quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

[PoetasdelMundo_Brasil] DIVULGANDO POETAS DEL MUNDO EM PROSA E VERSO - WWW.POETASDELMUNDO.COM -






DIA MUNDIAL DA PAZ - DESEJAMOS QUE EM 2009 - TODOS INOVEM E PROMOVAM A CULTURA DA PAZ!




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Mandem seus poemas/escritos para o email da owner:
PoetasdelMundo_Brasil-owner@yahoogrupos.com.br
MIDI: imagine.wav


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Visitem:

http://grupobrasilmostratuacara1.blogspot.com/


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----- Original Message -----
From: "Heitor de Pedra Azul"


Sarava!
Por aqui o tempo não passa.
Somos o Tempo.
Passageiros da Vida.
A nossa Avenida é a Canção.
Letras entre laçadas
Numa eterna caminhada
Que sempre vai dar
Em Nada Colorido
De Peças Vivas,
Coisas amadas...
Alinhavadas
Nos cordões umbilicais da Natureza.
Com certeza!
Olhar pra frente. Seguir em frente. Ser a frente...
Sem mêdo.
Mas nunca, jamais esquecer os lados
Iluminados do passado.
Passos dados.
E, também, os lados.
Aqueles que são partes de nos
Em vista viva, ou viva voz: Nos.
O tempo não passa.
O tempo acumula.
Viva a Vida!
Felicidades sempre!

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----- Original Message -----
From: Plataforma para a Poesia




FELIZ ANO NOVO, FELIZ ANO TODO!
POETAS AMIGOS INDEPENDENTES,
PARA VOCÊS E TODOS OS SEUS.
MELHOR AINDA COM MIGUELZINHO (5 ANOS) LENDO POEMA DE "VOVÔ BETO" NO YOUTUBE!
É SÓ CLICAR NO ENDEREÇO ABAIXO:
http://www.youtube.com/watch?v=79Py-R1TWEY&feature=channel_page
ABRAÇOS FRATERNOS E SAUDOSOS,
CLÁUDIA CORDEIRO

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----- Original Message -----
From: Eurídice Pessoa

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Menos e mais



Menos guerras,

mais compreensão!

Menos diferenças, mais compartilhamentos...

Menos preconceitos, mais interação de culturas...

Muito mais leituras, mais textos,

menos gramática pura e menos reformas na língua.

Vamos gastar nossa língua,

para falarmos muito,

com nossos irmãos de língua portuguesa.

O que precisamos é gastar dinheiro

trocando boa vontade entre os povos.

Menos viagem para os eruditos,

mais espaço para todos viajarem...

Menos mortes nas estradas,

mais estradas para encontros em todas as épocas do ano.

Menos Natal no Natal,

mais nascimentos de Jesus em todos os pensamentos.

Muitos anos novos recomeçando em todos os dias de 2009.

Menos neuroses sobre o tempo

e mais atitudes de amor ao próximo.

Menos eu e muito mais "Vocês"!



Eurídice Hespanhol.



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----- Original Message -----
From: Luiz Antonio Cardoso



Caríssimas Amigas! Caríssimos Amigos!
Envio-lhes, de coração, um singelo soneto, para reflexão neste novo ano que adentra no cenário de nossas vidas, solicitando que, se possível, emitam sua opinião, que é muito importante para mim...
desejo que cada um dos dias de 2009 seja repleto de Paz e de Luz!

LUIZ ANTONIO CARDOSO


CONVITE FRATERNO



Foi-se Papai Noel... foi-se o natal,

e o mundo volta a mesma pasmaceira.

Foi-se o dia do abraço fraternal...

de tanta gentileza passageira.



E na verdade, tudo é sempre igual:

a vida segue a trilha rotineira.

E apenas nesta data especial

a disfarçada paz ergue a bandeira.



Então, convido a todos: meus irmãos

vamos literalmente dar às mãos...

fazer nascer a paz no dia-a-dia?



Basta fazer de conta que Jesus

nasce toda manhã... e que a sua luz

penetra em cada ser, com harmonia!



LUIZ ANTONIO CARDOSO

Tremembé-SP, 31/Dez/2008






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----- Original Message -----
From: Neida Rocha




FINAL FELIZ



Neida Rocha



VIVER!

sobreVIVER!

reVIVER!



SOLIDÃO!

Só lhe dão!!!



AMOR!

aMORte!

VIDA!



Vivenciar o amor!

Sonho coletivo!

Perpetuado

no inconsciente!



TRISTEZA!

Triste já!



FINAL FELIZ!

FELIZ IDADE!

FELICIDADE!!!



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----- Original Message -----
From: Jorge Luiz Vargas







Adeus velho!

Boa noite meu velho! – Disse eu àquele senhor, sentado sozinho no banco da praça, olhando quem passa, com seu ar cansado, rosto marcado, barba branca e longa, olhar perdido ao longe, ombros caídos, mãos trêmulas segurando seu cajado, usado para ajudar suas pernas em seus últimos passos, sorriso escondido de quem está chegando ao fim e apenas esperando sua hora chegar.

- Boa noite meu filho – respondeu o velho com sua voz rouca, baixa e muito cansada

O senhor não está bem? – perguntei

- É verdade, minha hora está chegando meu filho. Já cumpri minha missão. Todo mundo está esperando minha partida. Alguns com emoção. Outros com tristeza no coração.
- Estou contando as horas – continuou – Parece que foi ontem que fui recebido com festa. Até aqueles homens e mulheres que vivem ao relento me esperavam chegar. Quando cheguei o mundo todo já estava enfeitado de luzes, fogos coloridos e alegrias.
- A esperança – continuou o velho - era a companhia de todos, as roupas novas e cada ser com sua cor predileta, suas mandingas, suas simpatias acreditando que tudo seria diferente quando eu nascesse e na contagem regressiva, muitos choravam, outros dançavam, alguns rezavam, outros buscavam dentro de si a esperança. Mas todos comemoravam a minha chegada. Eu representava, naquele momento, uma nova vida, novos amores, novos sonhos, retornos esperados, retomadas de paixões, e principalmente a paz.

É verdade – interrompi o velho - Todos nós esperamos melhorar a vida, as relações, a sorte, as paixões, conquistar novos amores, manter o amor, cultivar pra não perder, se encontrar, nova vida viver. Eu também, meu velho. Eu também sonhei muito. Quis muitas coisas. Sonhei em encontrar um grande amor. Acabei encontrando. Tantas coisas aprendi. Tanto ganhei. Tanto perdi.

- Pois é meu filho – disse o velho me interrompendo também – Está quase na hora de ir. Em mim muitos sonhos foram realizados. Muitos amores, muitas pessoas, muitos sonhos, nasceram e morreram. Muitos foram felizes. Outros tantos sofreram. Alguns contaram o tempo para eu passar logo. Outros torceram para que eu parasse e deixasse que eles vivenciassem aquele momento de amor, felicidade, alegria sabendo que talvez jamais se repetiriam.

É verdade meu velho. – disse eu - Novamente eu sou testemunho disso. Também quis que o tempo parasse e que ele me deixasse ali, naquele exato momento, e nunca mais desse um passo à frente. Mas o tempo é implacável, Ele não para e nem tem sentimento. O tempo é frio e passa como o vento.

- Meu filho, tenho que ir. Meu presente está chegando ao fim. Ontem fui futuro. Já serei passado. Página virada, talvez por alguns esquecida ou por outros lembrada, mas já vejo a contagem regressiva para a minha morte, o fim da minha jornada.

O velho, já muito cansado, me entregou um livro e disse: - É meu presente de despedida.

