O El Dourado de Jania Souza no poema - Sussurro ao ouvido, meu chão - publicado no livro de estreia Rua descalça em novembro de 2007 e ganhador do prêmio Gente de Talento 1986 da Caixa Econômica Federal
A partir da esquerda, Jania Souza, Terezinha Josefa - sua mãe, Jaci Neusa de Souza Cruz, irmã, fotógrafa e designer de ambiente na cidade de Salvador, onde reside com a família
Apreciam o belo e inesquecível Pôr do Sol no Rio Potengi em excelente passeio no barco turístico Marina Badauê com o guia turístico Caius Marcellus durante o lançamento da coletânea Raízes, Flores & Frutos Literários organizada pela presidente da ALAMP, poeta Flauzineide Moura em uma estupenda festa de confraternização literária ao som de poemas, canto da Ave Maria por Socorro Evangelista, animação musical do Trio Mirim e do poeta compositor Marconi Branco. A obra recebeu o prêmio de publicação do Edital 09 da Fundação José Augusto - Lei Aldir Blanc. Na ocasião foi homenageado o poeta Crispiniano Neto, Diretor da entidade cultural do estado do Rio Grande do Norte. Completando os ares de comemoração, foi servido o saboroso e confeitado bolo do lançamento, doado por uma alampeana que teve que se ausentar antes do início do passeio fluvial com seu séquito de talentosas e encantadoras literatas.
Saúdo esse sol que alimenta
Floresce em vida
Apesar das intempéries
Com o brado terno
Ressonante
Do povo potiguar
Sempre a espera
De um amanhecer
Rico em esperança
De fartura e bonança
Para todos os povos
Quer sejam daqui ou de lá
Ande em trilhos ou sobre pedras
Embaixo de fusil ou lança
Mas sobrevive
No voo leve, gracioso
Da garça que pesca
E dorme no mangue
Confiante na provisão
Que chega a cada novo amanhecer...
Pincelador das imagens poéticas
E existenciais
Bordadas em minh'alma
Escrevinhadas em papel
Em telas copiadas.
Afinal eu e ele
Somos um só
Do todo que permanece
E fica na linha do horizonte
Será a eternidade?
Assim tão simples
Completos na infinitude
Do nada...
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