Esse é o sítio arqueológico da Missão dos Jesuítas de São Miguel Arcanjo na localidade de Extremoz no Rio Grande do Norte.
Aqui, os potiguaras se reunião também em comunidade num território que ia até as Alagoas compreendendo todo o litoral.
Seu último chefe guerreiro foi o indígena Poti. Esse foi alfabetizado nas missões e batizado com o nome português de Antônio Felipe Camarão. Casou-se com a indígena batizada Clara Felipe Camarão, heroína brasileira, ambos lutaram ao lado dos portugueses contra os holandeses.
Os jesuítas realizaram aqui em Extremoz um trabalho de catequese semelhante ao da Missão Jesuitica de São Miguel Arcanjo no Rio Grande do Sul e Paraguai com os indígenas guarani. Porém a destruição e esquecimento da missão em solo potiguar foi devastadora pela Coroa e depois pelo Marques de Pombal. Além da cultura de segregação dos nativos por essas políticas colonialistas que permaneceram enraizadas nas futuras gerações. Hoje, o Brasil tenta valorizar todas as etnias edificadoras de seu povo. Mas ainda tem que se fazer muito. Inclusive o resgate do sítio arqueológico das Ruínas da Missão de São Miguel em Extremoz, que já se encontra em andamento e pode ser visitado pelos potiguares e turistas do Brasil e estrangeiros.
A Arquidiocese de Natal também se encontra empenhada nesse resgate e preservação dessa importante história do município, estado e Brasil.
Convido-o a visitar e conhecer as Ruínas da Missão de São Miguel Arcanjo em Extremoz por trás da Estação Ferroviária e quase a beira da enorme lagoa. Muito belo e emocionante!
Jania Souza
Poeta, escritora, artista plástica
Autora de Pioneiras e outros títulos
Sócia-fundadora SPVARN e participante em outras entidades literárias e culturais no RN, Brasil e mundo
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