DO COTIDIANO EU FAÇO CRÔNICAS – II
Paulo Lyra, pianista inesquecível
Eduardo Gosson (*)
O personagem que vamos enfocar nesta crônica é o pianista Paulo Lyra que viveu entre nós no século passado, tendo colecionado estórias fantásticas. Paulo Lyra era pequeno, cabeça totalmente raspada, parecia um queijo do reino, espirituoso, irmão de Vicentina Lyra, que morava na AV. Rio Branco, vizinho ao órgão de classe dos professores – Associação de Professores do Rio Grande do Norte (APRN), hoje poderoso SINTE.
Paulo Lyra começou sua vida trabalhando nos Correios, no estado do Rio de Janeiro, onde foi colega de repartição de Juscelino Kubischek, até então simples mortal. Certa vez ao sair do trabalho, uma mulher lhe fez uma proposta inusitada:
--Paulo, vamos nos suicidar?
--Sim, pois não!
Subiram no 12º andar de um edifício comercial no centro do Rio de Janeiro. Lá chegando, Paulo saiu-se com essa:
--querida, eu ainda não jantei e aqui é muito alto. Deixa eu ir buscar comida para morrer com dignidade, decentemente pulando do 4º andar.
Moral da estória:
Moral da estória:
-Nunca mais eu voltei lá e nem ela suicidou-se!
(*) é poeta.O resto é disfarce. Presidiu a UBE de 2008-2013.
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