terça-feira, 7 de setembro de 2021

POEMA SEM PALAVRAS


Jania Souza


Em nosso solo varonil

há caudaloso rio

inundando o vazio

são lágrimas de saudade

em adeus aos que partiram

tantos tantos tantos...

vitimados pela sanha de um vírus


a terra geme ressequida

e nega-se à semeadura

estéril permanece

aguarda novo dia... 






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