Jania Souza
Acordei
Na madrugada
Despida de sonhos
Enrosquei-me nas teias
Nascentes
Trançadas pela lua
Fulgurante nos silvos noturnos
Tão bela!
Arrancava suspiros
Aos navegadores da insônia
Noiva ataviada
Ofegava no líquido doce
Da Primavera desabrochante
Ah! Enfim é Primavera
Com seus cheiros diversos
Cores felizes, acalento do peito
Abrigo dos sonhos e de quentes paixões
São Flores nos céus e na Terra
Cantiga de ninar, abraços ternos
Olhos bem abertos para sentir
A alma correr no corpo do rio
Sem barragens a impedir.
Enfim, é Primavera!
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