Sepultando Sonhos
E ilusões esparramadas
Pelo Vento que sopra,
Galhos nus na noite cinzenta
Entoam à melodia da dor
Ao dia que veste mortalha
E devaneios desfeitos no amanhecer.
Orvalham as folhas ressequidas
Do outono, a derramar angústia
No solo da primavera
Ceifando flores nas cercas do verão.
Pra rua de um nada sem curva;
Tarimba os pés na trilha
Das horas passadas em desvelos
Por entre a sebe do desprezo
Pendurar o manto rasgado
No infinito do ver;
Lágrimas que valsam sentidas
O baile da saudade...
Despem a mascara da agonia
No salão dos enganos;
Amargando a cal uma nota só
Sepultando os sonhos...
Deth Haak
A Poetisa dos Ventos
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do-RN
Cônsul Poeta Del Mundo RN
Embaixadora Universal da Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário