Solitário
O farol vela o tempo
Olha lá adiante
Onde o horizonte se curva
Em sua eterna reverência
À mão firme que o moldou
Espera em despedida a volta
Incerta dos que partiram
Teima em buscar a tênue fagulha
De um olho a cruzar a imensidão
Ressurgido das águas do oceano
Há motivo de graça a felicitar
Com ardor a saudade imortal
De bruscos no peito da sentinela
Range o lamento da desesperança
No choro da porta sacudida ao vento
São mães de joelhos em oração...
Esperam misericórdia para seus filhos.
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