Tem COCO na Vila
Do asterísmo de versos estrelados no infinito
O ocaso espreita tarde abrir o riso dos sonhos;
No matiz dos ninhos, flores nos ramos bisonhos
No matiz dos ninhos, flores nos ramos bisonhos
Alegres, tangem o dia esmaecido sem conflito...
Mãos que sovam tambores de toco sem gronhos
Pros galhos mortos o fogo acender. E o arder aflito
Agita a pele que se estica na madeira, e nesse rito
O Mestre Severeino , cantiga ao tempos antanhos,
Folhas valsam nos cajueiros e a gameleira dança,
Como pés mulatos e moleques das crianças vizinhas
O terreiro lembra roça na aldeia que não escancha;
Ao ritmo do Coco! É como dançar as pastorinhas
No período lidado que o tempo já não desmancha
Tem Coco na Vila é festa, como colheita nas vinhas!
Deth Haak" A Poetisa dos Ventos"
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