Peguei o livro e no título estava escrito 2009 e 365 páginas numeradas e em branco. Então perguntei – Não tem nada escrito, meu velho? E então ele disse:

- Este livro é seu. Nele você escreverá mais um capítulo de sua história. Por isso as páginas em branco, pois é você quem dá o rumo da sua vida, dos seus passos. Você e só você é capaz de escrever cada capítulo de sua história de vida. Escreva meu filho, faça de sua vida aquilo que você deseja. Sonhe, mas não deixe seus sonhos dormindo no seu travesseiro, acorde-os e realize cada um deles.

- Tenho que ir... Estou morrendo... Quero que você, depois de minha morte, comemore a chegada do novo ano. Com ele novas esperanças também chegarão e com certeza o novo ano trará muita paz, alegria, amor, felicidade e fé para todos.

Enquanto o novo ano chegava e era comemorado por todos com festa, o velho morria e ninguém mais dele se lembraria.

Adeus velho
Feliz ano novo

(Jorge Luiz Vargas – 31-dez-2008)







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----- Original Message -----
From: Mario




DD vai uma poesia para o dia mundial da PAZ!

Feliz Ano Novo

Mário

DIA MUNDIAL DA PAZ



Mário Osny Rosa



Quando os sinos badalarem

Ano Novo iniciar.

Quando os rojões trovarem

Todo povo vai cantar.



O relógio a meia noite bater

O neném vai acordar.

O belo e robusto bebe a se remexer

Já com aquele badalar.



Estaria trazendo a Paz

A este mundo conturbado.

Com sua meiguice capaz

Tão logo já vê-lo mudado.



Que este mundo logo mude

Que a Paz venha inteirar.

Cuidado com o ataúde

E com tudo terminar.



Esta paz já esperada

O dia mundial da paz.

Seja logo recuperada

O mundo que seja capaz.



São José/SC, 28 de dezembro de 2008.

www.mario.poetasadvogados.com.br

www.poetasadvogados.com.br

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----- Original Message -----
From: helena armond






ABRAÃO

aquele que pela fé obedeceu sacrificar seu filho em holocausto
salvo depois de terrível peregrinação.

Na linha de programação televisiva algumas mulheres
encenam salvar pessoas ingênuas , num tal requinte de perversidade
inacreditáveis.São tardes infindaveis de torturas.
" o melhor espetáculo para os homens ainda é o próprio homem"
O valor do cachê deve ser bem mais baixo que para uma entrevista de um ator
um advogado ou de um estilista...
Mas ...o circo de horrores vem bem montado.
Em certa emissora vi uma mulher que chorava muito
e ao lado dela revestida de piedade a mulher dirigia um leilão de seus cabelos.
Não saberia dizer de quanto tempo usaram naquela tortura ,
misto de humilhação e vergonha ...e a mulher chorava...
e não sei do resultado final: e a mulher chorava e a legenda indicava:
"mulher quer salvar o sogro vendendo os cabelos".
Cabelos compridos cortados é o simbolo da força que Sansão
perde e só a recupera depois de crescidos os cabelos...
...quando derruba as colunas do templo.
Do ponto de vista Freudiano não sei rsrsr
a qualquer momento pergunto a ele que aparece sempre ... rsrsrs
Na minha opinião ( os tenho longos) e digo sempre,se fossem pra serem curtos...
cabelos não cresceriam ... obvio ululante rsr )
Havia tal sofrimento naquela sofrida mulher de cabelos longos exposta a um leilão
com a média de lançes ... $ 200.00
e nas longas explicações para preencher o tempo...
algo nauseante.
Mas aquela mulher que repete e repete e repete a tudo " realmente" "realmente"
" realMENTE"mesquinha "realMENTE" mesquinha...
"sim é fundamental" sim...é fundamental....realmente é..." com certeza "
apesar do nome comum não sabe o que é ...
a FÉ de ABRAÃO
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helena armond

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----- Original Message -----
From: Deusa Solitária

Um Feliz Ano Novo,com muita paz , harmonia, solidariedade muito, mas muito Amor no coração
Beijos




Ei, você, meu amigo querido...
Se bater o desespero e estiver muito nublado, lembre-se que faz parte do aprendizado e logo o sol voltará a brilhar, desde que tenhamos disposição interna para desejar e almejar a mudança de clima.
Ei, você! Eu não quero te desejar feliz ano novo, mas quero desejar um
FELIZ VOCÊ NOVO!
Você já traçou metas para atingir um VOCÊ NOVO?
Entre as comilanças de final de ano, que tal fazer planos maiores do que...
... aquela eterna promessa de dieta começando no dia 2 de janeiro?
Está nublado em alguma área: amor, saúde, trabalho, amizade?
O que efetivamente está fazendo para mudar o curso das coisas?
Ei, você! Amigo querido
Que Deus ilumine seu caminho e faça-o despertar
para novas emoções e vivências...
Ei, você! Amigo querido...
Espero encontrar VOCÊ NOVO num ANO NOVO que nada promete, porque os resultados somos nós que construímos, e esta construção é feita muitas vezes com suor, lágrimas, risos, paciência, perseverança e muita, muita vontade!!!
Espero que sua vontade junte-se a minha, e que as nossas vontades juntem-se às de outros, de tal forma que realmente sejamos melhores em atitudes, melhores em solidariedade, melhores em união, melhores em amizade e principalmente em amor fraterno.

FELIZES TODOS NÓS NOVOS, NO ANO NOVO!!!!!


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----- Original Message -----
From: "gustavo dourado"


Boas Festas!
Feliz Ano Novo
Paz
Amor
Luz
Saúde
Sucesso
Prosperidade...
Tudo de bom
Gustavo Dourado
www.gustavodourado.com.br
Abaixo o Cordel do Amo Novo:
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poeta gustavo dourado -29 dez.Cordel do Ano Novo no Portal Vânia Diniz. Cordel - Cordéis. Cordel do Ano Novo. Gustavo Dourado. Festival do Ano-Novo Desde a antiguidade. ...
www.dzai.com.br/gustavodourado/blog/gustavodourado
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Cordel do Ano Novo

http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/cordel_gustavo/cordel_do_ano_novo.htm

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----- Original Message -----
From: Machado




LÁGRIMAS


Adolpho J. Machado

10/08/2005



Lágrimas, sinais de sofrimento,
quando o peito já não mais suporta

a mudez que guarda um lamento

e o coração abre suas portas!



Rolam nas faces, desinibidas

gotas limpas, cristalinas, puras;

no entanto lavaram as feridas

produzidas pelas amarguras!



Nos momentos de emoção profunda,

que a felicidade, o peito inunda,

vertemos lágrimas de alegria.



Elas retratam o que vai n’alma;

expõem ao mundo a gloriosa palma

com seus aplausos em harmonia!








(Cônsul de Poetas del Mundo-Vla. Albertina-São Paulo)
machadoaj@yahoo.com.br
Site:
www.majoemachado.com.br
E- Book do Machado:
http://www.bettyboopstar.com.br/BBS_E-BOOKS_PG3.htm

Machado
http://www.recantodasletras.com.br/autores/adolphojmachado

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----- Original Message -----
From: Manczak







Amigos e poetas de todo o Brasil, que colaboraram enviando donativos para Santa Catarina após a catástrofe que se abateu sobre nosso Estado, muito obrigado !
Enviamos noticia referente ao destino que o Governo do Estado dará aos recursos arrecadados, beneficiando as pessoas atingidas pelas cheias e desmoronamentos de terra, e que estão devidamente cadastradas para receber o auxílio.
Jamais esqueceremos o gesto de carinho e bondade, que nos alentaram diante de tanta tristeza e necessidade.
Blumenau, Pomerode, Ilhota e Luis Alves ainda devem concluir levantamentos.

Grande abraço,
Terezinha Manczak - Blumenau SC



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----- Original Message -----
From: Márcia Sanchez Luz




Ano Novo



Ano Novo
De muita alegria,
saúde,
esperança.

Tudo no mundo é energia.

Então
troquemos nossas energias.
Que elas se entrelacem
trazendo paz e união.
Façamos nossas orações
para um mundo melhor,
onde findem as guerras,
os desentendimentos,
a discórdia,
a miséria,
as mazelas.
Que todos possamos
nos dar as mãos
para nos fortalecermos
e nos tornarmos seres cada dia melhores.
Que a compreensão reine aliada ao amor,
trazendo a todos muita saúde, paz, luz e harmonia.



© Márcia Sanchez Luz





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----- Original Message -----
From: lucia pereira





Uma crônica minha escrita hoje, há uma hora atrás.

Lúcia Helena Pereira

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Ao escritor e jornalista - Mário Ivo Dantas Cavalcanti

Esta talvez seja a última carta que escrevo neste 2008. Uma carta de emoção. Na verdade, bem mais que uma carta, um agradecimento. Tudo improvisado, quem escreve é o coração.

Lendo a sua resenha de 26 de dezembro, não pude deixar de dar o meu passeio pelo passado. E que belo passeio: um dia de sol, o canavial ondulante, o cheiro do melaço exalando dos bueiros, o dobre dos sinos na Matriz da Sra. da Conceição anunciando a missa diária, os cavalos galopando pela Rua Grande, o trem (Buáaa - como eu chamava) "alumiando os trilos" (Quincas), os avós, meus pais, os tios, as irmãs, as primas, a minha babá Regina, os compadres, as "crias" da casa, as cozinheiras, os empregados com a sua ingenuidade e lealdade: Quincas e Lebre, os vendedores ambulantes gritando: "é grude de Extremoz", "tem de tudo aqui, até bolsa plástica", "quem quer? quem quer rolete de cana"? "olha a cocadaaaaaaaa, tem de maracujá, de coco e goiaba", "vem passando o alfinim...", "corra todo mundo, tô trazendo produtos do Rio de Janeiro: escova, espelho, pente fino para tirar os piolhos"... enfim, todo um elenco para o grande filme na longa metragem de minhas memórias de criança.

Esse "filme", Mário Ivo, fica passando e repassando em minha tela mental. É o filme da minha infância feliz, na casa-grande de Ceará-Mirim onde deixei meus passos de menina.

Tomei o café-da-manhã com dona Crinaura Dantas Cavalcanti e voltei! Voltei às minhas paisagens de infância; aos rios onde deixei espelhada a minha imagem de menina; aos olheiros - com suas águas escuras e misteriosas, onde Chiquinha e Bililiu ("crias da casa") escutavam a flauta de um príncipe e arregalavam os olhos e diziam - cuspindo a gente - "hum! se ocê visse a cara do prinspe ia ficá verde...num digo nada...tá é bunito o danado"...Elas falavam como se fosse em coro, como numa orquestra - a orquestra guardada em meu coração.

Essa página de emoção e poesia, descrita por você, ao mesmo tempo, uma homenagem à sua mãe (convidada especial do Café-Da-Manhã de sexta-feira, 26 de dezembro) deixou-me o espírito embevecido. Não pude evitar que as lágrimas rolassem pelos olheiros de minha infância querida. Nessas lágrimas, vi Quincas e Lebre abrirem a porta da nossa casa e dizerem: "Seu Abé (*), in mome de Jesui, tem u´a mulé c´a perna manca querendo entrar"..."valhe Nossa Sinhora, chegô o cumpadi Joaquim Gomes cum sua rabeca"... E assim por diante, as vozes do passado vão chegando e iluminando minhas lembranças.

Agradeço a sua página de emoção, poesia e saudosismo, afinal, ninguém vive sem o passado que é a seiva pura e perfumada de nossas melhores recordações.

Lúcia Helena Pereira
Escritora, imortal da Academia Feminina de Letras do RN,
membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do RN,
presidente regional e nacional da AJEB (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil) - 1990 a 2000.

(*) Abel Antunes Pereira (meu pai)

Ceará-Mirim, minha terra, meu canto lindo, meu primeiro mundo!!!




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----- Original Message -----
From: Ridamar Batista





Receitas mágicas

Ridamar Batista



Estas receitas mágicas fazem partem de um baú guardado por minha ancestral, a mãe, a mulher, a amiga, a companheira, a médica a santa e a puta. Se você fizer direitinho, poderá alcançar muitos resultados surpreendentes.

Não basta fazer... tem que acreditar.

A magia é nossa companheira de todas as horas. Quando respiramos podemos estar praticando um ato mágico.

Se sua alma anda meio sedenta...

Se seu espírito quer voar e não consegue e você fica aí, pregado no chão, sem fantasiar, sem ser romântico, sem saber o que dizer pra sua gata ou seu gato, talvez porque tenha vergonha, talvez porque não saiba mesmo...Leia um poema.

Sabia que ser poeta não é coisa de boiola?

Tem muito cara macho fazendo poesia por aí...

Olha só que lindo!...

Às vezes ler um poema é mais gostoso que tomar uma taça de champanhe... e muito mais embriagante.

E além do poema, que tal fazer uma pequena cerimônia mágica para facilitar a ação dos astros em seu benefício.

Falando em benefício, aí vem um ano cheio de boa vontade, com a ajuda do grande benéfico, JUPITER e do SOL o astro reinante em 2009.

O que você precisa fazer? É fácil.

Uma vela azul celeste.

Um pedaço de pergaminho ou um pedaço de linho branco.

Um prato.

Uma foto sua.

Esta magia deve ser feita numa quinta-feira, dia de Júpiter e se possível na lua crescente.

Duas vezes ao dia, de manhã ao acordar-se e a noite ao deitar-se.

Acenda a vela e escreve seu nome no pedacinho de pergaminho ou linho branco, e também o seu pedido.

Coloca dentro do prato a vela, o pergaminho com seu pedido e sua foto. Deixe a vela queimar até o meio e aproveite para fazer uma pequena meditação sobre aquilo que almeja.

À noite ao deitar repita a mesma coisa, acenda a vela e faça a meditação sobre seu pedido. Deixe a vela queimar até o fim.

Enquanto isso, com a mente relaxada e concentrada no seu desejo, repita esta invocação:

____” JUPITER, permita que os bons espíritos que me rondam e me socorrem possam estar presentes quando eu tiver qualquer enfermidade e me sustentem sem vacilar quando eu necessitar de proteção. Faz senhor dos céus, que habite em meu coração a fé, a esperança e a alegria, para que eu encontre a força que me faltar durante as provas da vida e que possa resistir à força do mal.Somente a fé salva o amor e o amor me protege e me consola. Por ele eu ofereço a Ti o poder mágico desta vela azul e este raio de lua que dela se revela.

Lembrando que devemos fazer esta magia sempre numa quinta-feira de lua crescente, de preferência, porque nesta força da lua a magia fica mais poderosa.

Boa sorte! Vamos nos preparando para a entrada deste ano benéfico.










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----- Original Message -----
From: Inês Bicudo


Com carinho , desejando um Feliz 2009,
Inês



Aos meus amigos,


Dentro de poucas horas estaremos no último dia do ano de 2008...

E depois da meia-noite, virá o Ano Novo...

O engraçado é que (teoricamente) continuara tudo igual...

Ainda seremos os mesmos.

Ainda teremos os mesmos amigos.

Alguns o mesmo emprego.

O mesmo parceiro.

As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).

Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.

Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...

A diferença, a sutil diferença, é que, quando o relógio nos avisar que é meia-noite, e o dia 01 de janeiro de 2009 iniciar, teremos um ano in-tei-ri-nho pela frente!

Um ano novinho em folha!

Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.

Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...

Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos...

365 dias para fazermos aquilo que quisermos...

Ou para deixarmos que façam o que quisermos conosco...

Sempre há uma escolha...

E, exatamente por isso, eu desejo que meus amigos façam as melhores escolhas que puderem.

Desejo que sorriam o máximo que puderem.

Cantem aquilo que quiserem.

Dancem do jeito que souberem.

Beijem muuuuito!!!!

Abracem bem apertado.

Amem muuuito mais!!!!

Durmam com os anjos.

Sejam protegidos por eles.

Agradeçam por estarem vivos e terem sempre uma chance para recomeçar.

Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou erradas, elas são suas. E ninguém pode ou deve questioná-las..

Eu, em especial, gostaria de agradecer aos amigos que tenho.

Aos que me "acompanharam" desde muito tempo.

Aos que escrevo pouco, mas lembro muito.

Aos que escrevo muito e falo pouco.

Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.

Aos que moram perto e vejo sempre.

Aos que me "seguram" quando penso que vou cair.

Aos que eu dou a mão quando pedem ou quando parecem um pouco perdidos.

Aos que ganham e perdem.

Aos que me parecem fortes e aos que realmente são.

Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que existe algo de divino neste mundo.

Obrigada por fazer parte da minha vida!!!!!!

Espero que 2009 seja um ano igual ou melhor que este.

Um grande beijo.....e Um Ano Novo repleto de realizações!!!!





























































































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----- Original Message -----
From: Ridamar Batista





Dona do Tempo

Ridamar Batista


A dona do tempo brinca comigo

Num jogo de sedução

leva-me de céu em céu

num cavalgar de estrelas cadentes

e me confunde a mente

e me sufoca anseios.

a dona do tempo

brinca com meus sentimentos

mistura pensamentos

momentos

discernimentos.

Nunca sei ao certo se hoje

sou ontem ou se amanhã

viajo agora nas asas livres

de um pássaro bêbado qualquer.

A dona do tempo

me deixa maluca

olhando dentro de mim

num espelho meio mágico

meio mentiroso

vejo uma imagem preconcebida

de mim

de nós

de cada molécula que rodopia

sem saber seu porto certo.

Ah! dona do tempo!

menina das horas mortas

vivas de esperas

descompassadas e incertas.

Toma minha mão de vez

leva-me outra vez

ao ponto de partida.






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----- Original Message -----
From: Humberto




Então, aí vai um poema meu.
Bem oportuno para a época
Beijos.
Humberto - Poeta.



FORA, ANO VELHO!

Humberto Rodrigues Neto



Cai fora, dois mil e oito,

que Cronos de nós te esgueire,

pois por teu reinado afoito

não foste flor que se cheire.



Sinistra foi a tua messe

e bem raras as tuas graças,

porquanto a cada benesse

deste chance a dez desgraças!



São mães matando os rebentos

em assassinatos acres;

são gendarmes truculentos

impondo a lei dos massacres!



Pensa bem no horrendo alúvio

que nos deste em atra sina!

Pra que, lançar um dilúvio

sobre Santa Catarina?



Ao Brasil pouco trouxeste

de paz e moderação;

sobre a infância a droga investe

à solta, sem punição!



Ano velho não demora,

põe-te ao largo e vai saindo.

Anda, ano velho! Vai embora,

pois o novo já vem vindo!





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----- Original Message -----
From: benvinda palma





Grata amiga, por seu carinho, mensagem, amizade! Um poema belo, de lavar a alma! Paz pra você amiga querida! Muita luz e amor em teu coração!



FELIZ ANO NOVO



Em dois mil e nove

deixe que o mundo

se mova...

CoMova-se!

chova

ou faça sol-

brinque

feito criança,

pegue o anzol,

pesque

a esperança

os sonhos

a liberdade

a felicidade!

E, ainda

que a bolsa caia,

que ouro negro

despenque,

não pense --

saia da toca,

entre na gandaia!

dance na rua,

cante pra lua,

de alma lavada,

peito aberto,

mas, fique esperto,

tem gato por perto--

isto é um assalto!

Pode vir do planalto,

tem malandro na jogada,

seja o melhor artilheiro

Faça o gol primeiro

Não perca este jogo jamais!



Benvinda Palma








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----- Original Message -----
From: eduardo jorge








Escrevendo um sonho.


Em Dezembro, olhando o horizonte,

Fixando o firmamento, oculto e misterioso,

Mas para mim contemplado, como aconchego,

Escrevi na cauda de uma estrelas,

Um novo desejo, uma nova fé,

Pedindo ao pequenino ponto de luz,

Para levar para longe as minhas agonias,


Navegando nos braços do devaneio,

Escrevendo partes do meu sonho,

Rabisquei nas penas de uma ave, as minhas,

Suplicando que as leve para bem longe,

E as entregue aos braços da remissão,

Voltando de lá com um caminho renovado.


Rememorando os dias percorridos,

A esgravatar caminhos de futuro,

Escrevi nas areias de uma praia deserta,

Mensagens de um futuro desejado,

Orando as ondas que levem meus escritos,

Até ao mar do profundo conhecimento.


Então o passar do trem, despertou meu corpo sonhado,

Na velha estação, onde meus passos calcavam,

As pedras já tantas vezes pisadas,

Ensopadas por prantos sofridos,

E por vezes de risos prenhes de felicidade,

Paridos em mim como esperanças de futuro.

Eduardo Jorge, em 29 de Dezembro de 2008




Feliz 2009





eduardojorge@msn.com

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----- Original Message -----
From: Maria Júlia Guerra To: PoetasdelMundo_Brasil-owner@yahoogrupos.com.br Sent: Thursday, January 01, 2009 3:18 AMSubject: Envio de artigo: Palestina


Delasnieve, espero que você goste. Envio um artigo sobre a Palestina, bem atual até, que traduzi do espanhol em 2006. Grande beijo, Maria Julia



Palestina

A política israelita para o povo palestino: um “sociocídio”



Saleh Abdel Jawad *



Trad. Maria Júlia Guerra



Viento Sur no. 87, Julio 2006

http://www.nodo50.org/viento­sur







O sociocídio é um conceito que significa a destruição total dos palestinos, não somente como entidade política ou grupo político nacional, mas também como sociedade. Seu objetivo final é a expulsão dos palestinos de sua pátria (quer dizer, uma purificação étnica total ou em grande escala). Este conceito é aqui utilizado em duas acepções diferentes. A primeira, para definir as conseqüências da “guerra” de 1948, que foi na realidade um programa unilateral de purificação étnica; a segunda, como um processo a longo prazo, definindo a política israelita para o povo palestino nos Territórios Ocupados desde 1967: neste caso, o sociocídio tem tomado a forma de uma guerra total por outros meios, a saber, meios políticos, econômicos, sociais, culturais e psicológicos.

O sociocídio, como o genocídio, têm em comum o mesmo objetivo; a diferença está nos meios para alcançar os objetivos. Afirmo, não obstante, que o sociocídio (como o etnocídio e os demais terminados em cídio) é uma forma de genocídio. Os organizadores do genocídio, como no caso do Holocausto ou o de Ruanda, utilizaram essencialmente uma violência direta e massiva. Seu objetivo era aniquilar e exterminar fisicamente o “inimigo”, quer dizer, essencialmente populações civis. O sociocídio, por sua vez, pode ser realizado de duas formas: no primeiro caso ( no curso da “guerra” de 1948), pela guerra total acompanhada de uma guerra psicológica muito elaborada para conduzir à destruição da sociedade inimiga. A purificação étnica é realizada sem o extermínio físico do inimigo. No decorrer desta “guerra” as forças israelitas tinham a possibilidade, dado à correlação de forças militares, de matar a maior parte da população palestina. Contudo, e apesar de um estudo recente mostrando que dezenas de “pequenos” massacres foram cometidos pelo exército sionista, logo israelita, a intenção não foi nunca exterminar fisicamente os palestinos, os massacres não eram praticados mais do que quando eram “necessários”, e inclusive, nesse caso, sob a forma de matanças sabiamente dosificadas e regularizadas para criar um clima de pânico e de terror que os levaria a partir. Os fins do problema e a mensagem eram muito claras: partir ou morrer. Estes crimes de guerra conseguiram conduzir a uma quase destruição da sociedade palestina.

