Intelectual de grandes atitudes e realizações na Literatura Brasileira. Exemplo de mulher de coragem e valor. Nosso aplauso.
“Lembranças de Natal”
(Lêda Marinho Varela)
Natal, cidade romântica
Nasceu mar, dunas e flores,
Águas que marulham cânticos,
Refletem cores e odores.
Natal dos tempos dourados
E dos saudosos boleros,
Danças com rostos colados
Nas matinês do Aero.
Meu primeiro namorado
Na pracinha Pio Décimo,
E uma lembrança guardada
Em um lugar de grande mérito.
Foi o espaço escolhido
Pra sonhar e conversar.
Era um amor de brincar.
É uma doçura lembrar
A minha Natal de outrora,
É o meu eterno berço,
Colo rico onde cresci,
Aqui eu me descobri.
Cidade de vida plena
De braços muito serenos
Que sabem me aninhar,
É todo sonho e alegria,
Segredo de poesia,
Lugar certo pra sonhar.
“Aflição”
(Lêda Marinho Varela)
De repente o tempo
Se fez em baque: uma tragédia.
Nuvens misteriosas
Se afundaram em sombras
E atingiram o mundo
Com um inimigo invisível
Jorrando medo, dores, tristezas,
Aflições e angústia
Destruindo sonhos e dizimando vidas.
Ó Deus de amor,
Salvador do mundo,
Desaba uma chuva de bênçãos sobre a terra,
Envolve-nos com o seu manto
e nos devolve a paz nos nossos corações.
"A Poesia”
(Lêda Marinho Varela)
A poesia é algo mágico,
É calor em pleno ártico,
É imaginação, criação.
É verdade inatingível
De uma beleza incrível,
Um mundo de ilusão.
A poesia é uma crença,
Uma doença de nascença,
Sem remédio e sem cura,
Acompanha a minha vida
E quando me sinto caída
É ela quem me procura.
É um temporal de emoções,
Que me eleva ao universo
E entre astros e monções
Me inspira a fazer meus versos.
Indefinível é a poesia,
É mistério e fantasia,
Faz do meu pranto, canção,
E me acalma o coração.
Convivo com utopias,
Celebro minhas manias,
Meus pés não tocam o chão,
Vivo solta pelo céu,
Como uma folha ao léu.
Estou sempre a voar,
Nas asas dessa magia,
Que se chama POESIA,
Procurando o meu lugar.
Lêda Marinho Varela da
Costa é escritora, poeta, ensaísta, pesquisadora e preside a Coordenadoria do
RN da AJEB, é natalense e libriana. Filha de Rubens Brandão de Paiva e Lourdes
Marinho de Paiva. Graduada em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, com habilitação em Latim, Português, Francês, Italiano,
Espanhol e respectivas literaturas. Curso de inglês pela Sociedade Cultural
Brasil – Estados Unidos. Exerceu a função de professora de língua portuguesa,
latina e inglesa; de Secretária Executiva da Prefeitura Municipal de Taipu – RN
e de Analista Judiciária no Tribunal Regional do Trabalho da 13ª. Região e da
21ª. Região, por onde se aposentou. É membro da Academia Feminina de Letras do
RN, da Academia Cearamirinense de Letras e Artes do RN, do Instituto Histórico
e Geográfico do RN, da União Brasileira de Escritores do RN e Presidente da
Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, Coordenadoria do Rio Grande do
Norte. Dedicou-se à arte de escrever, desde a adolescência, mas a sua
trajetória pela cultura se deu com a publicação de suas crônicas, durante
quatro anos, na Tribuna do Norte, jornal de maior circulação do Estado. Isto
deu ensejo à edição dos seus livros: Vida e Memória – crônicas; Conflitos
da Terceira Idade – reflexões; Intimidade – poesias; Canto de
Saudade – crônicas; Elogio a Zila Mamede – trabalho de pesquisa; Poesias
do Tempo – poesias; Estação Poética – poesias; Natal – No
Compasso do Tempo – crônicas; Hora Íntima – poesias; Um Mergulho
no Passado – crônicas e participação na Antologia da AJEB – RN e em
outras nacionais. Na 1ª. Bienal Nacional do Livro de Natal, foi expositora e
apresentou comunicação do painel – Zila Mamede – 50 anos de poesia, no salão de
ideias do referido evento. Por duas vezes foi homenageada pela Câmara Municipal
de Natal com o lançamento dos livros Intimidade e Poesias do Tempo. Através da
Escola Estadual Berilo Wanderley, recebeu da Secretaria de Educação do Rio Grande
do Norte um significativo troféu pela sua participação na cultura do Estado.
Também foi tema de estudos do curso de Letras da Universidade Potiguar sobre
Literatura Norte-Rio-Grandense.
(Lêda Marinho Varela)
Natal, cidade romântica
Nasceu mar, dunas e flores,
Águas que marulham cânticos,
Refletem cores e odores.
Natal dos tempos dourados
E dos saudosos boleros,
Danças com rostos colados
Nas matinês do Aero.
Meu primeiro namorado
Na pracinha Pio Décimo,
E uma lembrança guardada
Em um lugar de grande mérito.
Foi o espaço escolhido
Pra sonhar e conversar.
Era um amor de brincar.
É uma doçura lembrar
A minha Natal de outrora,
É o meu eterno berço,
Colo rico onde cresci,
Aqui eu me descobri.
Cidade de vida plena
De braços muito serenos
Que sabem me aninhar,
É todo sonho e alegria,
Segredo de poesia,
Lugar certo pra sonhar.
“Aflição”
(Lêda Marinho Varela)
De repente o tempo
Se fez em baque: uma tragédia.
Nuvens misteriosas
Se afundaram em sombras
E atingiram o mundo
Com um inimigo invisível
Jorrando medo, dores, tristezas,
Aflições e angústia
Destruindo sonhos e dizimando vidas.
Ó Deus de amor,
Salvador do mundo,
Desaba uma chuva de bênçãos sobre a terra,
Envolve-nos com o seu manto
e nos devolve a paz nos nossos corações.
"A Poesia”
(Lêda Marinho Varela)
A poesia é algo mágico,
É calor em pleno ártico,
É imaginação, criação.
É verdade inatingível
De uma beleza incrível,
Um mundo de ilusão.
A poesia é uma crença,
Uma doença de nascença,
Sem remédio e sem cura,
Acompanha a minha vida
E quando me sinto caída
É ela quem me procura.
É um temporal de emoções,
Que me eleva ao universo
E entre astros e monções
Me inspira a fazer meus versos.
Indefinível é a poesia,
É mistério e fantasia,
Faz do meu pranto, canção,
E me acalma o coração.
Convivo com utopias,
Celebro minhas manias,
Meus pés não tocam o chão,
Vivo solta pelo céu,
Como uma folha ao léu.
Estou sempre a voar,
Nas asas dessa magia,
Que se chama POESIA,
Procurando o meu lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário