Despedida por Jania Souza
Sempre amarga é a despedida
mesmo que essa seja bênção
alívio para o ser dantes padecido
combalido nas agruras da dor
persistente, impiedosa, má.
Mesmo que seja a elevação
ao maior plano sideral
a partida entristece os que ficam
embora para o que parti
seja o reencontro com a fonte
criadora da sua energia inicial.
A saudade é eterna e também certeza
do reencontro em novo estágio no cosmos
basta em terra alimentar os dias felizes
as brincadeiras, as conversas, as trocas
a amizade, a partilha, os carinhos, os afetos
espantar o lamento com o rejubilo
de que a felicidade continua na liberdade
que há nos braços do Criador para degustar
novos momentos de bondade, paz e amor.
A dor da despedida sempre será insuportável
mas os dias são rosas permanentemente perfumadas
lembranças e promessa da glória que haverá
no momento do reencontro depois da passagem.
3 comentários:
Obgda querida, to sensivel, chorei. Vou entregar esse poema ao filho dela, e também irei guardar pra mim. Te admiro muito. Abçs.
Pak Karamu visiting your blog
Daqui, de Lisboa, endereço à Cara Poetisa e Presidente da SPVARN, Geralda Efigênia, as minhas condolências pela enorme perda de sua querida irmã.
A morte é uma partida e uma chegada
Um vazio, um buraco,uma amputação
E concita a lembrar a pessoa amada
nas doçuras que guardamos no coração
Sentidamente,
Carlos Morais dos Santos
www.culturaseafectoslusofonos.blogspot.com
Cônsul (Lisboa)Poetas Del Mundo
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