No segundo caso (sob a ocupação israelita dos Territórios a partir de 1967), o objetivo da purificação étnica prosseguiu com a ajuda de um processo a longo prazo, utilizando todo um arsenal de medidas “silenciosas” de ordem administrativa e que afetam a infra-estrutura econômica. Os direitos civis e políticos são claramente negados de forma sistemática. Todos os aspectos da vida, incluindo os deslocamentos e o ócio, são ocasiões de obstáculos e humilhações. A grande parte desta política tem a intenção de frear e/ou de paralisar o desenvolvimento da sociedade, o objetivo último é chegar a sua decomposição. Um palestino do campo de refugiados de Jenin expressa assim o que é o sociocídio: “Tenho quarenta e três anos e em toda a minha vida não vivi um só dia feliz”./1

Isso não significa que o sociocídio, no caso de 1967, excluía a violência. Ao contrário, a violência é utilizada permanentemente na vida cotidiana mas sob a forma de medidas “calculadas”: por exemplo, nas confiscações de terras para dissuadir a resistência dos palestinos a essa retirada de posse, nas manifestações, nos pontos de controle para colocar entraves aos deslocamentos cotidianos normais das pessoas, etc. Assim, em geral, o número de mortos é feridos é previsto antecipadamente no quadro de uma política global, levando em conta as repercussões sobre a opinião política internacional e as circunstâncias, e sua reação. A violência é utilizada essencialmente dentro do quadro de uma guerra psicológica para intimidar e debilitar a vontade de resistir (por um sentimento de impotência).

É importante rebater o argumento israelita no qual esta política de medidas destruidoras seria necessária para sua segurança. Poderia-se responder, como veremos mais adiante, que o sociocídio não exige, para colocar-se em marcha, ou para manter a segurança, um período de guerra ou de conflito agudo (como a atual Intifada palestina); pelo contrário, um período de paz e de segurança pode também permitir sua aceleração. A etapa posterior aos Acordos de Oslo mostraram que as políticas de sociocídio se aceleravam independentemente do processo de paz. Segundo Sara Roy, por exemplo, “o processo de Oslo não tem representado o fim da ocupação israelita e sim sua continuação, sob uma forma menos direta. A relação estrutural entre ocupantes e ocupados, e o desequilíbrio flagrante nos termos do poder que ela comporta, não tem sido derrubados pelos acordos, mas ao contrário, reforçados. Os Acordos de Oslo têm formalizado e institucionalizado a ocupação de uma forma totalmente nova.”/2



Por que o “sociocídio”?



Desde o começo, a maior parte dos dirigentes sionistas indicaram de forma clara que seu Estado seria total e exclusivamente para os judeus. Ainda que alguns documentos internos mostrem que eram conscientes da existência dos palestinos/3, descritos ás vezes como um grupo cuja existência os aborrecia e que tinha aspirações nacionais ambíguas, adotaram o célebre slogan de Lord Shaftsbury: “uma terra sem povo para um povo sem terra”./4

A idéia de uma terra “vazia” é um conceito colonial ocidental que objetiva legitimar a ocupação e a presença dos colonos/5. Quando os sionistas retomaram a idéia no final do século XIX, foram publicados todos os anos guias turísticos sobre a Palestina e sua população real que eram encontrados nas estantes de todas as livrarias ocidentais/6. Os sionistas, em sua maioria, abraçavam um empreendimento colonial semelhante ao modelo norte-americano, que incluía uma sociedade e uma economia judia que não deixavam nenhum lugar para os autóctones (nativos). Isso contribuiria para a reconstrução de um sentimento de homogeneidade cultural, religiosa e étnica parecido com o nacionalismo europeu/7. Em virtude deste modelo, os habitantes originais foram expulsos não só para além dos limites das colônias protegidas, como também claramente para fora da entidade colonialista/8.

Porém contrariamente ao modelo de exclusão que acaba seu projeto mediante o genocídio das populações indígenas, no caso da Palestina o contexto e as realidades locais e internacionais impediram a realização deste objetivo final. Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo, além da evolução dos princípios e do discurso sobre os direitos humanos, estava melhor informado, mais consciente e mais reativo, graças ao desenvolvimento dos meios de comunicação de massa, para atrocidades em grande escala como o Holocausto, por exemplo. Apesar do apoio que os sionistas tinham do Ocidente, um genocídio seria difícil de ser aprovado. É necessário dizer também que os palestinos formavam parte de um conjunto mais amplo, o mundo árabe, que era considerado como uma nação, e que não permitiria seu extermínio. Por estas razões, dentre outras, o extermínio se tornou um modo inaceitável de evacuar a terra de sua população original. Portanto, os dirigentes sionistas foram obrigados a tomar novas vias, a usar um novo método.

O novo método utilizava a violência e as matanças, mas sem tomar a forma de um genocídio “clássico”. Os massacres e o terror se converteram numa prática bem planejada e cuidadosamente orquestrada/9. Integrando uma guerra física com uma psicológica, se expandiram em 1948 por toda a Palestina, desmoralizando os palestinos e conduzindo ao afundamento de sua sociedade. A violência e os massacres organizados não tomaram uma forma caótica e permaneceram sob o controle de quem as organizava. A violência caótica e impulsiva, como acontecia em outros lugares, não tinha lugar nos projetos sionistas. Esta ordem e esta disciplina indicavam, dentre outras coisas, uma inteligência superior por detrás do projeto de expulsão. Porém este novo método suscitou uma purificação étnica semelhante ao que só um genocídio pode realizar.

É bom assinalar, contudo, que o sionismo tem uma grande e complexa história. Havia sempre partidários que tinham uma atitude mais conciliadora com os palestinos. Por exemplo, Ahad Ha’am (Arthur Ginsberg) que, desde o fim do século XIX, criticava o tratamento infligido pelo Yishuv (a comunidade judia) aos palestinos. O professor Yehuda Magnee, diretor da Universidade Hebraica por ocasião da sua criação em 1925 e durante o período do seu mandato, era partidário de um Estado binacional no qual haveria lugar para os palestinos, igual a Martin Buber, célebre escritor e filósofo. O Partido Comunista Palestino, composto de membros árabes e judeus, era também partidário de um Estado binacional. Além disso, “sempre houve uma corrente da cultura do Yishuv que tendia a rebelar-se contra o caráter considerado doentio dos judeus europeus, e que reivindicava a volta de uma cultura semítica próxima à cultura árabe”/10. Infelizmente, essas vozes humanistas permaneceram minoritárias e não moldaram, afinal de contas, a política sionista.

Porém, talvez porque essas vozes humanistas sempre fizeram parte do sionismo, as razões religiosas para justificar a expulsão dos palestinos não eram, por si mesmas, convincentes. Assim, paralelamente aos argumentos religiosos, os dirigentes sionistas optaram por desumanizar os palestinos e a acentuar as diferenças culturais entre judeus e árabes, tudo isso com o intuito de legitimar um plano de expulsão.

