poemas da obra "Hora Íntima"
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O Rio Potengi e a Redinha
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No Potengi da minha infância,
Nas suas águas espelhadas
Eu navegava em barcos à vela
Para uma praia muito bela.
Lá eu encontrava pescadores
Com suas redes de pescar,
Gingas para saborear,
Nativos nas suas rodas de coco
A dançar e a cantar,
O Redinha Clube, "point" dos veranistas,
O mágico Cutruca, alegria da garotada
E lá no alto, a igrejinha olhando para o mar.
Sob a suave brisa eu caminhava
Pelas brancas dunas, entrecortadas de trilhas,
Onde a natureza se apresentava em vegetações
Orvalhadas de muito brilho.
O mangue tinha o poder
De transformar gente em "cão"
E as águas dessa linda praia
Revelavam os deuses dos mares
Em Momentos de paixão.
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Poesia Musical
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Lanço meus olhos no horizonte
E vejo o céu aberto para as lépidas gaivotas
Cujas asas se abrem e se fecham com a leveza
De um livro de poesias
Folheando os acordes da natureza.
E na partitura do verso,
Extravasando o compasso da emoção
E a musicalidade do amor,
O poeta, com a batuta da inspiração,
Rege os suaves sons dos poemas,
No intento de alcançar
O vôo das lépidas gaivotas
Que voam alto como os sonhos do coração.
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Trabalho de muito bom gosto e talento literário, ilustrado com sugestivas fotos. Toque especial de carinho.
Pode ser adquirido com a própria autora.
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