segunda-feira, 23 de agosto de 2021

PÔR DO SOL NO POTENGI DURANTE LANÇAMENTO ALAMP

Fotos: Jaci Cruz - Arte Lua Cheia


O El Dourado de Jania Souza no poema - Sussurro ao ouvido, meu chão - publicado no livro de estreia Rua descalça em novembro  de 2007 e ganhador do prêmio  Gente de Talento 1986 da Caixa Econômica  Federal 





A partir da esquerda, Jania Souza, Terezinha Josefa - sua mãe,  Jaci Neusa de Souza Cruz, irmã, fotógrafa e designer de ambiente na cidade de Salvador, onde reside com a família 

Apreciam o belo e inesquecível  Pôr do Sol no Rio Potengi em excelente passeio no barco turístico  Marina Badauê com o guia turístico  Caius Marcellus durante o lançamento  da coletânea  Raízes, Flores & Frutos  Literários organizada pela presidente da ALAMP,  poeta Flauzineide Moura em uma estupenda festa de confraternização literária  ao som de poemas, canto da Ave Maria por Socorro Evangelista, animação musical do Trio Mirim e do poeta compositor Marconi Branco. A obra recebeu o prêmio de publicação do Edital 09 da Fundação  José  Augusto - Lei Aldir Blanc. Na ocasião  foi homenageado o poeta Crispiniano Neto, Diretor da entidade cultural  do estado do Rio Grande do Norte. Completando os ares de comemoração,  foi servido o saboroso e confeitado bolo do lançamento, doado por uma alampeana que teve que se ausentar antes do início  do passeio fluvial com seu séquito de talentosas e encantadoras literatas.

Saúdo esse sol que alimenta
Floresce em vida
Apesar das intempéries 
Com o brado terno
Ressonante
Do povo potiguar
Sempre a espera
De um amanhecer
Rico em esperança 
De fartura e bonança 
Para todos os povos
Quer sejam daqui ou de lá
Ande em trilhos ou sobre pedras
Embaixo de fusil ou lança
Mas sobrevive
No voo leve, gracioso
Da garça que pesca
E dorme no mangue
Confiante na provisão 
Que chega a cada novo amanhecer...








Nasci a beira desse mágico rio Potengi
Pincelador das imagens poéticas
E existenciais
Bordadas em minh'alma
Escrevinhadas em papel
Em telas copiadas.
Afinal eu e ele
Somos um só
Do todo que permanece
E fica na linha do horizonte 
Será a eternidade?
Assim tão simples
Completos na infinitude
Do nada...


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