Saudades ancoradas
Jania Souza
Ser criador
Semeador
De afeto e carinho
Peito vermelho de pétalas
Tecidas em puro cetim
Faz jorrar seu amor
Daqueles singelos e majestosos lírios
Balançando sob as carícias do vento
São saudades ancoradas em barcos
adormecidos no lodo do campo
No aguardo ao despertar da águia
Suas calejadas mãos pela pá, arado, broca
No manejo das redes de pesca a lapidar almas
Plantam trilhos no trinado da graúna
Perambulante por ruas hostis
Nessa paisagem sobejo de mundo
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