A desumanização dos palestinos começou rápido e prossegue até hoje. Por exemplo, Abraham Yair, conhecido pelo pseudônimo de “Stern”, que dirigiu o grupo terrorista judeu Lehi, definia os árabes como “bestas selvagens do deserto e não um verdadeiro povo”/11. Em outro artigo declarou que “os árabes não são uma nação mas sim uma toupeira que vive nas zonas afastadas do deserto eterno. Não são mais do que assassinos”/12. Ao longo do tempo, os palestinos eram comparados a numerosos animais daninhos da arca de Noé: os escorpiões,as serpentes, as baratas, as toupeiras, etc. Este gênero de epítetos e as crenças que revelam nos permite compreender porque os indivíduos do grupo IZL ou do grupo Lehi se disfarçavam de árabes, iam aos mercados populares e explodiam bombas entre os clientes e suas famílias.

Esta desumanização não se limitou ao primeiro período. Schmail Agnoon, prêmio Nobel de literatura em 1966, diz em seu livro Antes de Hitler. escrito em 1945, que os árabes são pessoas “sem dignidade, que aceitam a humilhação, que tiram os recursos naturais dos colonos, responsáveis pela destruição da terra, nocivos, asquerosos, que roubam os judeus, que detestam a civilização, semelhantes a cachorros”/13. Paralelamente à desumanização dos palestinos, foram também acentuadas as diferenças culturais. Isso tomou duas formas. Em primeiro lugar a unidade de uma população judia muito diferente foi exageradamente ampliada, como se não houvesse existido a diáspora de 2.000 anos durante a qual os judeus viveram em toda uma série de países, falaram numerosas línguas diferentes e evoluíram em direções muito diversas. De fato, somente ao olhos do sionismo do século XIX é que os judeus poderiam ser considerados como um único povo. Em segundo lugar, as diferenças entre os judeus e seus vizinhos árabes foram grosseiramente exageradas, negando-se, sobretudo, a visão das experiências históricas dos judeus “arabófonos”/14.

O distanciamento entre as duas comunidades não se limitou ao nível retórico. A separação foi aplicada em todas as instituições, incluindo todo o sistema de educação judeu sob o mandato britânico. Em 1937, o informativo da comissão Peel, documento de tom pró sionismo, assinalava com consternação em seu capítulo sobre a educação, que a educação judia estava consagrada “à glorificação da pátria como obra levada a cabo somente pelos judeus”. Prosseguia indicando que “a idéia de compartilhar sua vida com os árabes não estava presente nunca sob nenhuma forma. Formar cidadãos, companheiros, amigos dos árabes em um Estado palestino comum, é algo que não existe (no programa escolar judeu). O sistema educativo judeu não tem a intenção de criar nenhuma compreensão entre os dois povos”/15. A distância cultural, a desumanização e a carga acentuada colocada na autodenominada “crueldade do inimigo” têm sido utilizadas para criar uma muralha para separar árabes de judeus, como também para facilitar a expulsão dos palestinos. Ao mesmo tempo, a propaganda sionista tem conseguido, por uma série de razões, apresentar o comportamento israelita, tanto do passado quanto do presente, como um ato de autodefesa. Mitos como o suposto desejo árabe de “lançar os judeus ao mar” têm sido moeda corrente/16.



Houve verdadeiramente purificação étnica em 1948?



A forma com que o terror foi praticado durante a guerra de 1948, não poderia ocorrer sem a crença de que os árabes não tinham direito algum de viver na Palestina, e que eram pessoas de menos importância ou ao menos incomensuravelmente diferentes do colono judeu. Estas idéias têm alimentado a máquina sionista de matar. Já que este uso da violência tem parecido dar certo, os sionistas acabaram por se prender na armadilha de uma conta sem fim, pois o terror colocado em marcha pelo Estado converteu-se no principal instrumento da sua busca pelo poder e hegemonia. Desejamos falar dos fatos por si mesmos: os 80% dos povoados palestinos que caíram sob o domínio do novo Estado de Israel foram completamente destruídos e seus habitantes foram obrigados a refugiar-se do outro lado da fronteira ou em outras partes da Palestina histórica/17. Esses povoados representavam 50% do conjunto dos povoados da Palestina com referência às fronteiras históricas durante o mandato inglês. Todos esses povoados foram destruídos, ainda que não houvessem sofrido nenhuma destruição notável no curso da guerra. Em muitos casos não fizeram parte nunca de atividades militares/18.

Esses povoados foram destruídos devido à necessidade desesperada de encontrar lugares e habitações para o milhão de imigrantes judeus que afluíram para Israel nos três primeiros anos que se seguiram à 2ª. Guerra. A lógica existente por detrás da decisão de destruir os povoados era a de esmagar a presença e o panorama palestino árabe, e até sua existência, e reivindicar a propriedade da terra/19, mas também, e mais importante ainda, a de impedir a volta dos refugiados aos seus lares/20. Quem acreditaria que a zona ao sul da estrada que liga Jerusalém e Jaffa até Eilat já não tenha um só povoado árabe? E na própria rota não restaram mais do que três vilas (Abou Ghoush, ‘Ein Rafa e Beit Naquba). Na grande estrada entre Jaffa e Haifa nas planícies costeiras (em torno de 100 km), que atravessa a região mais fértil da Palestina, não sobraram mais do que dois povoados (Jisr al-Zarga e Freideiss). Os camponeses, maioria da população, foram vítimas do que o sociólogo judeu norte-americano Don Peretz definiu como um processo de “descampesinização”/21, no qual perderam seu trabalho, sua renda e sua identidade camponesa sem adquirir novas atribuições não agrícolas. Durante numerosos anos, a maior parte deles permaneceu como refugiados sem emprego, vivendo na miséria e na pobreza, em um meio completamente diferente do seu/22.

Um componente importante do sociocídio é o fato de ter na ponta da mira os centros urbanos de população mesclada. Há um elemento anti-urbano que é uma característica comum das políticas israelitas, tanto do passado como do presente. As cidades palestinas são consideradas como um objetivo principal das políticas de sociocídio.

Em 1948, as comunidades pluralistas das grandes cidades como Jaffa, Haifa e Jerusalém foram os objetivos principais das autoridades militares israelitas. Não é estranho que os palestinos que vivem nas zonas urbanas tenham um destino pior do que os que vivem nos povoados. Das onze cidades palestinas que caíram nas mãos de Israel, cinco foram completamente esvaziadas de sua população e seus habitantes reduzidos ao estado de refugiados sem raízes, sem domicílio e sem dinheiro. Essas cinco cidades são: Safad, Majdal, Tiberiades, Beisan e Beer-Saba. Ademais, a parte árabe de Jerusalém oeste, o centro da intelectualidade palestina de Jerusalém, teve a mesma sorte. Outras cinco cidades foram completamente esvaziadas de sua população palestina, salvo algumas centenas ou milhares de habitantes, incluídas famílias dispersas em povoados vizinhos da periferia dessas cidades, e que foram proibidas de permanecer em suas casas. Todos foram reagrupados e amontoados em pequenas zonas de forte densidade populacional (reservas), enquanto que suas casas assim como as do que haviam “partido” eram ocupadas por judeus. Durante dias e semanas atos de vandalismo foram a regra/23. Os palestinos restantes haviam se convertido em cidadãos de terceira classe (no Estado de Israel, a segunda classe era composta por imigrantes judeus vindos do mundo árabe)/24. Essas cinco cidades são Jaffa, Haifa, Iod, Ramallah e Acre. Uma cidade permaneceu intacta: Nazaré, porque os dirigentes sionistas não queriam desgostar o Vaticano e o mundo cristão/25.

Nessas cidades, que representavam o núcleo intelectual da sociedade palestina, os israelitas destruíram, roubaram ou confiscaram a maior parte da herança cultural escrita inclusive as bibliotecas públicas, os arquivos, as máquinas impressoras, a imprensa e as editoras, o cadastro, os centros culturais, os cinemas e os teatros. A isso deve se adicionar os arquivos dos conselhos municipais, dos hospitais, das escolas, das bibliotecas privadas, os papéis de família e os diários íntimos dos intelectuais como George Antonius, “Aouni Abdel Hadi, Henri Cattan, Mustafá Mourad Eddbagh, dentre outros/26.

Além da destruição política e social de mais de 60% da sociedade palestina, a “guerra” levou a seu desmembramento em fragmentos minúsculos vivendo em meios e realidades diferentes: em países diferentes, com sistemas políticos diferentes, programas escolares diferentes e um meio econômico e social diferentes. O pior é que esta purificação étnica e cultural única em seu gênero, com toda a sua crueldade, permanece em grande parte desconhecida, salvo entre alguns pequenos grupos de especialistas. Estranhamente, nem o governo de Israel e nem seu povo (com exceção de uma pequena minoria) têm expressado algum lamento ou o menor sentimento de culpa. Ao contrário, como meio de esconder ou negar o que havia ocorrido, uma gigantesca máquina acadêmica e política tem sido posta em movimento, a história reescrita. Os mitos israelitas, tanto os do passado como os do presente, servem para tentar evitar que os israelitas tenham que olhar de frente as injustiças feitas aos palestinos.

Certos defensores incondicionais dizem que os palestinos se negaram a apoiar o plano de divisão da ONU em novembro de 1947, e desencadearam a guerra. Assim, segundo o argumento de que os palestinos são os que iniciaram a guerra, eles são responsáveis por tudo de mau que lhes aconteceu, incluindo os massacres que aconteceram durante a guerra. O mesmo tipo de argumento tem sido utilizado por trás do fracasso das negociações de Camp David em julho de 2000. Os israelitas repetem o mito de que têm “movido todas as pedras para alcançar a paz com os palestinos, que não a queriam”.

O fracasso das negociações desencadearam uma ofensiva, em grande escala, contra todos os aspectos da vida palestina. Para dizer as coisas com crueza, o argumento é: os palestinos “o tem buscado”/27. Outros apologistas intentam explicar e justificar implicitamente cada massacre como uma medida de represálias contra uma má ação palestina. Por exemplo, Morris descreve as matanças de Eilaboun e de Wara al Saúda como reposta pela decapitação de dois soldados israelitas. Considera também que o massacre de Madj al Krum foi uma conseqüência da mentira dos aldeões que não haviam entregue todas as suas armas, e que os de Jish e de Safsaf resultavam de sua resistência militar. Para dizer as coisas cruamente, é a justificativa para “eles o mereceram”.

Segundo uma terceira alegação, os palestinos são também assassinos. Israel teve 6.000 vítimas durante a guerra, o que representa 1% de sua população. Dito cruamente, o argumento é: “eles também fizeram”/28. Por último, certos apologistas recorreram ao argumento segundo o qual os judeus, por causa do Holocausto, têm o direito de usar todos os meios possíveis para defender seus interesses. Esta posição sempre está acompanhada por esta afirmação: comparado com o Holocausto, a expulsão dos palestinos seria um assunto minúsculo e insignificante. É o argumento da “necessidade” e do “em seguida?”/29.

Não desejo abordar a polêmica a propósito da guerra, mas publiquei recentemente um estudo em que rechaço a idéia de que foram os palestinos que começaram a guerra/30. Ademais, mesmo que tivessem desencadeado a guerra, o ato não justificaria verdadeiramente os crimes de guerra contra civis que se haviam rendido. Queria insistir nessa idéia dizendo que a maior parte dos massacres israelitas ocorreram quando as forças árabes não representavam já nenhuma ameaça. Invocar a falácia israelita de uma “luta pela sobrevivência” é inconveniente em tais casos. É ridículo pretender que a força militar mais poderosa, a melhor equipada e a mais disciplinada do Oriente Médio tenha sido levada ao limite pelo desejo dos camponeses palestinos de se agarrar a seus povoados e suas oliveiras. É possível comparar a culpa eventual dos pobres camponeses palestinos a culpa dos nazistas?

O terceiro argumento, “eles também fizeram”, tem algum fundamento. Os palestinos também cometeram atrocidades. Roubaram cada vez que foi possível Também mutilaram combatentes judeus, mais é preciso assinalar que as matanças cometidas pelos palestinos eram muito diferentes dos massacres israelitas, por toda uma série de razões. Estas matanças (palestinas) não integravam uma estratégia agressiva de anexação ou de expulsão; não eram cometidas por forças militares organizadas; eram ações espontâneas da multidão; e enfim, em relação ao número de massacres israelitas, eram acontecimentos raros. Estas explicações não as justificam, porém põem em questão a tentativa de colocar as matanças israelitas e as palestinas em pé de igualdade. Esta questão continua atual hoje em dia. Por exemplo, o problema dos atentados suicidas que é publicamente e vigorosamente condenado. Sugerir que essas ações de uma minoria, no seio de uma população sem Estado, que vive sob ocupação militar, podem ser julgadas no mesmo nível que a colocada em movimento por uma política declarada de opressão, pelas forças armadas altamente militarizadas da potência ocupante, é algo absurdo. Além disso, para diferenciar os atentados suicidas da segunda Intifada, os massacres israelitas de 1948 não nasceram do desespero, do exílio e da espoliação, como os palestinos; ao contrário, os israelitas foram os instrumentos de construção de uma nação. Alguns desses massacres foram praticados por pessoas que, de acordo com os critérios de hoje, podem ser definidos como zelotes de direita. Porém outros massacres foram cometidos por pessoas que, sobre algumas questões em debate, podem ser identificadas como liberais.





* Saleh Abdel Jawad é professor associado do departamento de História e de Ciência Política da Universidade de Birzeit.




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Original Message -----
From: Imprensa zaP!

Hoje, senti saudades!®


Elizabeth Misciasci


Hoje, senti saudades!

Saudades de um passado

tão distante e tão presente...

Saudades de um tempo

em que nada sei e tudo fui.

Saudades de dias

que sob aplausos me curvei e,

entre gritos brilhei!

Hoje, senti saudades!

Saudades dos holofotes

dos palcos, do violão...

Saudades de onde andei

das músicas que em coro cantei,

Saudades dos amigos

que não distantes... Deixei!

Hoje, senti saudades!

Saudades de um tempo

que nenhum gigante se fez pequeno!

Saudades de olhares

Que deslumbrados brilhavam,

Saudades das histórias que

ainda são sonhos...

Pra quem sonha!

Hoje, senti saudades...

Elizabeth Misciasci - Cônsul - Penha Sp/Sp - Poetas Del Mundo

http://www.eunanet.net/beth/index.php
http://www.jornalista.eunanet.net

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----- Original Message -----
From: olhos

Novo Ano... Novos sonhos...
Marilda Diorio (OlhosDe£in¢e)



Brasil berço da esperança,
dos sonhos, do pulsar alegre
dos corações brasileiros.
À zero hora de 2009,
grupos de familiares, de amigos
e de desconhecidos estarão
munidos de sorrisos, distribuindo
abraços apertados comemorando
o iniciar de uma nova estrada
ou mesmo a continuidade
do que se viveu na trilha do bem.

Veremos também, pessoas solitárias
agarrando-se à esperança
na construção de novos sonhos...


Hoje, não importa que chova,
que o calor chegue ao extremo,
que as dívidas estejam para explodir,
que o patrão pediu concordata e o emprego se foi...
Não importa que o casal separou,
que o amor calejou o coração,
que a vida está difícil,
nada importa, nada importa!

O brasileiro é o sobrevivente da vida,
que abraça a esperança à espera da
carruagem dos sonhos enfeitada de luzes,
diante de muitos olhares
que procuram pelas estrelas,
que seguram a taça que se eleva
para brindar um novo amigo ou
um novo amor, quem sabe?

Somos um povo festeiro,
crentes no amanhã,
mesmo sabendo que
os 365 dias que virão
são enigmas a desvendar...

O "novo" é o desafio para a conquista!


De coração e de alma em festa
desejo à você:

MUITO SUCESSO, PAZ E AMOR!

FELIZ ANO NOVO!

Com carinho muito especial,
desta amiga que ama a vida
e agradece a Deus pelos dias vividos.


Marilda Diorio (OlhosDe£in¢e)

Curitiba, 31 de dezembro, 2008,
às 16h15min.

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----- Original Message -----
From: Eduardo Gusmão de Castro


Aos meus amigos



Primeiro de janeiro de 2009, data importante para mim em particular, uma vez que iniciarei, a enviar aos meus amigos, homeopaticamente, um trabalho que iniciei em 29.04.08 e, somente agora começo a endereçar-lhes.



Trata-se da formatação em pps de "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", de Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail (Francês – Pedagogo – Escritor), em sua totalidade.



"Estruturado em quatro partes e contendo 1.019 perguntas formuladas pelo Codificador, aborda os ensinamentos espíritas, de uma forma lógica e racional, sob os aspectos científico, filosófico e religioso.



Independentemente de crença ou convicção religiosa, a leitura de O Livro dos Espíritos será de imenso valor para todos, porque trata de Deus, da imortalidade da alma, da natureza dos Espíritos, de suas relações com os homens, das leis morais, da vida presente, da vida futura e do porvir da Humanidade, assuntos de interesse geral e de grande atualidade."



A seqüência do livro é a seguinte:



a) Introdução.

b) Prolegômenos.

c) Corpo do livro: perguntas e respostas.

d) Conclusão.



Estaremos juntos neste trabalho por pelo menos oito ou nove meses.



Além da distribuição para a sua lista de amigos, sugiro ir fazendo o backup para dispor, ao final, da obra completa.



Conto com a companhia de todos e que Deus nos ilumine.



Um abraço



Eduardo Gusmão de Castro

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Original Message -----
From: Manoel Americo de Carvalhor Pita
FELIZ NATAL E ANO NOVO PARA OS ALUCINADOS POR POESIA



"Há duas formas para viver um novo ano. Uma é acreditar que não existe milagre... e a

outra é acreditar que todas as coisas são um milagre". Marcelo Toni



Meus queridos amigos, poetas da SPVA e AEPP, RECEBAM A MENSAGEM EM ANEXO, E

PASSEM O PRÓXIMO ANO DE 2009 MUITO FELIZES E AMANDO MUITO O PRÓXIMO DA

FORMA COMO CRISTO MANDOU. DEDICO-LHES ESTA SINGELA DÉCIMA:



Nesta data de beleza

Venho rogar ao Bom Deus

Que Ele dissipe os seus

Sentimentos de tristeza

Intensifique a pureza

Nos corações sem maldade

Para toda a humanidade

Vos peço, Deus, neste dia

Paz, amor, harmonia,

Saúde e Felicidade.


São os desejos de Américo Pita e família.





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----- Original Message -----
From: "Heraldo Tadeu de Moraes Cambará"
Subject: CONVITE



Primeiramente gostaria de informar que seu endereço eletrônico nos foi


fornecido pelo confrade Benedito C. G. Lima, Prisidente da Academia de


Literatura de Estudos de Corumbá.

O Lions Clube de Corumbá em parceria com a Prefeitura Municipal de


Corumbá, esta promovendo o III JOGOS FLORAIS DE CORUMBÁ, que é um


concurso de trovas.

Informo que O Lions Clube de Corumbá, através do seu site no endereço


www.lionscorumba.com.br, tem disponibilizado a organização, a


programação e o andamento para realização do Evento e para o qual temos


a satisfação de convidá-lo a participar e solicitar que o prezado


confrade divulgue o Evento a outros simpatizantes das trovas e poesias.

Na esperança de podermos contar com vossa valorosa participação e


coloboração, apresentamos nossos protesto de estima e consideração


Lions Clube de Corumbá


III Jogos Florais de Corumbá


Heraldo Tadeu de Moraes Cambará


Membro da Comissão Organizadora


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----- Original Message -----
From: Emilia Gallego
Congreso Internacional Lectura 2009: para leer el XXI (Primer Aviso)



Estimad@ coleg@:

Nos complace restablecer nuestro intercambio e informarte que ya se encuentra a tu disposición el Primer Aviso del Congreso Internacional Lectura 2009: Para Leer el XXI Se ha de conocer las fuerzas del mundo para ponerlas a trabajar (Ciudad de La Habana , Cuba, del 26 al 31 de octubre), en nuestro sitio habitual www.lectura2009.org/congreso



La ocasión es muy propicia para desearnos que la buena salud, el mejor ánimo y las mayores energías no nos abandonen nunca, y que la llegada del nuevo año nos sorprenda construyendo juntos una paz tangible, duradera y cierta, deber y derecho de todos y garantía de preservación de lo más noble de la Condición Humana y de la existencia misma de nuestra Casa Planetaria.



De todo corazón, un fraternal, azul y cálido abrazo,



Emilia Gallego Alfonso

Presidenta

Comité Organizador



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----- Original Message -----
From: "Conexão Maringá"
Conexão Maringá


Atualização da nossa Conexão Maringá.

www.conexaomaringa.com



Feliz 2009!



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----- Original Message -----
From: Edson Rossatto









Olá, tudo bem?

Estamos recebendo contos sobre o fim do mundo para uma antologia a ser lançada em julho de 2009. Seu título: DIAS CONTADOS - CONTOS SOBRE O FIM DO MUNDO. Qualquer pessoa pode escrever e enviar uma história com pretensão de publicá-la em nosso livro.

Em anexo, segue a capa. Para visualizá-la em tamanho maior, clique em http://www.andross.com.br/baixar/diascontados_capa.jpg

Para participar da comunidade do livro no orkut, clique em http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=52247144

Para maiores informações, acesse www.andross.com.br e leia o regulamento de envio de obras.



Abraços!

--
ANDROSS EDITORA
EDSON ROSSATTO
11 2943-7687
11 8217-6191
edson@andross.com.br
MSN: edsonrossatto@hotmail.com
Skype: Andross
www.andross.com.br
http://edsonrossatto.blogspot.com/


1) Assista ao trailer do curta-metragem CARTAS A UM IRMÃO, baseado em um conto homônimo de minha autoria no blog http://edsonrossatto.blogspot.com/

2) Adquira a HQ HISTÓRIA DO BRASIL EM QUADRINHOS, cujo roteiro e pesquisa histórica foram feitos por mim, no blog http://edsonrossatto.blogspot.com/





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Inove em 2009...



Delasnieve Daspet





Passou o Natal.

Lamento que já esteja findo

Os gestos de carinho e de ternura...

Bens que deveriam permanecer.



De novo

Nosso olhar se embrutece,

Nossos braços já não abraçam,

E nossos lábios já não sorriem!





E, eis que desperta um novo ano,

Gerando mais 365 dias e algumas horas,

Mas em nosso semblante e em nossos atos,

Já não brilha a luz da solidariedade...





Por quê, se temos tanto a doar e agradecer?!

Temos a vida,

O trabalho,

A amizade,

As boas obras,

O benefício do perdão,

Os sorrisos,

Os sonhos realizados,

Esperanças concretizadas!



Agradecer o testemunho fiel

Do amor constante e duradouro

Na saúde e na doença,

Na alegria e no sofrimento,

Nas angústias e realizações.



Inove em 2009

Cultivando valores e

Doando aos semelhantes o melhor.

DD_29-12-08-Campo Grande-MS

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