FLOR DE MANDACARU
(Jania Souza)
dançava sob as estrelas
vestida de alegria e tristeza
meu anjo sussurrava-me
românticas modinhas de amor
em seus braços dourados
abraçava notas musicais
e o céu encantava-se
com a doçura do luar
sem sentir a dor
que vem com a saudade
e das entranhas da noite
envolveu-me o manto
do perfume mais embriagador
jamais sentido por meu olfato
não lembrava os clássicos chiques
das maisons de Paris
não exalava sofisticação do Chanel No. 5
nem a doçura sutil do cobiçado J'Adore
era uma fragrancia na brisa fresca da noite
envolta em misterio de amor inconfessavel
e brotava no ar com tentáculos apaixonados
saltitante em meu devaneio
busquei encontrar a razão do encanto
esquadrinhei com o olhar todos os cantos e recantos
de repente deparei-me com a beleza exultante:
de um muro bem adiante brotava de um mandacaru
a mais formosa e perfumada de todas as flores
vestia-se de branco cetim e jogava-se sem pudor
sobre afiados espinhos dos braços do seu amor
seu êxtase foi fatal em plena noite de núpcias
desfolhou-se totalmente na sepultura do amor
ficou-me apenas a lembrança da efemeridade
do magnífico perfume que há na hora do acasalamento
da flor do mandacaru
restou apenas a triste e doce saudade
por uma breve vida com eco na minha...
rápida partida sem adeus, sem qualquer palavra
sem abraço, sem choro, sem nenhuma despedida.
FOTOS: GENTILEZA DO BLOG DA POETISA DA CAATINGA, FÁTIMA ALVES
http://vozespoeticasdacaatinga.blogspot.com.br/2012/11/cheiro-de-saudade-fatima-alves-poetisa.html?showComment=1353023824962
(Jania Souza)
dançava sob as estrelas
vestida de alegria e tristeza
meu anjo sussurrava-me
românticas modinhas de amor
em seus braços dourados
abraçava notas musicais
e o céu encantava-se
com a doçura do luar
sem sentir a dor
que vem com a saudade
e das entranhas da noite
envolveu-me o manto
do perfume mais embriagador
jamais sentido por meu olfato
não lembrava os clássicos chiques
das maisons de Paris
não exalava sofisticação do Chanel No. 5
nem a doçura sutil do cobiçado J'Adore
era uma fragrancia na brisa fresca da noite
envolta em misterio de amor inconfessavel
e brotava no ar com tentáculos apaixonados
saltitante em meu devaneio
busquei encontrar a razão do encanto
esquadrinhei com o olhar todos os cantos e recantos
de repente deparei-me com a beleza exultante:
de um muro bem adiante brotava de um mandacaru
a mais formosa e perfumada de todas as flores
vestia-se de branco cetim e jogava-se sem pudor
sobre afiados espinhos dos braços do seu amor
seu êxtase foi fatal em plena noite de núpcias
desfolhou-se totalmente na sepultura do amor
ficou-me apenas a lembrança da efemeridade
do magnífico perfume que há na hora do acasalamento
da flor do mandacaru
restou apenas a triste e doce saudade
por uma breve vida com eco na minha...
rápida partida sem adeus, sem qualquer palavra
sem abraço, sem choro, sem nenhuma despedida.
FOTOS: GENTILEZA DO BLOG DA POETISA DA CAATINGA, FÁTIMA ALVES
http://vozespoeticasdacaatinga.blogspot.com.br/2012/11/cheiro-de-saudade-fatima-alves-poetisa.html?showComment=1353023824962
Um comentário:
Vengo del blog de Revista Biografia de sociedadedospoetasamigos, y me ha encantado tu Rincón; por lo cual, si no te importa, me gustaría ser Seguidor de tan bello Espacio, lleno de Sensaciones y Fantasías.
Un abrazo.
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