A renomada pesquisadora e escritora Conceição Flores, docente do curso de Letras da UnP, junto com
os bolsistas do PET (Programa de Educação Tutorial) da Universidade Potiguar,
realizaram durante três anos uma
pesquisa , marco da valorização dos literatos do RN. O fruto desse trabalho é
este precioso livro “Dicionário de Escritores Norte-rio-grandenses: de Nísia
Floresta à contemporaneidade”, publicação da EDUnP – Editora da UnP, que foi
lançado com sucesso terça-feira (21),
às 17h, na Academia Norte-rio-grandense de Letras.
O Dicionário traz um levantamento dos autores do
Estado, que nasceram e viveram na região, ou que são de outros lugares, mas que
contribuíram para o cenário cultural do RN. A relação desses profissionais da
escrita não se limitou a nomes tradicionais, e foi além, resgatando aqueles que
participaram da vida literária norte-rio-grandense através de textos publicados
em jornais e revistas.
O livro nasceu da aprovação pelo MEC do PET
Literatura no Rio Grande do Norte, coordenado pela Professora Conceição Flores
na Universidade Potiguar, integrante da Rede Laureate.
O PET reúne
estudantes bolsistas de graduação em Letras, que pesquisam sobre a literatura
do Estado, com objetivo de fazer um levantamento de obras e autores do RN. A
ideia do projeto surgiu após ser observada a ausência de um trabalho de
pesquisa com esse conteúdo específico. E após três anos a pesquisa vira livro,
através da Editora Universidade Potiguar – EdUnP.
Contando com o auxílio de alguns incentivadores e
profissionais do ramo, Conceição Flores e alunos do PET puderam ter acesso a
acervos particulares e a várias bibliotecas públicas e privadas. O trabalho foi
iniciado pelas obras de Assis Brasil, Constância Lima Duarte e Diva Cunha,
Manoel Onofre Júnior, Rômulo Wanderley, Tarcísio Gurgel, bem como pela
publicação “400 nomes de Natal”, coordenada por Rejane Cardoso. O dicionário
inclui nomes já amplamente divulgados, como Luís da Câmara Cascudo e Nísia
Floresta, mas lembra daqueles ainda pouco reconhecidos por parte da população,
como o cronista Guilherme Henrique Cavalcante, de 19 anos, que desde os 16 anos
de idade escreve crônicas em jornais, e que neste ano publicou a seu primeiro
trabalho: “A imagem do cão”.Com uma produção vasta que conta com mais de 500
nomes, para Conceição Flores, o Dicionário “vem ocupar uma lacuna e cumprirá o
seu papel como porta de entrada para informações sobre os escritores
potiguares”.
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