ATO ECUMÊNICO
MÁRCIA, PRIMEIRA NA SEGUNDA FILA, MINHA PROFESSORA DE HISTÓRIA E RENAN, SEGUNDO NA PRIMEIRA FILA, MEU PROFESSOR DE FÍSICA, HOJE DOUTOR E PHD, ASTRÔNOMO CONHECIDO MUNDIALMENTE
MESA DOS 50 ANOS DA ESCOLA ESTADUAL WINSTON CHURCHILL PRESIDIDA PELA SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROFESSORA CLÁUDIA SANTA ROSA
UDIMAR ENTREGA PLACA AO PROFESSOR RENAN
ARTISTA PLÁSTICA E POETA SOCORRO EVANGELISTA RECEBE HOMENAGEM IN MEMORIAM PARA SEU MARIDO PROF GERALDO EVANGELISTA LUCAS
VICE DIRETORA EM SUA FUNDAÇÃO DIONE MARQUES
PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ODETE RECEBE SUA COMENDA
ESCRITORA E PROFESSORA DA E E WINSTON CHURCHILL, ROSA RAMOS REGIS
ESCRITORA E PROFESSORA ENEIDA LÊ SEU DEPOIMENTO
ROSA REGIS COM A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO CLÁUDIA SANTA ROSA
E COM O CÔNEGO ZÉ MÁRIO
DOAÇÃO DOS MEUS RECENTES LIVROS "EM HORAS VAGAS" E "VOO NAS ENTRELINHAS DA LIBERDADE" PARA A BIBLIOTECA DA ESCOLA "PROFESSOR ORNELES NEVES FIGUEIRA" PRIMEIRO DIRETOR GERAL A ATUAL, COMPETENTE E BELA DIREÇÃO ANTES DE LER MEU DEPOIMENTO QUE ESTÁ APÓS AS FOTOS.
ROSA REGIS PROFESSORA DA CORDELTECA MANOEL SILVA LÊ O CORDEL REFERENTE AOS 50 ANOS DA E E WINSTON CHURCHILL ELABORADO COM OS ALUNOS ATUAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A BANDA DOS ALUNOS FUNDADORES TOCARAM AMIGOS PARA SEMPRE E SAIRAM CONDUZINDO OS PRESENTES PARA O BOLO COMEMORATIVO ENCERRANDO OS TRABALHOS DO DIA 26 DE ABRIL DE 2018. PORQUE NO DIA 28, SÁBADO, HAVERÁ O JANTAR ÀS 21H
Escola Estadual Winston Churchill – 50 anos de realizações e vitórias na educação brasileira
por Jania Souza
Minha
vida mudou completamente aos 12 anos. Deu uma reviravolta. Raramente percebemos
quando nossa caminhada está em transição, porque estamos experienciando o
presente e o futuro faz-se das ações e decisões realizadas e tomadas sempre no
hoje. Naquele instante em que você realiza seus desejos, quer seja por vontade
própria ou conduzido por orientadores colocados em seu caminho para o auxiliar
ou atrapalhar, quando esses não indicam a real estrada do crescimento, da
evolução, da vitória que leva a felicidade.
Foi
nessa época áurea da minha existência que me deparei com a grande primeira
mudança de minha imatura jornada. Foi-me dito que iria estudar o Quinto Ano do Curso
Primário e, ao final, faria o Exame de Admissão para ingressar na Primeira
Série do Curso Ginasial. Minha mãe, além das suas atividades profissionais, também
era instrutora de reforço de seus filhos, então adquiriu o enorme livro oficial
para o teste adotado pelo Externato Potiguar de Professor Nazareno, que ficava
localizado na Avenida 10, onde estudávamos e entabulamos, a partir desse momento,
a preparação rigorosa para o concurso. Se aprovada, iria estudar no Colégio
Estadual Winston Churchill, um novo estabelecimento de ensino, que deveria ser
inaugurado no início do ano letivo e, para o qual, ela havia feito minha
inscrição, contudo as provas de admissão seriam realizadas no tradicional Colégio
Estadual do Atheneu.
Fiz
o exame e consegui ser classificada, embora, em uma das provas, meu nome tenha saído
errado e, se eu não estivesse acompanhada, teria perdido a prova como aconteceu
com minha irmã Jaci três anos após, quando fui sua acompanhante. Trocaram seu J
por T e ficou registrado nessa ordem, quando descobri, os portões haviam
fechado e éramos duas crianças para argumentar com os fiscais, que não tinham
nada de amigáveis como nos concursos de hoje.
Ao
sair o resultado, minha mãe, informou-me que as aulas iriam demorar um pouco,
porque estavam concluindo a construção do colégio e, em abril, começariam as
aulas.
Na
data informada para funcionamento do colégio, fui acordada logo cedo por mamãe.
Naquele primeiro dia de aulas, preparei-me ansiosa para descobrir o misterioso
e desconhecido espaço educacional. Tomei café e preparei-me para sair com ela
rumo, eu, ao colégio e ela, ao trabalho. Era o dia 14 de abril de 1968. Nos
anos que se seguiram, essa era a melhor parte das aulas, poder ir com ela
desfrutando de sua encantadora companhia e intimidade. Sempre gentil com todos com
quem cruzava. Sorridente. Alegre. Parecia sempre estar de bem com a vida. A melhor
de todas as heranças para mim e meus irmãos.
Na
Avenida Coronel Estevão, antes do cruzamento com à Avenida Alexandrino de
Alencar, embarcamos no ônibus da Empresa Barros, que não existe mais. Lotado.
Morávamos na Av. 01, rua da Feira do Alecrim aos sábados. O transporte seguiu
até a bela e grandiosa Igreja de São Pedro e atingiu o Baldo entrando na Av.
Rio Branco, Centro da cidade. Fez as paradas habituais, que eu ainda não
conhecia e enfim, parou em frente às ruínas do Mercado Público da Cidade,
destruído em um incêndio em 1967, e aquele encantador e arrojado complexo
arquitetônico inovador do Colégio Estadual Winston Churchill.
Desci
do ônibus e atravessei a rua com minha mãe. Encontrava-me simplesmente
extasiada.
Passei
no colégio sete preciosos anos de minha vida. Além dos ensinamentos familiares
sobre valores, caráter, virtudes, moral e espiritualidade, a vida estudantil
acrescentou conhecimento de qualidade científico, humano, social, político, profissional,
ético, agregados a um pensamento crítico construtivo elaborado e,
principalmente, sempre em desenvolvimento. Fato que me permitiu mente aberta
para encarar as futuras mudanças em minha vida sempre pronta a encontrar
soluções e vencer obstáculos. Nada fácil. Pois a vida não é simples e exige
adaptação permanentemente, pois ela se desenvolve em um mundo em constante
processo de transformação que choca, que dar medo, que abala, mas que necessita
de acomodação e equilíbrio para promover a sobrevivência e a coexistência, sem
as quais não há como promover a vida sobre o planeta. Não estamos sós.
Para
me construir como ser e cidadão, foi necessário ter uma família sempre pronta a
me apoiar e a indicar o horizonte e, também, um colégio bem equipado e com uma
equipe docente responsável e totalmente comprometida com a aprendizagem, com o
bem-estar físico, mental e espiritual dos seus alunos, norteando-os com regras
de limites, disciplinares, cívicas, lúdicas, culturais, artísticas e de
pesquisa em todas as áreas científicas, sem jamais esquecer o incentivo através
do desafio para galgar novos espaços e alcançar novas vitórias. Assim, desenvolvendo
em seus alunos a capacidade de realização, de resiliência e de persistência em
busca dos objetivos a serem perseguidos e atingidos.
Alunos
Churchill jamais desistiam ou ficavam sentindo-se derrotados eternamente por um
insucesso. Sempre arregaçavam as mangas e seguiam em busca de novos e melhores
resultados. Nessa época, a aprovação no vestibular era altíssima e eu,
particularmente, tive a felicidade de ser aprovada no vestibular da UFRN no
Curso de Física, quando ainda cursava o 2º. Ano do Curso Científico. Fato que
impossibilitou minha matrícula na universidade naquele ano. Contudo, ganhei uma
bolsa para fazer o Curso Hipócrates de preparação ao vestibular. No ano
seguinte, conclui o Científico e o Curso Técnico de Contabilidade e passei na
UFRN no Curso de Ciências Econômicas.
Aqui,
deixo meu agradecimento a todos os grandes mestres que tive o prazer e a honra
de ter por professores. Cito o Diretor Geral, professor Orneles Neves Figueira,
sem o qual, o colégio não seria o mesmo, e a quem aplaudo em nome de todo o corpo
docente e do pessoal de apoio. Simplesmente fantásticos em suas dedicações ao
colégio e aos alunos. Minha eterna gratidão! Sem eles, provavelmente, eu não me
sentiria hoje uma pessoa realizada e abençoada. Pronta a correr atrás de novos
horizontes, quando muitos acreditam que não há mais nada a ser perseguido.
Enquanto houver sonhos, estou na luta. Provavelmente, não mais tanto por
dinheiro, necessidade imposta pela sobrevivência; mas sim, pela simples satisfação
de me sentir viva e capaz para contribuir com o coletivo.
Aos
Cinquenta Anos do Colégio Estadual Winston Churchill, dedico minha história de
vitórias e o meu reconhecimento pelo excelente serviço educacional prestado ao
país, pois sei que não é fácil chegar nesse estágio de existência funcional e
administrativa com resultados tão favoráveis em sua missão de formar cidadãos
em sentido completo: pessoal, social, humano e produtivo. Para esse feito é
necessário embasamento, que me foi agregado nas salas de aula desse
estabelecimento de ensino, que, hoje, ainda engatinha em sua jornada educativa.
Longa vida ao Colégio Estadual Winston Churchill, que continue a auxiliar na
transformação de vidas para o crescimento e desenvolvimento da nação brasileira
revelando grandes valores potiguares para o mundo.
FOTOS DO FACE DA ESCRITORA E PROFESSORA ROSA RAMOS REGISAGRADECIMENTO À EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO E EM ESPECIAL À MARGARETE ARAÚJO QUE ME ENTREGOU O CONVITE COM MUITO CARINHO
PARABÉNS A TODOS QUE FIZERAM ESSA BELÍSSIMA HISTÓRIA ACONTECER.
MOMENTO DE ENCONTROS PARA FESTEJAR OS 50 ANOS DA ESCOLA ESTADUAL WINSTON CHURCHILL - UM MARCO DA EDUCAÇÃO POTIGUAR EM SOLO BRASILEIRO.
2 comentários:
Jânia Souza, sempre presente nos momentos especiais onde a Cultura se faz presente. Valeu amiga!!
Obrigada, amiga poeta Rosa Regis! É nosso dever e compromisso compartilhar a cultura. Beijo com meus votos de Feliz e Poético, 2019!
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