Há rosas e botões no Afeganistão
Jania Souza, Natal, RN, Brasil
Ao esbarrar na violência humana
Quando o poder de ter e de ser
Sobre o outro
Põem uma venda nos olhos da sanidade
E faz o homem perverso
Desprovido do Deus amor, piedade
Atropelar
Esmagar
Trucidar
Seu semelhante
Sangue do seu sangue
Pois todos são irmãos
Não há como ser indiferente
As rosas e seus botões
Despetalados... despedaçados
Fios a fios
Nas ruas, vilarejos
Aldeias, avenidas
Do sofrido Afeganistão
As mulheres não podem ser
Outra vez banidas
De participar da sociedade civil
Pela brutalidade do macho
De mente senil
As crianças e mulheres
Do Afeganistão
Imploram socorro
A todas as nações
Para defender suas vidas
Seus direitos a fala
E à locomoção
Frente à tirania
Da mão do Taliban
Que todos os homens
Deem-se as mãos
E entoem uma canção
Paz é a verdadeira e única razão
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